Este colunista anda um pouco desiludido de CPIs, cada vez mais um espetáculo de TV, cada vez menos uma investigação completa sobre um problema específico. Mas há CPIs que são essenciais – e, quem sabe, com um pouco de pressão dos meios de comunicação, a investigação não acaba andando?
Pois a proposta de CPI do petebista gaúcho Ronaldo Nogueira está atingindo o número necessário para investigar a telefonia celular no país. Cá entre nós, vamos falar sério: depois que a Anatel permitiu a volta às vendas das empresas que tinham sido punidos, assim que, em menos de duas semanas, elaboraram e apresentaram planos de investimentos de mais de 20 bilhões de reais, ficou claro que alguém de fora tem de ver o que está acontecendo. Ninguém decide, em menos de um mês, investir algo como 10 bilhões de dólares. Se os projetos foram apresentados, é porque não valem nem o papel em que foram impressos.
Mas é preciso ir fundo: investigar não apenas Claro, Tim e Oi, mas também a Vivo, também a Nextel, todas as empresas que vendem comunicação e a entregam mal e porcamente. E não limitar as investigações apenas à telefonia celular, mas a toda a gama de serviços destas empresas – inclusive a banda larga de internet. Qualquer internauta sabe quando está um brasileiro do outro lado: seu “ping”, medida de banda, é sempre um dos piores. Vamos continuar assim?
Na semana passada, esta coluna citou um caso do interior paulista, em que uma advogada lavrou Boletim de Ocorrência a respeito dos serviços da Nextel. Logo depois, este colunista, cliente da Vivo (que antigamente se chamava Speedy, da Telefônica), teve a banda larga desligada por 32 horas seguidas. A atendente primeiro mandou que fizéssemos aquelas manobras de praxe, para ver se a internet voltava; deu aquele gigantesco número de protocolo, para o caso, sempre provável, de queda da ligação; e, depois de muito tempo, acabou informando que o blecaute da banda larga atingia toda a região. Ou seja, mesmo que um robô ficasse ligando e desligando o modem, o serviço não voltaria.
Protestos? A atendente nos explicou que era terceirizada, e se quiséssemos reclamar não seria com ela. No fim, um pedido de socorro à assessoria de imprensa da Vivo-Speedy-Telefônica fez com que enviassem um técnico, que apurou que havia um problema num poste e o corrigiu. Em resumo, o cliente que se dane e espere até que haja disposição de prestar o serviço. E, se não for jornalista, que espere a vez e não chateie a atendente, que ela não está lá para isso. Um cliente que não tem acesso à assessoria de imprensa postou no Facebook sua reclamação: em um mês, 18 dias sem sinal de internet. O produto pode ser Vivo, mas a banda larga está morta a maior parte do tempo.
Qual o custo, para o país, dos maus serviços de banda larga? Qual o custo, para o cliente, de pagar uma determinada banda e saber que, por contrato, a empresa pode fornecer apenas 10% do que é pago? Qual o custo, para todos, se festejar quando se consegue alcançar os 10%, porque às vezes não vem nada?
CPI, pois. Se não resolver, pelo menos chateia alguns executivos dessas empresas, obrigados a ir a Brasília, a assistir a reuniões, a ler papéis, a ouvir reclamações – e, pior do que tudo, quando quiserem conversar com família e amigos, serem obrigados a usar o mesmo serviço ruim que oferecem aos clientes!
Uma dúvida: se é para ter serviços ruins, se é para as empresas investirem pouco e ganharem muito, por que aceitar a desnacionalização dos serviços? Pior que o deles nenhuma empresa nacional é capaz de fazer; e, no fim das contas, pelo menos não há remessa de lucros para o exterior, só justificável quando o que os estrangeiros oferecem é melhor do que os brasileiros são capazes de oferecer.
Outra dúvida: se é para não conseguir se comunicar, por que não voltar ao velho sistema de cada um por si e cartas ou telegramas quando houver necessidade de comunicação? Pouca coisa é mais frustrante do que ter um computador moderno, ou um telefone cheio de recursos, com uma banda larga dessas que existem por aqui.
Uso e abuso
Veja que delícia (grafia original): “Tah na aula e precisa falar com um amigo? Manda um SMS pra ele!Soh cuidado pro professor não pegar você :)”.
Esta é uma propaganda da TIM em mensagem de texto para quem está na aula (e, cá entre nós, traz uma clara insinuação de cola). Em vez de assistir à aula, fique batendo papo via torpedos com seus amigos. Em vez de estudar, por que não pedir a amigos que estão fora da classe que lhe mandem as respostas corretas?
A TIM deu uma explicação padrão Brasília: “não é favorável ao uso de celular na sala de aula”, “o problema foi pontual e não se repetirá”, “houve um equívoco no processo de criação e envio da comunicação”.
Houve mais de um equívoco, não é mesmo? O primeiro é que os meios de comunicação, talvez hipnotizados pela massa de publicidade das operadoras de celulares, são bonzinhos e tolerantes com quem cuida mal de seus clientes. O segundo é que quem deveria fiscalizar brinca de acreditar que planos de investimentos de bilhões de dólares são decididos de um dia para outro e que uma empresa multinacional deixa qualquer um decidir qual será sua linha de propaganda.
Jornalista, sim. Um mestre.
Uma das pessoas mais importantes da vida profissional deste colunista adorava sonegar a verdade. Sempre dizia que não era jornalista – e era, um dos melhores do país. Sempre que o chamavam de doutor, fazia questão de dizer que não era doutor. Mas douto, com certeza, ele o era. Octavio Frias de Oliveira, cujo centésimo aniversário de nascimento foi comemorado no dia 5/8, marcado por um belíssimo artigo de um grande jornalista, Aldo Pereira, sabia das coisas (ver, neste Observatório, “Uma conjugação singular de talentos”).
Uma das muitas qualidades que tive a oportunidade de apreciar em Frias foi sua absoluta crueza. O relacionamento com ele era objetivo e direto. Era capaz de dizer, por exemplo, que cada um de seus funcionários estava ali porque era o melhor que ele poderia encontrar por aquele salário. Não deixava dúvidas: se encontrasse alguém melhor pelo mesmo salário, ou alguém igual por salário mais baixo, não teria dúvida em fazer a troca. Em compensação, seu elogio era também sincero. Para citar uma frase sua, “eu nunca sou gentil”. Nada de salamaleques, pois. As posições que expressava eram para valer.
Um patrão duro, sim. Mas que criou conselhos de Redação, uma antiga reivindicação dos jornalistas. Que cobrava seus repórteres por não aproveitar melhor sua não interferência político-ideológica para fazer matérias mais amplas e polêmicas. Que jogou o jornal na campanha das Diretas-Já, boa para o Brasil, boa para os repórteres, boa para a Folha de S.Paulo, que se consolidou como o maior jornal do país e reforçou seus laços com a universidade e a sociedade civil.
Homem de negócios, isso muitas vezes ajudava os jornalistas a analisar melhor os problemas. Certa vez, o prefeito Jânio Quadros trouxe a São Paulo o arquiteto Oscar Niemeyer para repensar a ocupação urbana das margens dos rios Tietê e Pinheiros. Niemeyer tinha um projeto de grandes parques inundáveis. Os moradores seriam transferidos para apartamentos em altas torres, que ocupariam pouco espaço no solo e abririam espaço para parques. A discussão pegou fogo: os janistas achavam o projeto maravilhoso, os antijanistas levantavam questões como os locais em que os moradores ficariam alojados enquanto as casas eram demolidas e as torres erguidas.
Numa reunião, Frias fez as duas perguntas que encerraram o debate: “Quanto custa? Quem vai pagar?” O tema foi arquivado – inclusive por Jânio Quadros.
Quando Frias assumiu a Empresa Folha da Manhã S/A, em 1962, passou dois ou três anos em bancos, alongando prazos, rolando dívidas, amortizando o que foi possível. Ao mesmo tempo, utilizando linhas de crédito da Aliança para o Progresso, trouxe uma nova rotativa de grande capacidade. Aquele pequeno prédio da Alameda Barão de Limeira, com cinco andares, acabou virando dois de dez. Foi então que, finalmente, sentiu que chegara a hora de transformar um jornal relativamente pouco importante num poderoso veículo de comunicação.
A empresa era a vida de Frias – era lá que almoçava, era lá que passava o dia. Mantê-la viva era sua obsessão. Cedeu à ditadura militar em alguns pontos que, para ele, eram menos importantes; cedeu quase nada na Folha de S.Paulo, que para ele era o ponto mais importante. Ele sabia que, no momento em que a Folha de S.Paulo ganhasse musculatura, poderia retomar tudo aquilo que havia cedido.
Por volta de 1975, começou a atrair para o jornal acadêmicos de importância – como Fernando Henrique Cardoso, Rogério Cerqueira Leite, Celso Lafer – empresários que pensavam política, como Severo Gomes, publicitários de primeiro time e boa cabeça, como Alex Periscinotto. Contratou jornalistas de excelente nível, como Alberto Dines, Samuel Wainer, Newton Rodrigues, Odon Pereira, Ruy Castro, Sérgio Augusto, Paulo Francis, Galeno de Freitas, Aldo Pereira, Gerardo Mello Mourão, João Russo, Ricardo Kotscho, Clóvis Rossi, Fernando Morgado, Adílson Laranjeira, Janio de Freitas, J. B. Natali, Aloysio Biondi, José Trajano, sob o comando geral de Boris Casoy. Mais tarde, quando sentiu que Otávio Frias Filho estava equipado intelectual e culturalmente para dirigir a Redação, entregou-lhe a chefia do jornalismo (o outro filho, Luiz Frias, mais voltado para os negócios, hoje comanda a empresa; a filha, Cristina Frias, dirige a editoria de Economia.)
Um mestre, enfim. Um mestre capaz de formular duas frases impecáveis:
1. “Não existe empresário honesto” (ele mesmo ria muito, pois era basicamente um empresário);
2. “Ninguém enriquece honestamente” (ele ria mais ainda. Em sua longa vida, Frias enriqueceu duas vezes).
Modos, senhores!
Andressa Mendonça, esposa do empresário zoológico Carlinhos Cachoeira, é uma bela mulher. Perfeito; mas a vida em sociedade exige que as mais belas mulheres possam circular em paz, sem que homens pouco civilizados fiquem babando publicamente por elas.
Lamentavelmente, não é o caso de nosso Congresso. A foto de Andressa deixando a CPI, depois de seu depoimento, é de estarrecer: nem um viajante recém-salvo do deserto, desidratado e à beira da morte, olharia com tanta volúpia para um copo dágua gelada. A repórter fotográfica Monique Renne pegou os babões no flagra. E que é que eles vão dizer lá em casa?
Só Andressa? Não: há alguns anos, a bela Sylvia Kristel, atriz holandesa de Emmanuelle, por algum motivo visitou o Senado. Foi um vexame: trataram-se como se fosse a estrela maior do cinema internacional (e não era). Babaram na gravata. Só com atrizes? Não: quando a elegante e bem-cuidada Ellen Gracie Northfleet, nomeada para o Supremo Tribunal Federal, esteve no Senado para ser sabatinada, ouviu elogios às suas roupas, à sua elegância, ao seu charme – elogios que ninguém fez, por exemplo, ao ministro Celso de Mello. Também diante de Ellen Gracie, os vetustos senadores babaram na gravata.
Que falta de modos! É gente que tem dinheiro, tem propriedades, tem poder, tem acesso ao governo, mas não sabe sequer se comportar em público.
Bingo, bicho, ladroeira
Carlinhos Cachoeira tem múltiplas atividades, múltiplos amigos, múltiplos interesses. Mas, ao que tudo indica, na raiz de tudo estão atividades de empresário zoológico, herdeiro espiritual do nobre barão que criou o jogo do bicho.
No meio de toda essa cobertura sobre políticos, amigos, venda de casas, a moça bonita com quem ele se casou, não apareceu o tema-raiz: a jogatina. Como funciona o jogo no Brasil? Quem o controla? Um assíduo leitor desta coluna diz que na Paraíba e em Pernambuco o bicho é amplo e irrestrito, sem repressão. E, como ele diz, se não há repressão é porque alguém importante determinou que repressão não haja. O governador de Goiás apanha porque o acusam de ter relacionamento com um bicheiro importante. E os outros, nada?
É um bom tema para debate: este colunista não joga e costumava não ver nada bom no jogo. Uma leitora, falando sobre os bingos (era o debate da época), mudou um pouco essa ideia: dizia que uma senhora de meia-idade, sozinha, não tinha lugar melhor para ir. Havia nos bingos certa segurança, ambiente bem aceitável, divertimento. Já outro amigo deste colunista representa o lado oposto da questão: por fazer campanha contra os caça-níqueis ilegais, já sofreu dois atentados a bala. Não seria o caso de a imprensa, além de pesquisar como é aceito o jogo ilegal no país, ouvir vários setores da sociedade sobre a legalização ou não dos jogos? Ouvir Ciro Batelli, que por tantos anos trabalhou em Las Vegas? Nos tempos em que o jogo era legal nos cassinos, o que era melhor, o que era pior? Será o crime organizado uma consequência inevitável da legalização do jogo?
Aproveitar o caso Cachoeira numa boa reportagem – daquelas que o Ricardo Kotscho faria com brilho – seria excelente para esclarecer certas coisas obscuras que persistem neste país.
Socorro, professor Pasquale!
1. Em corpo grande, no olho de uma matéria importante, num jornal de circulação nacional: “com documento que a permitia se manter em silêncio (…)”
Na matéria que se segue, “(…) fez uma exposição de dez minutos na qual negou ser laranja do marido e que o patrimônio registrado em seu nome é fruto de seu trabalho”. Erro grave na conjugação – mas isso é o de menos. A frase não tem sentido. Lendo outros jornais, foi possível perceber que (…) negou ser laranja do marido e afirmou que o patrimônio registrado em seu nome é fruto de seu trabalho. Ou seja, exatamente o contrário. A propósito, o cavalheiro citado não é seu marido: foi seu marido e já se divorciaram.
Deve ser recorde olímpico de erros num só parágrafo.
2. No portal noticioso de uma grande revista de circulação nacional, referindo-se a partes da Muralha da China que ruíram por causa de fortes chuvas:
** “(…) o trecho se encontrava em mal estado de conservação (…)”
Vamos lá, gente: “mal” é o oposto de “bem”; “mau” é o oposto de “bom”. Ninguém diria que o trecho se encontrava em “bem” estado de conservação – ou talvez dissessem. Os meios de comunicação hoje fazem questão de contratar profissionais que falem várias línguas e tenham diplomas mensuráveis em metros cúbicos, mas o conhecimento do Português provavelmente não está entre essas exigências.
Ze buque izon ze teibel
Talvez por isso muita gente, nos meios de comunicação, tenha optado por um idioma misto, um patoá que mistura várias línguas, sendo que o português é homenageado com mais construções equivocadas. Como neste convite:
** “Gostaria de lhe convidar para o Integration Coffee (…) Será uma roundtable, um espaço totalmente dedicado a troca de informações e networking, onde cada executivo terá voz ativa e poderá falar sobre seu business e experiências profissionais e pessoais (…)”.
Negócios, nem pensar: só business. A mesa-redonda, uma instituição desde os tempos medievais, quando o rei Arthur a chamava de Távola Redonda, agora se chama “roundtable”. E há, em vez do prosaico cafezinho, um “welcome coffee” – sendo que este colunista, de hábitos arraigados, gosta mesmo é de “welbebe coffee”. Torradas! (em inglês, “toasts”, cumprimentos).
Salut les copains, companheiro míster! Let's hablar about barrani guishefts, s'il vous plait.
A outra opção (…)
E há ainda certos textos publicados em algo semelhante ao português. O texto abaixo, por exemplo, está num grande jornal, numa cobertura de elite, que exigiu das empresas jornalísticas grandes esforços financeiros:
** “Eu tinha chance aqui, mas eu senti a lesão novamente no aquecimento, com se estivesse me contorcendo. Eu tentei passar, mas é daquelas coisas que o melhor homem ganha. Agora eu preciso descansar. Eu quero estar pronto para o próximo Mundial e certamente para o próximo Jogos Olímpicos”.
Resumindo, deve ter acontecido alguma coisa.
Ainda dá tempo!
Estamos já no último dia: neste 15 de agosto, até 23h59, é possível inscrever-se para disputar o mais importante prêmio jornalístico do país, o Esso. A inscrição deve ser feita pelo portal www.premioesso.com.br. Não perca a chance.
Como…
De um grande portal noticioso:
** “Silvio Berluscone – Itália: o primeiro-ministro desfila em um Fiat Maserati Quattroporte que custa em média R$ 716.607”.
O cavalheiro não se chama Berluscone, mas Berlusconi. Não é primeiro-ministro: foi. O carro ou é Fiat ou é Maseratti (no caso, é Maseratti). E só custaria R$ 716.607 se fosse comprado no Brasil, o que não parece ter sido o caso.
…é…
De um grande jornal, de circulação nacional, corrigindo um erro:
** “(…) o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira estudou na PUC de São Paulo, e não na Universidade Católica de São Paulo”.
E que significa a sigla PUC? Pontifícia Universidade Católica. Não há qualquer outra Universidade Católica em São Paulo.
Aliás, com o mesmo advogado, as tevês erraram sempre. Antônio Cláudio Mariz de Oliveira é também conhecido como “Mariz”. Uma tevê o chamou de Antônio Cláudio de Oliveira, e outra de Antônio Mariz.
…mesmo?
De um jornal impresso de circulação nacional:
** “Leandrinho (…) foi o jogador com o maior tempo de quadra (24min04), atrás apenas de Marquinhos (26min34)”
Em bom português, teve o segundo maior tempo de quadra.
Mundo, mundo
Vamos ter Olimpíadas, vamos ter Copa. Deveríamos ter aeroportos, portos, estradas e hotéis, intervenções urbanas, mas deixa pra lá: o sujeito que vier para a Copa não vai voltar para a Europa só porque o avião demorou para descer, a fila dos passaportes e bagagens é imensa, o trânsito do aeroporto para a cidade é infernal e o hotel, digamos, não chega lá a ser essas coisas. O problema vai começar quando o gringo quiser alguma informação. Gabriel Meissner, do ótimo blog Entremundos, pegou um exemplo precioso num hotel de Vitória – uma cidade agradabilíssima, de notável vocação turística. No hotel, há suco de manga; na tradução para o inglês, está escrito “Sleeve Juice”. Que é suco de manga, sem dúvida, só que “sleeve” é manga de camisa ou de paletó. Suco de manga é “mango juice”.
E eu com isso?
Chega, chega. Vamos ao noticiário simpático, legal, agradável. Como se pode viver decentemente sem saber que…
** “Jennifer Garner passeia com Samuel”
** “Daniele Suzuki curte praia com a família”
** “Gustavo Salyer curte praia com a filha”
** “Nicole Scherzinger não quer filhos agora”
** “Sabrina Sato adora looks com brilho”
** “Megan Fox aparece só de sutiã em novo trailer”
** “Jonatas Faro almoça com um amigo em shopping”
** “Cachorra de Miley come seus diamantes”
** “Xuxa mostra foto de sua infância”
** “Pitt compra moto de presente para Maddox”
O grande título
Só há um, sem concorrência. Refere-se à vitória de Arthur Zanetti nos Jogos Olímpicos de Londres:
** “Ouro nas argolas”
E este é o prêmio!
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[Carlos Brickmann é jornalista e diretor da Brickmann&Associados]