Eduardo Coutinho foi o documentarista brasileiro que mais se abriu à alteridade. Desde Cabra marcado para morrer (1984), seus filmes se alimentam das histórias de “pessoas comuns”.
Jornal de Debates
O ex-presidente, um dos que por mais tempo esteve no topo do poder institucionalizado no Brasil, vive um momento delicado. Seu passado está sendo revisado. A cada novo reexame, sua posição fica mais duvidosa. Está sujeito a críticas como nunca antes, para usar um dos seus superlativos imoderados.
Dos delírios psicóticos típicos da nossa era, talvez nenhum se iguale ao discurso publicitário. Nele o culto da mercadoria alucina, endoida, surta, desconectado de qualquer princípio de realidade.
Em tempos de mercados globalizados, acertar entre o ministro Levy e os vendedores de "governabilidade" em quem será enfiado cada pedaço da continha doméstica é o de menos. Difícil será desprogramar a subversão conceitual que explica a nossa inesgotável tolerância ao abuso e mantém fora do horizonte qualquer possibilidade de "ajuste internacional", o único capaz de matar a miséria.
Estamos todos infelizes e acuados na selva das cidades, onde perambulam meninos maltrapilhos e ameaçadores. Não é difícil concluir que, se todos pudéssemos cair fora, só restariam nas cidades os prédios inabitados e os ansiados paraísos se transformariam num novo inferno.
No caso dos impasses situados numa esfera tão flexível e subjetiva como a política, o que é competência, credibilidade e o que significa “uso de poder” sem ferir o Estado de Direito?
Em 2013, a consultoria CareerCast qualificava o jornalismo escrito como o pior trabalho nos Estados Unidos naquele ano. O jornalismo escrito perdia até para empregos como o de leitor de medidores ou ordenhador de vacas.
Até 2012, a média de leitura do brasileiro era pequena, mas apresentava um número bem mais significativo. Esta média era de quatro livros por ano, sendo 2,1 livros lidos até o fim, segundo levantamento feito pelo Ibope Inteligência em 2011. Por que o Brasil lê tão pouco?
De acordo com uma pesquisa feita pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) no ano de 2012, o mercado dos jornalistas está segmentado: 55% dos profissionais trabalham em veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.; 5% atuam na docência; […]
O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
A propaganda é o principal modelo de financiamento à informação, mas o limite entre entretenimento e jornalismo deve ser muito bem delimitado.
Aldemir Bendine fez tudo ‘nos conformes’: junto com o balanço ‘deu a cara’ em extensa entrevista à imprensa, dia seguinte foi adiante oferecendo ao mercado financeiro as necessárias explicações e logo garantiu que manterá o estilo ‘formiguinha’. (Foto: Petrobras)
O Holocausto eclipsou o banho de sangue perpetrado pelos turcos. Nos últimos 70 anos o genocídio armênio só foi lembrado por força de uma discussão bizantina sobre a qualificação de genocídio.
Um dia, foi escrito o seguinte a respeito da sociedade brasileira: “Se os nossos legisladores e governadores, hoje tão numerosos, se ocupassem um pouco de estudar as nossas misérias domésticas em lugar de excogitar fofas teorias de felicidade pública, muito mais ganharíamos do que com tanta fanfarronada vergonhosa aos olhos de quem não se contenta […]
No ano longínquo de 1984 eu militava no movimento estudantil, presidia o Centro Acadêmico “XI de Agosto” e tinha o privilégio de ser amigo de Caio Graco Prado, da Editora Brasiliense. No comecinho daquele ano ele me veio com uma ideia de marketing político que eu descartei liminarmente, achando que era coisa de playboy. Agora, […]
Para Margo Gontar, era mais fácil trabalhar com as imagens de crianças mortas. Elas estavam em todas as telas do seu computador – nos sites de notícias e nas redes sociais – ao lado de títulos que atribuíam as mortes a gangues fascistas ucranianas treinadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Era o […]
Che era um visionário. Nem mesmo Fidel acreditava na revolução como ele. Che tentou convencer os soviéticos a pagar pela industrialização de Cuba para que Cuba pudesse ser autossuficiente dentro do regime socialista e realmente construir o comunismo.
É indiscutível que, desde que o diploma deixou de ser obrigatório, em junho de 2009, criou-se um vazio na regulamentação da profissão, dando margem para a exploração de mão de obra barata nas empresas de comunicação.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), sindicatos de diferentes estados, profissionais, professores e estudantes de Jornalismo aguardam otimistas pela votação na Câmara dos Deputados da PEC 206, aprovada pelo Senado em 2012, que resgata a exigência do diploma para atuação de jornalista. A votação estava prevista para o último dia 7/4, em que se comemora […]
A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 4330/2004, que regulamenta a chamada terceirização no mercado de trabalho, foi tema de ações “ao vivo” pelos portais noticiosos e essa cobertura pode ser tratada como exemplo para reflexão no campo do jornalismo. O projeto, que coloca no papel a possibilidade de contratar empregados de […]