Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

O elo ‘achado’

Eis o artigo que estava faltando (o elo ‘achado’) para costurar ciência, mitos e sua divulgação. É um artigo que recomendo a todos os divulgadores da ciência (sem exceção).

Luiz Ferraz Netto (www.feiradeciencias.com.br), físico/divulgador, Barretos, SP

Leia também

As impressões de um leigo petulante – Manuel Soares Bulcão Neto



Deixei de assinar

É por essas e por outras (‘Para enfrentar a mídia’) que deixei de assinar a revista Superinteressante. Fui assinante no primeiro ano de lançamento. Inicialmente, a sessão de ‘erros’, ‘falha nossa’ ou coisa que o valha era pequena. Ao longo das edições foi crescendo e se tornando mais grave. Os leitores encontravam furos nas matérias. E não era um furo qualquer. Um erro na linguagem corrige-se facilmente. Erro em matérias científicas é grave. Chegou-se ao absurdo de a Superinteressante pedir que se recortasse uma parte da sessão Erros para colar no lugar da matéria. Há revistas e livros melhores no mercado. Leia, troque. Ensine a escolher. Atue como formador de opinião.

Otávio O. Santos Jr. Oliveira, psicólogo, Natal

Leia também

Liberal demais – Canal do Leitor [rolar a página]



Sensacionalismo no UOL

No dia 8/8 o portal UOL colocou como chamada para uma notícia da BBC Brasil a frase ‘Dublês falham e sonda espacial se espatifa’. Quem acompanhava notícias a respeito sabia que dublês de cenas de ação em Hollywood tinham sido contratados para engarrar a sonda espacial antes que caísse no solo, através de ganchos presos ao pára-quedas da sonda. Pois bem, o pára-quedas não abriu, e portanto não foi possível enganchá-lo, mas o UOL quis colocar a sua pimenta e dar culpa aos dublês. Pra chamar mais a atenção?

Quase uma hora depois, a chamada foi ‘consertada’ para ‘Pára-quedas não abre e…’

Fabio Bertolino, Mauá, SP




Pelo bom jornalismo


Concordo plenamente com a crítica à matéria da Veja (ed. 1.869) sobre a médica das celebridades que usa métodos não aceitos pela ciência, e portanto potencialmente perigosos para a saúde.


O médico Célio Levyman acha que a comunidade médica tem responsabilidade e tem que fazer algo para que estes enganos de colegas sem escrúpulos não aconteçam. É certo. Mas os jornalistas não podemos ficar só olhando. Temos que ter compromisso com a verdade para evitar que nosso público seja vítima dos mentirosos. Caso contrário, o atual boom de matérias de medicina (incluídas as publicadas pelas editorias de beleza) será seguido por uma epidemia de ‘doenças mediogênicas’ (geradas pela mídia).


O que fazer? Entre os controles e a educação, eu prefiro a segunda. Espalhar a luta pelo bom jornalismo.


Roxana Tabakman, bióloga e jornalista especializada em saúde