Dizer que o casal Luciano Huck e Angélica é uma imagem não significa esvaziá-lo de substância. A indústria do entretenimento entulha o imaginário nacional de marcas fúteis e de personas voláteis.
Jornal de Debates
Os artigos instantâneos, recurso lançado pelo Facebook na quarta-feira (13/5), podem representar uma grande oportunidade para a mídia. Entretanto muitos temem que, ao adotar a novidade, os veículos de comunicação estejam abraçando o diabo. Para quem não sabe do que se trata, a nova funcionalidade da rede de Mark Zuckerberg permite que os veículos publiquem seu […]
Há cerca de dois meses, o Papa Francisco foi notícia por ter proferido a palavra ‘genocídio’, ao tratar do centenário do ‘massacre’ ou da ‘mortandade’ de armênios durante a Primeira Guerra Mundial.
Não restam dúvidas de que a “memória seletiva” do maior conglomerado de mídia do Brasil opera como um mecanismo estruturante do analfabetismo político para o qual alertava o dramaturgo alemão Bertold Brecht no século 20.
A realidade, aparentemente, é que as redes sociais criam bolhas ideológicas. Duas pesquisas divulgadas nos últimos meses ratificam essa ideia.
A mídia mineira desconheceu a sentença da juíza Adriana Goulart de Sena Orsini, titular da 47ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, em relação ao julgamento do processo movido pelo jornal 'Hoje Em Dia' contra o jornalista Aloísio Morais Martins.
Começar o debate pela universidade é o mínimo que os acadêmicos (pesquisadores e docentes) podem e devem oferecer aos comunicadores que hoje estão sem trabalho. Em parte, o problema está na formação.
Antropólogo de formação, o americano William Ury tem 61 anos e é especialista em negociação. Trabalhou na mediação de inúmeros conflitos: no Oriente Médio, na guerra da Chechênia, nas negociações pós-apartheid da África do Sul. Ajudou a costurar um acordo entre o presidente da Venezuela Hugo Chávez e o empresário de mídia Gustavo Cisneros, em […]
Os assombrosos resultados da Operação Lava Jato, o pavoroso crescimento da delinquência nas ruas e, agora, o encarceramento na Suíça de um dirigente máximo do nosso futebol não são ficções.
Emissoras de rádio e televisão são veículos de comunicação eletrônica, e por isso uma concessão pública do Estado. Não têm “donos”. Receberam uma concessão para prestar um serviço à população.
A língua nheengatu não era escrita. O padre e santo José de Anchieta (1534- 1595) foi quem teve o cuidado de estudar e de aprender a língua dos habitantes da colônia do Brasil, quando aportou em 1554, aos 19 anos de idade, para poder exercer suas atividades missionárias. Por isso mesmo, estudou, pesquisou e até […]
O mundo das publicações alternativas sobre o uso e cultivo da maconha é gigantesco nos Estados Unidos. Desde a “internacional” High Times até o mais simples blog de bairro, o universo é rico e variado na web.
O processo de judicialização tem atingido a imprensa também no que concerne às rotinas de produção de conteúdos através da “judicialização da pauta jornalística”, que de certa forma tem valorizado mais o Judiciário do que os outros dois poderes.
A sociedade que não é simpática, como nos qualifica o sociólogo Manuel Castells, é uma sociedade enfezada, agressiva, incapaz de percepções mais sutis.
Considerando a necessidade de aprimorar o debate democrático sobre as eleições eletrônicas no Brasil, é importante consignar algumas reflexões; e registrar a necessidade do esclarecimento do assunto por todos os meios possíveis.
A expansão do português no Brasil, as variações regionais com suas possíveis explicações, que fazem o urubu de São Paulo ser chamado de corvo no Sul do país, e as raízes das inovações da linguagem estão emergindo por meio do trabalho de cerca de 200 linguistas.
Apesar de os primeiros muçulmanos terem chegado ao Brasil mais de 180 anos atrás, entre os escravos trazidos da África, e os pioneiros imigrantes árabes terem vindo há mais de cem anos, ainda há ideias distorcidas na mente de brasileiros do que é ser árabe ou muçulmano. No imaginário brasileiro, árabes do Golfo são todos […]
Cerca de 70% das notícias diárias estão relacionadas a fatos que geram “sentimentos negativos” – tais como catástrofes, acidentes, doenças, crimes e crises.
Veio do 'New York Times' a mais compreensiva abordagem dos sentimentos mistos que abalaram a cidade de Boston depois do anúncio da punição capital por injeção letal para Dzhokhar Tsarnaev.
A Nova Direita Brasileira exibe todos os traços de um “estilo paranoico”, inicialmente identificado pelo historiador americano Richard Hofstadter em seu celebrado ensaio “The Paranoid Style in American Politics”, publicado em 1964.