Ana Paula Padrão também é linda e poderosa, celebrizou-se como excelente leitora de notícias e agora transferiu-se para outro ramo de preenchimento das necessidades humanas, a comida. Na entrevista ao Estado de S.Paulo (7/7), ela parece estar ligeiramente confusa:
“De uma certa maneira, continuo sendo a repórter, só que com outras funções. Definitivamente, não virei uma apresentadora de entretenimento de uma hora para outra. E eu não preciso mesmo ser.”
Fátima Bernardes, agora às voltas com linguiças, salsichas e outros produtos animais, fez escola, mas Ana Paula não é tão despojada: ainda não aceita convites para fazer publicidade, nem, por enquanto, haverá merchandising no programa culinário que vai comandar.
Talvez já tenha passado da hora de se fazer uma reflexão séria sobre o formato jornalístico global criador de celebridades como Fátima, Ana Paula e Patrícia Poeta, a beldade da vez (ver abaixo).
Notícia/espetáculo
Ela é linda, poderosa, tem a bela dicção dos pagos gaúchos, lê agilmente as notícias no teleprompter, boa voz. Ótima. Um espetáculo. Mas talvez caiba questionar a mistura de jornalismo e entretenimento tornada patente por essa típica nota sobre vida de celebridade (Veja, 10/9). Ou será que a Poeta é alheia a todo esse frisson?