Toda essa luta a respeito de autorizar ou não biografias tem tudo a ver com um assunto que nos diz respeito, sejamos ou não biógrafos: a liberdade de imprensa – ou seu sinônimo, a liberdade de expressão. Se precisamos de autorização para falar de Roberto Carlos, de Caetano Veloso, se estamos sujeitos a proibição da família quando falamos do grande Mané Garrincha, a liberdade de expressão simplesmente desapareceu do país. E o beneficiário maior da liberdade de expressão, o cidadão que tem o direito de ser informado, perde esse direito.
Não falemos de personagens atuais; falemos de um passado já antigo. A família imperial poderia processar-nos por relatar, num livro ou numa matéria jornalística, o caso entre D. Pedro 1º e a Marquesa de Santos? Ou de um passado mais recente: a família do ex-presidente Juscelino Kubitschek poderia processar-nos por relembrar o caso que manteve por vinte anos com Maria Lúcia Pedroso? Ou, indo mais longe, a família de Adolf Hitler poderia tentar proibir que se publique sua biografia, onde constam fatos desabonadores para sua reputação?
Voltando aos tempos atuais: Palmério Dória, em seu Honoráveis Bandidos, faz uma narrativa cruel sobre a família Sarney. Teremos de enfrentar a realidade de que Sarney, o donatário do Maranhão, o presidente do partido de apoio ao regime militar, é mais tolerante do que nossos artistas supostamente libertários?
Não, não dá. E dizer que os biógrafos ganham ao narrar a vida de seus personagens, enquanto estes nada recebem, é uma grosseira tentativa de mistificação. Caetano Velloso, por exemplo, nada pagou à atriz Vera Zimmerman, sua musa na composição “Vera Gata”; não teria sentido pagar à família de Betinho pela homenagem a ele prestada por Aldir Blanc e João Bosco em “O Bêbado e a Equilibrista”; Laurentino Gomes, em sua festejada trilogia sobre o início do Brasil como nação (1808, 1822 e 1889), deveria pagar a quem – à família Orléans e Bragança, ao Chalaça, à família Hohenzolern, da imperatriz Leopoldina, ao extinto reino das Duas Sicílias, origem da imperatriz Teresa Cristina?
O fato é que todos gostam da liberdade de expressão quando esta liberdade serve para falar bem deles. Poucos a toleram quando a realidade não é tão favorável. E o argumento de que, numa biografia, pode haver elementos de inverdade, é absolutamente ridículo: para isso existe a Justiça.
E, cá entre nós, este colunista leu uma antiga biografia de Roberto Carlos, O Rei e Eu, escrita por seu ex-mordomo, Nicholas Mariano. E até hoje não conseguiu entender por que Roberto Carlos lutou tanto para proibi-la e recolher os exemplares em circulação.
Os fatos incertos
Livros, jornais, revistas, TV, rádio, tudo OK: as informações falsas são rastreáveis e, caso configurem crime, podem levar seus responsáveis à Justiça. O problema maior é outro: o da informação leviana. De repente, sem que isso represente prejuízo material direto, aparece um poema que é atribuído a Ruy Barbosa (e que, na verdade, tem apenas um verso baseado em frase de Ruy). Há coisas que causam prejuízo indireto à reputação de grandes escritores, mas que não são passíveis de processo: atribuir textos de qualidade duvidosa a Millôr, Verissimo, Mário Quintana. Há informações erradas, distribuídas de boa-fé, por gente que acha que estando escrito é verdade – e toca a postar periodicamente notas imensas informando que um locutor da Globo foi demitido (embora ele continue aparecendo todos os dias na TV), que a imprensa, sob censura, não divulga que a Lei da Ficha Limpa foi rejeitada (quando já está sendo aplicada há alguns anos), coisas desse tipo. Nada a fazer.
Mas também há brigadas especializadas, remuneradas, que passam um bom tempo criando perfis desligados da realidade, para uso em atividades específicas – geralmente eleições. Com base nesses perfis (para usar a linguagem do Facebook, fake), saem difamações pesadas contra adversários. Este é um problema que precisa ser equacionado. Biografias? Esta é uma falsa questão, levantada sabe-se lá por que motivo – e, seja qual for, equivocado.
O tamanho do inexistente
Há muitos, muitos, muitos anos o juiz-corregedor Haroldo Pinto da Luz Sobrinho denunciou um fato explosivo: criminosos presos se organizavam num bando conhecido como Serpentes Negras. Luz Sobrinho foi massacrado pelas autoridades e pela imprensa (que, em vez de desconfiar das autoridades, regra básica do jornalismo, nelas confiou cegamente). Sem chegar a usar a palavra, apontaram-no como louco, por noticiar acontecimentos inexistentes. Só que o acontecimento inexistente era o embrião do PCC, Primeiro Comando da Capital, hoje a base do crime organizado em todo o país, forte a ponto de desafiar as autoridades e determinar o assassínio de policiais e o ataque a delegacias e bases da PM.
Mais tarde, no meio de uma rebelião que colocou a Policia na defensiva, o então secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, garantiu que o PCC tinha sido desarticulado: tinha poucos militantes, todos presos, sem contato entre si, capacidade organizacional próxima de zero. Enfim, e com ampla cobertura jornalística, que considerava suas declarações mais precisas do que chutes do Messi, garantia Sua Excelência que na prática não mais existia o PCC.
Demorou um pouco, mas acaba de acontecer algo que mostra mais uma vez que jornalista não tem de confiar em fontes. Precisa é desconfiar, cruzar as informações, verificá-las, buscar documentos. Fonte é ótima para levantar o assunto, mas não pode ser a única fornecedora de informações. O Ministério Público, num relatório explosivo, acaba de mostrar que, na época em que o secretário da Segurança garantia que o crime organizado não tinha mais capacidade de ação, houve ordem para o assassínio de dezenas de pessoas – entre elas o governador Geraldo Alckmin. As investigações do Ministério Público começaram em 2009, envolveram interceptação em larga escala de ligações telefônicas (com ordem da Justiça) e culminaram com a denúncia de 175 chefes do crime organizado, por formação de quadrilha e tráfico de entorpecentes.
Uma das gravações em poder do Ministério Público traz uma conversa por celular de Marcos Willians Herbas Camacho, Marcola, cumprindo pena num presídio de segurança máxima, a respeito da queda do número de homicídios em São Paulo. Diz ele que o PCC é o responsável pelo fenômeno. “Há dez anos todo mundo matava todo mundo por nada. Hoje para matar alguém é a maior burocracia. Os homicídios caíram não sei quantos por cento e aí vejo o governador chegar lá e falar que foi ele”. Marcola diz também que, graças ao PCC, o crack deixou de ser usado nas cadeias.
A organização que, segundo o secretário da Segurança, havia praticamente deixado de existir (notícia que os veículos divulgaram de maneira acrítica), está espalhada por 22 dos 27 Estados do país e cruzou as fronteiras de Paraguai e Bolívia. De acordo com o Ministério Público, só em São Paulo tem 7.800 membros.
Humor forense
Mas nem tudo é tragédia. Um portal jurídico, Migalhas (www.migalhas.com.br), a partir do caso da advogada que encaminhou ao juiz uma petição com a frase “verificar certinho se põe esse parágrafo, porque aquele juiz é meio doido”, levantou alguns casos engraçados:
Em Goiás, um juiz disse que não tinha entendido quase nada de uma ação, e por isso despachou: “Indefiro tudo”.
Uma desembargadora de Minas encontrou, nos autos de um processo, a receita de preparação de pepino agridoce.
No STJ aconteceu algo semelhante, mas a receita era de risoto.
E, no Diário Oficial, página do TRT da 13ª Região, uma carta de amor detalhava o final de um relacionamento.
Perguntas voadoras
De vinte anos para cá, desapareceram as três maiores empresas aéreas brasileiras: Varig, Vasp e Transbrasil. Desapareceram empresas menores, como a Pantanal e a Trip. As duas empresas que hoje mandam no mercado, TAM e Gol, anunciam periodicamente prejuízos gigantescos, que cobrem com recursos captados em algum lugar (a TAM, por exemplo, vendeu boa parte de suas ações à chilena LAN). Há menos comissários de bordo, as refeições em voo minguaram, criaram-se novas fontes de receita – experimente tentar trocar uma passagem para ver o tamanho da taxa –, o espaço entre as poltronas é um desafio a quem tem mais de 1m70 de altura. Nossos meios de comunicação até que divulgam as informações – claro que, quando a TAM eliminou o sanduíche quente, que já substituía as antigas refeições, a notícia saiu como a empresa divulgou, que estava atendendo à demanda dos passageiros por lanches mais leves e saudáveis. Mas cadê as reportagens que mostrem o que acontece com a aviação brasileira?
1. Se os aviões voam praticamente lotados, com serviço de bordo reduzido ao mínimo, com a diminuição do espaço ocupado por passageiro e consequente aumento do número de poltronas, com bônus aos pilotos (na Gol) por economia de combustível, e mesmo assim os prejuízos se sucedem, serão essas empresas economicamente viáveis?
2. Uma empresa, a Azul, tenta há anos conseguir seu lugar no principal aeroporto brasileiro, Congonhas, SP. Mas não consegue expandir-se para fora de Viracopos, em Campinas. Por que a Azul não tem autorização para concorrer com as duas empresas que dominam o mercado?
3. Outra empresa, a Avianca, mantém o serviço de bordo e oferece espaço um pouco maior a cada passageiro. Mas também não consegue vencer os obstáculos que existem para que possa concorrer com as duas empresas dominantes. Quais são esses obstáculos? Que é que impede seu proprietário, German Efromovich, empresário impetuoso, de superar essas dificuldades?
4. Há um limite definido para a participação de estrangeiros em empresas aéreas brasileiras. Mas a Azul tem como proprietário David Neeleman, cidadão americano que nasceu no Brasil e foi para os EUA com cinco anos de idade, retornando à terra de nascimento para abrir a empresa. Nos Estados Unidos, fundou a JetBlue e a Morris Air; no Canadá, criou a WestJet. A Avianca é ligada a uma tradicionalíssima empresa colombiana de aviação. Nos dois casos, evidentemente, não há nada ilegal – mas o espírito da lei era manter a aviação brasileira em mãos de brasileiros. Não é o caso, também, da Latam, empresa resultante da, digamos, aliança entre Lan-Chile e TAM. Será inevitável seguir o caminho da flexibilização da propriedade das empresas aéreas de passageiros?
A vida real do passageiro
Uma assídua leitora desta coluna viajou a Brasília para cuidar do filho, que teve sério problema de saúde. Lá ficou por duas semanas. Na hora de voltar a sua casa, em São Paulo, descobriu que as empresas aéreas estavam cobrando praticamente o dobro do preço da passagem de ida – e, definitivamente, a inflação esteve bem abaixo disso no período de 15 dias. Cobrando o que cobram, oferecendo o que oferecem, como é que se explica a sucessão de prejuízos? Uma bela reportagem poderia descobrir coisas muito interessantes.
Vip é vip
Mas, com ou sem problemas, há quem voe sem parar, e goste (especialmente quando a conta não é de sua responsabilidade). O senador Roberto Requião, do PMDB paranaense, representante do Brasil no Mercosul, tem viajando muito, sempre a serviço – se bem que não limite seus esforços, seu cansaço e sua resistência à mudança de fuso horário às fronteiras do bloco latino-americano. Neste ano, Requião se esfalfou na Escandinávia, na Rússia, na Itália (não gostou do caminho traçado pelo ministro da Economia) e na Grécia (criticou duramente “o desespero do povo diante da fome pantagruélica do capital financeiro). Entre um destino e outro, prometeu providências para evitar o leilão do Campo de Libra, área petrolífera do pré-sal. As informações são todas distribuídas pelo próprio Requião, via Twitter – inclusive as que se referem a programas propriamente turísticos, como a visita ao Museu Arqueológico de Atenas.
Imprensa? Bom, onde este colunista garimpou as informações o acesso é livre. Basta que algum veículo de comunicação se interesse e entre no caso.
Boa notícia 1
Uma pessoa simpaticíssima, extremamente educada, de ampla cultura, está agora na televisão aberta: a galerista Celina Leite Ribeiro Kaufman faz um programa de cinco minutos, Art & Art, todos os domingos, na TV Bandeirantes de Brasília – pena que seja apenas na programação local. Art & Art é apresentado todos os domingos dentro do programa Um pouco de muita gente, de Gilberto Amaral, às sete da manhã, com reprise à noite, depois do Canal Livre. Fala-se de artes plásticas, de artistas consagrados, de novos talentos, de tendências. Vale.
Boa notícia 2
O jornalista Gaudêncio Torquato, professor de Comunicação Política da USP, foi eleito por unanimidade para a Academia Paulista de História, na cadeira que tem como patrono o diplomata Alexandre de Gusmão. Torquato é autor de mais de dez livros e articulista do Estado de S.Paulo.
Da revista ao livro
Carlos Maranhão, editor da Veja São Paulo, acaba de lançar um belo livro: Maldição e Glória, uma biografia do escritor Edmundo Donato – por pseudônimo, Marcos Rey. Em seus 74 anos de vida, Rey conheceu São Paulo como cidade pequena e acompanhou seu crescimento, com olhos de quem sabe ver. Publicou livros, escreveu peças e crônicas, fez roteiros de sucesso para a TV, criou roteiros de pornochanchadas, transformou-se num dos grandes astros da Veja São Paulo, como colunista da última página. Foi lá que conheceu Maranhão, jornalista de alto nível, repórter insistente e tarimbado, de texto muito bom. Só podia dar certo: um grande personagem, um grande autor. E há os extras, também de primeira qualidade: o prefácio de Fernando Morais, a orelha de Ricardo Setti. Diz Setti: “O leitor vai levar uma pancada, um soco no estômago”. Vai se apaixonar e não vai conseguir parar a leitura até que o livro chegue ao final.
Retrato do Brasil
Quer entender melhor o país? Aqui está O ponto e a curva, um livro interessantíssimo que mostra como funciona o sindicalismo oficial, seu relacionamento com o governo e a influência que isso tem sobre todos nós. O autor não poderia ser mais qualificado: o advogado Almir Pazzianotto, ex-ministro do Trabalho, ex-advogado de sindicatos, que alia grande conhecimento do tema à capacidade de escrever com simplicidade e estilo agradável. O livro pode ser pedido pelo telefone (11) 5506-6644, ou por contato.pazzianotto@terra.com, aos cuidados de Maria Neufeld.
Guarde a data
Na quinta-feira (17/10), às 19h, coquetel de lançamento do livro Inviolabilidade do Direito à Vida, coordenado por Ives Gandra Martins e Paulo de Barros Carvalho, com apoio da União dos Juristas Católicos de São Paulo. Rua Bahia, 1282, em São Paulo.
Como…
De um grande jornal impresso, conceituadíssimo:
** “Dos 62 deputados que trocaram de partido, 43 foram para o Pros e 23, ao Solidariedade”
O jornal erra justo em sua parte forte: a conta. Pois 43 mais 23 dá 66.
…é…
Novidades em medição, apresentadas por um grande jornal impresso:
** “(…) bairro poderá ter prédios de até 180 m², 27 andares (…)”
Mesmo que haja apenas um apartamento por andar, num prédio com área total de 180 metros quadrados o morador terá que dormir de pé.
…mesmo?
Noticiar fato que já aconteceu é coisa para fracos. Um grande portal informativo, ligado a um grande grupo jornalístico, informou na sexta:
** “(…) Corinthians e São Paulo se enfrentaram neste domingo (…)”
Isso é que é furo: a notícia com três dias de antecedência!
Frases
De Ticiane Pinheiro, sobre seu casamento com o publicitário Roberto Justus: “Éramos um casal margarina”.
Do jornalista Ucho Haddad, citando St. John Perse, diplomata e poeta francês: “A democracia, mais do que qualquer outro regime, exige o exercício da autoridade”.
Do jornalista Cláudio Tognolli: “Quando copiar autuação de delegado, denúncia do Ministério Público e sentença de juiz é vendido como ‘jornalismo investigativo’, algo vai mal”.
Do jornalista Humberto Werneck: “Esses caras não precisam preocupar-se com os maus biógrafos. Eles mesmos já estão se encarregando de avacalhar suas biografias”.
Do jornalista e apresentador de rádio Pedro Luiz Ronco: “Postar fotos no Facebook por causa do Dia das Crianças é fácil. O próximo feriado é Finados”.
As não notícias
Não precisamos mais ficar com complexo de exclusividade. A mania de fingir que se dá uma notícia, sem dá-la, está espalhada pelo mundo. Temos uma notícia da Inglaterra e uma dos Estados Unidos, ambas divulgadas por portais internacionais.
Passageiros do metrô reclamam sentir ardência nos olhos e tossem por causa da fumaça supostamente provocada por bombas.
Metrô é elétrico, não tem fumaça. Que significa “fumaça supostamente provocada por bombas”? Haveria outra fonte de fumaça? Se havia, por que escondê-la do leitor que quer ter informações?
E eu com isso?
Aqui desaparecem as dúvidas: pode procurar, cada revista de fofocas confirma a outra, cada site de frufru confirma o outro, cada colunista confirma as notícias dos concorrentes. Se uma subcelebridade leva o filho para passear ou curtir alguma coisa, levou mesmo: o fato não é posto em dúvida. É assim e pronto, chega de discussões.
** “Bruna Marquezine manda dieta pro espaço e cai de boca no mil folhas”
** “Tom Hanks leva a neta para passear em Londres”
** “Cauã Reymond corre na praia em tarde de sol no Rio”
** “Atriz de Dawson’s Creek passeia com a filha”
** “Mariana Ferrão leva o filho na academia”
** “Lindsay Lohan passeia de bicicleta com a sua mãe por Nova York”
** “Alexandre Frota troca beijos quentes com a mulher em manhã na praia”
** “Penelope Cruz exibe a boa forma”
** “Anitta usa decote abusado em show”
** “Charlize Teron tenta disfarçar cirurgia”
Se tentou disfarçar, o resultado não foi lá essas coisas. O disfarce era um esparadrapo que dava a volta no pescoço, e Charlize usava vestido bem decotado.
O grande título
A variedade é grande. Podemos começar com aquele título redigido por alguém que não leu direito o texto:
** “Suspensa compra de carne bovina dos EUA”
Segundo a notícia, a suspensão valia para a compra de carne bovina da Coreia do Sul.
Continuemos com o título em que o entrevistado errou e ninguém se deu ao trabalho de ajustar a frase. Trata-se de uma declaração do ministro Guido Mantega a respeito das decisões do Federal Reserve Bank nos Estados Unidos:
Portanto acho que está prorrogada a retirada dos estímulos para o próximo ano
Provavelmente ele pretendia dizer que a retirada dos estímulos foi postergada; ou talvez até, caso resolva usar linguagem mais simples, adiada.
Mas nada pode concorrer com o título brilhante da área esportiva:
** “Guerrero tem diagnosticada lesão no pé esquerdo e é cortado pelo Peru”
Coitado!
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Carlos Brickmann é jornalista, diretor da Brickmann&Associados Comunicação