‘As autoridades sauditas proibiram a rede de televisão árabe Al Jazira, com sede no Catar, de cobrir o ritual de peregrinação até Meca (Hach), pelo segundo ano consecutivo, informou hoje, sexta-feira, a empresa de comunicação.
Segundo a Al Jazira, o Governo saudita não deu razões para proibir a cobertura do evento, no qual são esperados mais de dois milhões de muçulmanos de todo o mundo para cumprir um dos cinco pilares do Islã.
A grande movimentação que acontece na pequena cidade de Meca costuma ser a causa de vários acidentes, aos quais é necessário juntar os distúrbios organizados em várias ocasiões por iranianos que aproveitam a ocasião para protestar contra os EUA.
A política informativa da Al Jazira – uma das redes árabes mais liberais e a mais vista no mundo – prejudicou muito as relações entre Arábia Saudita e Catar, por causa da freqüente aparição na sua tela de personalidades criticando o regime saudita por sua política interna e externa.
Outros Estados do Golfo tentaram mediar a reconciliação dos dois países, mas a continuação das transmissões da Al Jazira e seu tom anti-saudita, na opinião de Riad, impediu o acerto. (c) Agencia EFE’
JORNAIS / EUA
‘Sobe o lucro das editoras de Jornais dos EUA’, copyright O Globo, 28/01/01
‘A New York Times Co. e a Dow Jones & Co. Inc. anunciaram ontem que seus lucros cresceram no quarto trimestre de 2003, com o aumento da receita com anúncios, apesar de advertirem que o cenário para a publicidade em jornais ainda não é dos melhores.
O lucro da New York Times Co., que publica o ‘New York Times’ e o ‘Boston Globe’, foi de US$ 110,9 milhões, contra US$ 107,5 milhões no quarto trimestre de 2002. A empresa disse que a receita global cresceu 5%, para US$ 882,3 milhões. Já a receita de publicidade, que responde por dois terços do total, aumentou 3,2%. A da venda de jornais cresceu 7,3%.
Já o lucro da Dow Jones, que publica o ‘Wall Street Journal’, mais que dobrou, passando de US$ 15,2 milhões no quarto trimestre de 2002 para US$ 44,3 milhões no mesmo período do ano passado. Contribuiu para esse resultado uma alta de 30% na receita de anúncios a cores no período.
Associação espera alta de 4,1% na publicidade este ano
Com base nos resultados dos dois últimos trimestres, o diretor de Operações da Dow Jones, Rich Zannino, espera um crescimento de 7% na publicidade do ‘Wall Street Journal’ este ano. Mas ele ressaltou que é difícil fazer previsões porque a maioria dos anunciantes fechou contratos na última hora.
A Associação dos Jornais da América prevê uma alta de 4,1% dos anúncios em jornais este ano, com a recuperação da economia e o fim da guerra no Iraque.’
WASHINGTON POST
‘Washington Post fatura com educação’, copyright Valor Econômico, 30/01/01
‘A Washington Post., empresa que publica a revista ‘Newsweek’ e o jornal ‘The Washington Post’ e opera na área de TV aberta e a cabo; registrou expansão importante na receita da Kaplan, subsidiária que vende serviços voltados para educação e carreira profissional (para pessoa física e empresas).
A receita do grupo cresceu quase 10%, para US$ 2,84 bilhões no ano passado e o lucro subiu de US$ 204,3 milhões, em 2002, para US$ 241,1 milhões no ano passado.
Enquanto a receita com a divisão do jornal foi de US$ 872,7 milhões, com expansão de 4%, a Kaplan faturou US$ 838,1 milhões – um crescimento de 35% em relação a 2002. No último trimestre de 2003, a receita da Kaplan (US$ 240,1 milhões) ultrapassou o faturamento do jornal (US$ 234,1 milhões). O faturamento com a ‘Newsweek’ foi de US$ 353,5 milhões no ano passado.
Em 2003, os negócios de TV aberta encolheram 8%, para US$ 315,1 milhões, mas na TV a cabo houve expansão de 7% da receita, para US$ 459,4 milhões, segundo comunicado divulgado ontem pela empresa.
O lucro líquido do grupo no quarto trimestre de 2003 caiu 6,7%, para US$ 87,5 milhões, devido a um aumento nas despesas. E a receita cresceu 13% para US$ 785,5 milhões, de outubro a dezembro de 2003.
As despesas aumentaram 23% no último trimestre do ano passado. Foram gastos US$ 19,5 milhões para cobrir custos relacionados a aposentadorias antecipadas no jornal e mais US$ 6,4 milhões em operações de recompra de opções de ações da Kaplan.’
MICROSOFT JULGADA
‘Europa deverá condenar Microsoft’, copyright O Globo, 28/01/01
‘A investigação antimonopólio aberta pela Comissão Européia há seis anos deve chegar ao fim nos próximos três meses. Segundo a imprensa européia, há grandes chances de a empresa de Bill Gates ser punida pelo abuso de sua posição dominante no mercado de sistemas operacionais e softwares. O comissário responsável por julgar a política de concorrência na Europa, Mario Monti, estaria propenso a pedir punições severas e, no mínimo, uma multa substancial para o grupo.
Segundo o ‘New York Times’, faltam poucos detalhes a serem ajustados por parte dos delegados europeus.
‘Estamos concluindo o caso’, disse Amelia Torres, porta-voz da Comissão Européia.
Rascunho da decisão final já estaria pronto
O rascunho da decisão final, que ainda não foi divulgado, teria circulado bastante em Bruxelas no último fim de semana, disse uma fonte próxima ao caso.
Ontem a Microsoft informou que continua negociando muito proximamente com as autoridades reguladoras da União Européia.
De acordo com especialistas na legislação antitruste européia, Monti e seus assessores deverão manter a linha de acusação usada em agosto passado, quando disse que a Microsoft abusou de sua posição dominante no mercado de software ao impedir que programas concorrentes pudessem interagir com o Windows. A empresa também teria prejudicado concorrentes no mercado de software de audiovisuais.’