Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

O Extra é maior

O texto está bem legal, só não concordo quando se refere ao jornal Extra como sendo bem menor do que O Dia e O Globo. Quanto à quantidade de exemplares, a circulação do Extra é bem próxima à do Globo e bem acima da do Dia. O último IVC (abril) mostra a circulação do Globo com 351.962 exemplares aos domingos, e 237.489 nos dias úteis; O Dia, com 287.706 e 164.834; JB, com 104.056 e 74.678; e o Extra, com 350.291 e 215.612. Quanto à qualificação do leitor, o Instituto Marplan mostra O Globo com um perfil de leitores semelhante ao do JB, e o do Extra, ao do Dia. Desculpe o comentário, o objetivo é colaborar.

Cesar Pacheco Barros, publicitário, Rio de Janeiro



Circulação explicada

Caro Dines, Octavio Guedes, editor-executivo do Extra, já mandou aquela explicação sobre a circulação do jornal. Obrigado pela gentileza, presteza e atenção. PS: Soube que o filme O craque, que tem uma contribuição importante sua, está sendo restaurado. Se eu conseguir uma cópia, te mando. Meu pai falava com muito carinho deste trabalho em conjunto e tinha muita admiração por você. Abraço forte.

Bruno Thys, editor, jornal Extra

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Esclarecimento do Extra – Canal do Leitor



‘A coisa aqui tá preta’

Nada se tem que acrescentar à maravilha que é o artigo do Dines. Apenas quero dizer ao grande jornalista, e a quem mais eu puder dizer, que ‘a coisa aqui tá preta’, como disse o Chico. No antigo governo do PSDB aqui em Minas, a inabilidade do Sr. Eduardo Azeredo, numa greve da PM, resultou NA morte de um soldado, com sérias repercussões nacionais. Agora, o ‘governador do Mineirão’ manda demitir um jornalista, e demitem o Kajuru. Muita coisa está parecendo com um abominável retorno do regime militar que sofremos. Pois não é que recentemente, quando da greve da PM mineira, o neto do Sr. Tancredo Neves chamou o Pires, e o Pires veio!?

Humberto Crivellari, médico, Belo Horizonte



Capacho do patrão

Todos criticam a ditadura militar, que de forma escancarada impunha regras a todos os meios de comunicação. Pois bem, a ditadura militar acabou, mas e a censura? Vivemos a ditadura do capital, pela qual só se publica o que vende, e os programas em geral só se sustentam se tiverem audiência, e não necessariamente qualidade. O jornalista de fato é livre para falar o que pensa ou faz o tipo capacho do patrão, publicando fatos que não comprometam o emprego. Infelizmente parece que vivemos longe da tão falada e sonhada democracia.

Cláudio Amarante, professor Ensino Médio, São Bernardo do Campo, SP



Mesmo tratamento

O jornal O Globo vem dispensando ao prefeito Cesar Maia o mesmo tratamento dado, pelo JB, ao casal Garotinho. Precisamos também de uma critica a respeito.

Itamar R. Tostes, economista, Rio de Janeiro



Quimera filosófica

Jornalistas são como médicos e técnicos em geral: quanto mais velhos, melhores. Mas a sua luta é em vão. Embora saiba disso, jornais servem para embrulhar peixe, jornais televisivos servem para dormir. O Antonio Abujamra é que está certo, não se pode fazer educação em televisão, porque dá sono. A imprensa pode derrubar um presidente corrupto, mas não conseguirá evitar que outro corrupto seja presidente. Pode evitar uma guerra ou adiá-la, mas não extinguirá a ambição e a inveja. Jamais alguém conseguirá eliminar as mazelas humanas.

No entanto continuamos todos tentando e assim vamos sobrevivendo como ratos em ninho de cobras. Importa hoje nossa condição, nosso poder de compra. ‘Quem é você para criticar?’ Não sou ninguém, um Zé qualquer que gostava de ler, mas não de estudar. Se reflito sobre a humanidade me perdoe, mas cansei de tanta hipocrisia, tanto desprezo pela realidade. Em tempo: atitudes heróicas não levam ninguém a lugar algum. Ser demitido de um JB não o fará melhor ou pior, apenas acrescentará mais um ponto positivo a sua integridade, mas hoje ninguém se interessa por isso. A liberdade é uma quimera filosófica, não existe em sistemas capitalistas. Opiniões livres são como borboletas, frágeis, embora bonitas de se ver.

José Severiano da Silva Filho, Ribeirão Preto, SP



Os mortos riem

O Heitor Cony diz na Folha de 16/6/2004 que ‘hoje, o jornal é do leitor’, não se faz jornal como antigamente. O Dines que o diga. Isto porque a mídia está de pires na mão, imaginem se não estivesse. Os velhos Lima Barreto e Balzac devem dar muitas risadas de toda esta chorumela de liberdade de expressão.

Márcio Joffily, desenhista, São Paulo

O JB e a ideologia do cala-a-boca – Alberto Dines

Uma cedilha e um vexame – A.D.