São usados equivocadamente na mídia brasileira:
>> Atear fogo. A modernização jornalística ainda não foi capaz de mandar definitivamente para o arquivo a vetusta expressão. Botar, colocar, pôr, em ordem alfabética, são opções sugeríveis. O verbo incendiar também está vivo.
>> Cometer suicídio. Idem. Não bastaria o verbo suicidar-se? Há uma compunção metida a pomposa quando se diz que determinada pessoa “cometeu suicídio”. E se diz. Vide a Folha de S. Paulo de sexta-feira (6/9): “Família ainda não acredita que menino matou os pais”. Vide a Veja 2.338, datada de 11/9: “A milionária equipe de Rose”.
>> Norte-americano. Não cabe usar no lugar de americano. Como ensina o grande Marcos de Castro (A Imprensa e o Caos na Ortografia), o adjetivo se aplica ao subcontinente formado por Canadá, Estados Unidos e México. E ninguém, nos dias de hoje, vai entender que americano se refere às Américas como um todo.
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