Caso 1 – A direção da Band precisa oferecer um curso urgente de internet ao apresentador do Jornal da Noite. Na edição do dia 19, após matéria sobre a distribuição na rede de fotos eróticas de uma brasileira que afirma jamais ter posado nua, o apresentador tascou: ‘De qualquer forma, a internet continua muito mal-investigada’.
Esquecendo o tom autoritário-controlador: quer dizer que ‘investigar bem’ a internet impediria o crime por antecipação? E se as fotos tivessem sido espalhadas pelo correio convencional, ele pediria o quê? Uma CPI?
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Caso 2 – A direção da Globo News precisa oferecer um curso urgente de marketing ao apresentador do Em Cima da Hora. Na edição de meia-noite da sexta-feira (20/5), comentando o Grande Prêmio de Mônaco da Fórmula-1, o apresentador tascou: ‘A McLaren resolveu participar do lançamento do último episódio de Star Wars, e apresentou ontem seus carros pintados com a logomarca do filme. E anunciou que haverá mais surpresas, inclusive nos pitstops da corrida’. [transcrito de memória]
‘Resolveu?’ Não dá para esquecer o tom ingênuo. Essa iniciativa, com certeza amplamente negociada, deve ter rendido uma baba à McLaren, aos pilotos, à FIA… (Só não rende mesmo à boba da mídia, que se estatela na maionese fazendo merchandising desse produto caríssimo que lá pelos idos de 1977 era ótimo cinema.)