O Washington Post publicou 875 correções na edição impressa de 2011 (até dia 30/12), escreveu, em sua última coluna do ano [30/12/11], o ombudsman do diário, Patrick Pexton. Em 2010, foram 1054 correções. O número é o menor desde que o Post começou a contar as correções em 2005, quando registrou 1300 correções.
O decréscimo de 17% é significativo e motivo para o jornal continuar fazendo cada vez mais por mais precisão e menos erros. Entretanto, os erros online, onde o Post tem muito mais material do que na versão impressa, não são contados. Segundo o chefe de redação, Raju Narisetti, a contagem de erros na versão online é uma meta para 2012, mas é algo difícil de se fazer de modo não burocrático e que não consuma tempo. Erros – pequenos ou grandes – podem ser consertados em segundos ou em minutos após terem sido vistos no site. Frequentemente, com erros menores, o material é simplesmente trocado e o leitor nem se dá conta. Se são erros maiores, editores geralmente colocam uma nota em itálico no começo da matéria.
Há muitos erros online e o ombudsman recebeu centenas de emails de leitores durante o ano mostrando-os. Para Pexton, os erros na versão online são mais numerosos, mas não há dados para confirmar. Muito conteúdo online – em especial, de blogs – recebe menos atenção de editores do que a versão impressa e, consequentemente, há mais probabilidade de erros. Pexton recomenda que exista uma página no site em que sejam divulgadas as correções diariamente – tanto do impresso quanto do online.