Thursday, 21 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Lucro incessante

Nelson, seu artigo é de uma coerência absurda. Há tempo percebo o engessamento cultural que espelha a televisão brasileira. Busca-se o lucro incessante com receitas há muito batidas. Existe a cultura do belo em detrimento do conteúdo, facilmente identificável na maioria dos programas da TV aberta. Algumas coisas são um pouco diferentes nos canais pagos, mas restritos por causa dos preços abusivos e falta de investimentos na expansão da rede.

Clecio Alberto, designer gráfico, Curitiba

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Para que serve o aparelho de TV – Nelson Hoineff



Dor de ouvido

É impressionante o nível da ignorância dos neocoleguinhas da chamada imprensa televisiva. É um tal de ‘até agora, já foram’, ‘ a polícia está tentando procurar’, ‘ao invés de ir para São Paulo, foi para o Rio’ e assim por diante. Mas, o que me fez perder a paciência, e escrever para o Observatório, foi o que acabei de ouvir na Rede TV!: ‘Duas pessoas foram presas por usar fardas da PM para assaltar’. Quer dizer, então, que se estivessem usando outro tipo de roupa, poderiam assaltar à vontade? Essa turma, além de não conhecer o vernáculo, não sabe raciocinar!

Cacalo Kfouri, jornalista, São Paulo



Na contramão

Deu mais raiva ainda a censura a determinados temas, sobre os quais perguntas não poderiam ser formuladas. Jornalistas barrados e vetados por candidatos, sob a chancela da Band. Um jornalista do JB protestou no ar e Carlos Nascimento só faltou cobrir o rosto de tanto constrangimento. Um vexame. Democracia na contramão.

Luiz Antonio de Sousa da Silveira, engenheiro, Rio de Janeiro

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Debate na Band, um blefe – Gibran Lachowski



Para a Hickmann posar

Há aquela Lei de Murphy: ‘O que pode dar errado com certeza dará!’ Pois é. Quando pensamos que algo de bom vem por aí, alguém enfia uma faca no nosso peito e coloca um estranho no ninho, como Ana Hickmann no telejornal da Rede Record. Sem vergonha nenhuma, a Record tasca Ana Hickmann – que só tem preparo para poses – informando ao povo brasileiro sobre moda. Não sei por que cargas d’água esse fato me lembrou a reportagem de Ana Paula Padrão no Iraque, comentada aqui no OI. Melhor que a goteira de sangue de Cidade Alerta e Cia.? Com toda a certeza. Mas seria bom unir maior respeito pelos profissionais da área. Senão pensaremos que o clérigo da Record renegou seus princípios.

Ibrahim Matheus Cruz, estudante de Jornalismo, São Paulo

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Tudo para dar certo. Menos o visual – Fábio Davidson



Compartilho do sonho

Concordo plenamente com o mineiro Mêndel Marques Vilaça quanto ao bairrismo desmedido das emissoras de TV. Principalmente o que ocorre nos programas esportivos, em que só se fala dos clubes paulistas ou do que entendem por ‘grandes clubes’. No nosso caso, Caxias do Sul, uma cidade com população de mais ou menos 500 mil habitantes, mas com potencial econômico muito forte, um clube na primeira divisão e outro na segunda são discriminados pela imprensa nacional e também regional, que só dá destaque aos clubes da capital. Compartilho do sonho do Mêndel de um dia as emissoras serem regionais, mas regionais mesmo…

Paulo Roberto Andrade, contador, Caxias do Sul, RS

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Bairrismo insuportável – Canal do Leitor [rolar a página]



Dica sobre audiência

Olá, amigos do Observatório. Vocês já viram que o Instituto Datanexus está divulgando gratuitamente a audiência de TV em tempo real na Região Metropolitana de São Paulo? Entrem em (www.datanexus.com.br/).

Marco Antonio Rodrigues Pires, geógrafo, São Paulo