Monday, 25 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Estado de S. Paulo muda
a sua direção de Redação


Leia abaixo os textos de quinta-feira selecionados para a seção Entre Aspas.


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Blog do Noblat


Quinta-feira, 5 de outubro de 2006


OESP
Ricardo Noblat


Mudanças no Estadão


‘Os jornalistas Sandro Vaia, Diretor de Redação, e Elói Gertel, Superintendente interino do Grupo O Estado de São Paulo, deixaram seus cargos. Vaia será substituído pelo jornalista Ricardo Gandour, atualmente Diretor Executivo do jornal Diário de São Paulo.


Vaia e Gertel foram os principais responsáveis pela reestruturação financeira e editorial do Grupo O Estado de São Paulo de 2003 para cá.’


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O Estado de S. Paulo


Quinta-feira, 5 de outubro de 2006


ELEIÇÕES 2006
Dora Kramer


Equívocos em série


‘O apoio de Anthony Garotinho a Geraldo Alckmin provocou tão intensas reações – de lamento entre os aliados e regozijo por parte dos adversários – que a forasteiros desembarcados ontem pareceria fato determinante de vitória ou derrota.


O personagem também ganharia uma importância desproporcional à sua real relevância no cenário político, atualmente reduzida à eleição com excelente votação de um deputado federal de nome Pudim.


Os correligionários do candidato à reeleição e presidente Luiz Inácio da Silva riram-se a valer, por achar que a adesão de Garotinho causaria sérios estragos à imagem daquele que pretende se apresentar ao eleitorado como a encarnação terrena da ética, da moral e dos bons costumes.


Os partidários de Alckmin apavoraram-se pelo mesmo motivo. O apoio acabou virando uma crise real na campanha da aliança PSDB-PFL porque o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, e a candidato ao governo do Estado apoiada por ele, Denise Frossard, saíram atirando paus e pedras naquele que Alckmin talvez tenha acreditado ser o primeiro evento de peso político da segunda etapa de sua campanha presidencial.


Poucas vezes se viu uma conjunção tão completa de incongruências e equívocos, sendo os mais brandos e breves os cometidos pela campanha de Lula.


As ironias contemplavam um personagem de quem o PT não só já recebeu apoio como a quem se aliou formalmente no governo do Rio, na aliança Garotinho governador, Benedita da Silva, vice.


Em nome dessa aliança, o PT nacional anulou na base da intervenção a escolha da candidatura petista (Vladimir Palmeira) em 1998.


PT e Garotinho dividiram a mesma casa, Benedita por conta dessa coligação governou o Rio de Janeiro durante o ano de 2002, e terminaram a relação em litígio pesado com o ex-governador, lançando premonitório o dístico ‘partido da boquinha’ para qualificar o PT.


E aí, no esquecimento proposital de que suas próprias companhias (as atuais inclusive) não recomendam críticas ao alheio, termina a participação dos aliados de Lula nesse episódio e começa a performance errática de tucanos e pefelistas.


Uma campanha onde dois aliados literalmente chutam a candidatura presidencial por contrariedade às suas circunstâncias regionais, francamente tem crise que merece.


Para Cesar Maia e Denise Frossard, Alckmin servia para presidir o Brasil até o inimigo de ambos declarar seu voto nele. A partir daí, não serve mais. De duas, uma: ou nunca acharam o candidato grande coisa para presidente ou agora fazem jogo de cena.


Geraldo Alckmin e seu partido também deram contribuição inestimável ao enfiar de pés pelas mãos.


Receberam apoio de Garotinho sem nenhuma preparação nem tiveram a preocupação de dar primazia à aliada Denise Frossard no empréstimo do apoio formal. Deram-na como fava contada.


Devem ter pensado também o seguinte: se Lula beija a mão de Jader Barbalho, chama Ney Suassuna de amigo fiel, entrega cheque em branco a Roberto Jefferson e afirma fé no ‘trabalho extraordinário’ que Fernando Collor poderá fazer no Senado em sua volta à vida política, por que Alckmin não pode receber o apoio descompromissado de Garotinho?


Porque até aonde a vista alcança a estratégia eleitoral do tucano inclui se diferenciar do adversário e o ex-governador do Rio tornou-se um símbolo de transgressão, seja justa ou injusta a pecha.


A primeira foto de apoio no segundo turno, convenhamos, não poderia carregar o estigma. Talvez os tucanos não conseguissem o melhor – uma pose com Fernando Gabeira, este sim a tradução da imagem que Alckmin quer transmitir ao eleitor -, mas também não precisavam ter começado pelo pior.


Mau combate


A senadora Heloísa Helena e a candidata Denise Frossard caminham na contramão do que pregam em seus discursos ao levantarem o estandarte do voto nulo.


A candidata do PSOL, que se orgulhou na campanha de ter feito o ‘bom combate’, como dizia em seu horário de televisão, dedica-se agora ao mau combate, desqualificador do exercício do voto.


Frossard surpreende especialmente ao sobrepor sua irritação e conveniência regional-eleitoral a preceitos que, como juíza, era de supor que encarnasse.


Pedir votos para si e ao mesmo tempo pregar a nulidade do exercício da escolha para outrem é mais que uma incoerência, é oportunismo, para não dizer ato de lesa-cidadania.


Mercado futuro


Os amigos de José Serra no PT espalham que a ele não interessa a vitória de Geraldo Alckmin e sim a de Lula, pois com isso teria garantida a chance de concorrer em 2010.


No PSDB, a versão não causa espanto. Principalmente depois que Aécio Neves mandou avisar que Alckmin terá 60% dos votos de Minas Gerais.’


NYT / MEMÓRIA
O Estado de S. Paulo


Morre o jornalista Apple Jr., do ‘NYT’


‘O jornalista americano Raymond W. Apple Jr. morreu ontem de câncer, aos 71 anos, em Washington. Apple Jr. ficou conhecido por escrever por décadas sobre guerras e política americana para o New York Times . Suas análises eram leitura obrigatória para a elite de Washington. Ele entrou no Times em 1973 e cobriu conflitos como a Guerra do Vietnã, a Revolução Iraniana e a Guerra do Golfo.’


PUBLICIDADE
Marili Ribeiro


Publicitários ainda discutem fracasso em Cannes


‘O desempenho ruim da publicidade brasileira no Festival de Cannes deste ano, quando as agências nacionais tiveram a pior premiação dos últimos quatro anos, ainda rende debate entre os profissionais do setor. Ontem no MaxiMídia, um dos maiores eventos de comunicação e propaganda da América Latina, que se encerra hoje em São Paulo, os publicitários voltaram a discutir o assunto.


Na tentativa de justificar a fraca safra de resultados, alguns dos publicitários, chamados a expor suas interpretações sobre o que se definiu como ‘crise da criatividade nacional no meio’, tentaram minimizar a importância dada aos resultados de Cannes neste ano. ‘As dificuldades do Brasil são similares às de outros países’, diz Sergio Gordilho, da Africa. ‘A propaganda vive um fenômeno sem similar de mudanças na forma de se comunicar com o consumidor, e ninguém ainda descobriu como lidar com as novas mídias.’


Questões como a falta de conhecimento da língua portuguesa pelos jurados, as diferenças culturais e o desconhecimento do humor nativo foram relacionadas. Mas os participantes do evento não resistiram à provocação da mediadora da mesa de discussão, a editora-chefe da revista Meio & Mensagem, Regina Augusto: ‘Então, por que o Brasil segue sendo um dos países que mais inscrevem trabalhos em Cannes há dez anos?.’


Adriana Cury, da McCann Erickson, reforçou o argumento. ‘Se o festival não fosse importante para o mercado brasileiro não se investiria tanto dinheiro nele’, disse. ‘Cannes serve de parâmetro para apontar tendências para a produção de publicidade no mundo.’


No final, todos reconheceram que Cannes continua sendo visto como parâmetro, mas concordaram que o mercado não pode se abater e que nem sempre uma excelente campanha, destacada em inúmeros outros festivais, ganha a melhor premiação em Cannes.


Fábio Fernandes, da agência F/Nazca, citou o caso da Skol, campanha que ele cria há dez anos e que recebeu apenas um Leão de Bronze este ano, embora tenha sido amplamente reconhecida no Brasil e festejada em outros países.’


BOLÍVIA
O Estado de S. Paulo


Evo faz lista negra de jornalistas


‘A agência de notícias estatal da Bolívia ABI divulgou ontem uma lista com os nomes de jornalistas e proprietários de meios de comunicação que fazem oposição ao governo de Evo Morales. É mais um grave episódio da difícil relação entre o presidente e grande parte da imprensa boliviana. Da ‘lista negra’, distribuída pela agência a seus assinantes, constam os nomes de analistas e comentaristas de rádio, TV e jornais apontados como ‘inimigos do governo’. Também se destacam os membros das famílias Monasterios e Kuljis, controladoras respectivamente das redes de TV Unitel e Red Uno.


A nota da ABI afirma que os jornalistas citados ‘criticam as ‘tentações totalitárias’ de governos populares que enfrentam o império’, numa referência aos EUA. A agência também critica um relatório da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) que alertou para ‘inquietante sinais’ de riscos à liberdade de informação na Bolívia. ‘A SIP atua exatamente do modo como atua o governo americano contra países como Cuba, Venezuela e Bolívia’, diz a agência.


Em seu mais recente relatório, divulgado no domingo, a SIP criticou o governo boliviano por estar criando sua própria rede de comunicações com o apoio financeiro do governo da Venezuela, do presidente Hugo Chávez, e também pelas pressões do Executivo contra meios de comunicação que não dão apoio a Evo.


Junto com a nota, a ABI publicou um estudo em que afirma que ‘os jornais foram mais equilibrados do que as emissoras de rádio e TV durante a eleição de dezembro (vencida por Evo), mas, em suas páginas de opinião, destilaram seu racismo e ódio’ contra o atual presidente.


Depois da divulgação da lista, o senador governista Antonio Peredo – um dos mais importantes dirigentes do Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Evo – qualificou de ‘barbaridade’ o fato de o governo manter contratos de publicidade com empresas de comunicação que ‘não são se dão ao respeito’ e ‘fazem o jogo da oposição’.


No domingo, após tomar conhecimento do relatório da SIP, Evo qualificou os jornalistas que o criticam de ‘os piores inimigos do país’. Ontem, após uma partida de futebol na qual os funcionários do governo derrotaram uma equipe de jornalistas por 11 a 1, o presidente boliviano voltou à carga contra a entidade.


‘Os números estão aí, vocês sabem quem são (os jornalistas que atacam o governo)’, afirmou Evo. ‘São principalmente analistas. Alguns comentaristas nos tratam como loucos ou ignorantes, e isso é grave. Talvez fosse bom a SIP se preocupar também com isso.’


Evo disse que se considera ‘vítima’ de jornalistas que não o respeitam como se deve respeitar um presidente. ‘Até mesmo alguns jornalistas estrangeiros vêm aqui para me ofender.’


‘Se algum jornalista boliviano for à Espanha ou a qualquer outro país e passar a ofender seus chefes de Estado ou de governo, sei que serão expulsos imediatamente’, prosseguiu Evo. ‘Aqui não expulsamos ninguém e agimos sempre com a maior das tolerâncias.’


O presidente boliviano acusa com freqüência os veículos de comunicação da Bolívia de defender os interesses de seus proprietários em vez de informar. Por isso, afirma, pretende criar uma rede de rádios comunitárias e camponesas – plano também contestado pela SIP – para divulgar o trabalho do governo.


Para Supremo, Assembléia deve acatar Constituição


A Corte Suprema da Bolívia afirmou ontem que a Assembléia Constituinte tem de cumprir com a atual Constituição e não pode considerar-se ‘plenipotenciária’, ao contrário do que sustenta o governo do presidente Evo Morales. Segundo o máximo tribunal, o que Morales pretende subverte a ordem legal e constitucional e põe em risco a integridade nacional, a paz social e a segurança do país. A posição da corte foi divulgada em um pronunciamento escrito e em uma entrevista coletiva por seu presidente, Héctor Sandoval. A corte contradisse Morales e seu partido, o Movimento ao Socialismo, que pretendem que a Assembléia tenha poderes sobre todas as demais instituições estatais – algo que a oposição qualificou de ‘autogolpe’. O caráter ‘plenipotenciário’ da Assembléia foi aprovado na semana passada pela maioria governista, sem acatar a exigência de dois terços de aprovação.’


TV DIGITAL
Renato Cruz


Governo quer abrir espaço para novos canais de TV


‘A chegada da TV digital ao País trará espaço para pelo menos duas redes novas de televisão, a serem operadas pela iniciativa privada, segundo o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa Filho. ‘Em São Paulo, por exemplo, sobram três canais que, se conseguirmos, vamos licitar’, disse Barbosa Filho, que participou do evento Futurecom, em Florianópolis. ‘Não dá para quebrar o monopólio por decreto, só dá para quebrar com o próprio mercado.’


Ele negou que os quatro canais públicos criados pelo decreto presidencial de 29 de junho tenha inviabilizado a entrada de novos jogadores. Para o governo, o Grupo Abril seria um dos candidatos à compra.


A estréia comercial da TV digital no País foi adiada. A previsão inicial era de que ela chegasse à capital de São Paulo no primeiro semestre do ano que vem, mas, com o atraso na publicação da portaria com o cronograma de implantação, ficou para dezembro de 2007. ‘A portaria será publicada ainda esta semana’, garantiu Marcelo Bechara, assessor jurídico do Ministério das Comunicações.


O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva dava 30 dias para a divulgação do cronograma. ‘Nós resolvemos abrir a discussão dentro do governo’, justificou Bechara. ‘O decreto definiu que o Ministério das Comunicações iria elaborar o cronograma, e acabamos envolvendo também o Comitê Executivo do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, a Anatel e a Casa Civil.’


As emissoras de São Paulo terão até 29 de dezembro para entrar com a requisição de um novo canal, que será usado para transmitir o sinal digital. Depois, terão seis meses para definir o projeto de digitalização e mais 18 meses para colocar o sinal no ar. Em São Paulo, as redes de TV combinaram de entrar todas juntas com a transmissão digital. Em meados do ano que vem, será a vez das emissoras do Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza pedirem o novo canal. Elas não irão pagar nada por isso.


Por 10 anos, as redes irão transmitir, ao mesmo tempo, os sinais analógico e digital, em paralelo, para dar tempo ao espectador de atualizar sua televisão. Depois disso, as empresas terão de devolver um canal. A TV digital permite imagem melhor, com alta definição, som em seis canais e multiprogramação.


México libera mercado de TV para a Telmex


O governo mexicano publicou na terça-feira um regulamento para permitir que as operadoras de telefonia entrem no mercado de televisão e que as empresas de TV paga e outros grupos de comunicação vendam telefonia. As regras começaram a valer a partir de ontem. A Telmex, dona da Embratel, não possui licença de TV paga e precisará solicitá-la à agência reguladora Cofetel. A autoridade ainda não decidiu se a companhia terá de pagar por isso. A operadora, que pertence ao bilionário Carlos Slim Helú, controla mais de 90% do mercado de telefonia fixa.


A medida recebeu críticas, pois uma entrada da Telmex nesse mercado poderia prejudicar as empresas de televisão paga ou as redes Televisa e TV Azteca. A Cofetel informou recentemente que a Telmex precisa sofrer um controle maior para entrar em novos mercados. REUTERS’


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Teles pressionam por mudanças


‘A convergência é discutida há anos. Agora, porém, a oferta integrada de dados, voz e imagem deixou de ser um conceito para se tornar um produto. Com isso, as operadoras pressionam por mudanças na regulamentação.


‘Existe uma lei anacrônica me segurando’, afirmou Luiz Eduardo Falco, presidente da Telemar, durante o evento Futurecom, em Florianópolis. A Telemar comprou a Way Brasil, empresa de TV a cabo de Minas Gerais, em licitação pública, e aguarda a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).


As operadoras de telecomunicações querem distribuir conteúdo para compensar a queda da receita com telefonia fixa. As emissoras de televisão, por outro lado, temem ser esmagadas pelos gigantes das telecomunicações.


O negócio da TV aberta é vender espectador ao anunciante. A oferta de televisão pelas teles pode reduzir a audiência e, conseqüentemente, o faturamento com publicidade. A situação das emissoras é frágil frente à das operadoras. No Brasil, a radiodifusão responde por somente 7% do faturamento do setor de comunicações.


‘A convergência já está aqui’, disse João Cox, presidente da Claro, que lançou esta semana um pacote de canais de televisão por assinatura no telefone celular. A empresa deve se juntar à Embratel e à Net, que são do mesmo grupo, para lançar um pacote de quatro serviços: telefonia fixa e móvel, internet rápida e TV paga.


AMÉRICA MÓVIL


O grupo mexicano Telmex/América Móvil, dono da Embratel, da Claro e da Net, acelera a convergência no País. A Telefônica, principal rival dos mexicanos no continente, quer lançar este ano um serviço de TV paga via satélite. O governo também é favor à atualização da legislação, mas não deve ser fácil chegar a um consenso sobre como devem ser as novas regras.


‘No ano que vem, vamos apresentar uma proposta de Lei Geral de Comunicação de Massa’, afirmou Marcelo Bechara, assessor jurídico do Ministério das Comunicações. ‘A unanimidade (sobre a necessidade da lei) mostra que já estamos atrasados.’’


TELEVISÃO
Cristina Padiglione


TV Gazeta leva sua proposta aos candidatos


‘Diretor de jornalismo da TV Gazeta, Marco Nascimento se reuniu ontem com um representante de Luiz Inácio Lula da Silva para falar sobre o debate que a emissora pretende realizar entre ele e Geraldo Alckmin no dia 17. Também aguardada, a representante do tucano avisou que não iria à reunião, mas pediu que a proposta lhe fosse enviada. Se apenas um dos candidatos comparecer, este será entrevistado.


Aliás, no domingo, em razão das eleições, a Gazeta interrompeu sua programação normal às 15 h, e não às 17h, como aqui foi dito antes. E o Ibope apontou picos de 4 pontos, um êxito para a casa.’



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Começa 3.ª temporada de ‘Lost’, com Santoro


‘O seriado Lost da rede de TV americana ABC estreou ontem à noite sua terceira temporada nos Estados Unidos – ainda sem data de estréia no Brasil -, mandando de volta para uma ilha cheia de mistérios cerca de 15 milhões de telespectadores cativos. O primeiro episódio revela nos primeiros cinco minutos quem já estava na ilha quando ocorreu o acidente com o vôo 815 da Oceanic Air, história que deu início à série dois anos atrás. O ator brasileiro Rodrigo Santoro já tem seu nome incluído nos créditos iniciais da série, mas não apareceu no primeiro episódio desta temporada.’


 


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Folha de S. Paulo


Quinta-feira, 5 de outubro de 2006


ELEIÇÕES 2006
Folha de S. Paulo


Nova Fase: Cordial, Lula Dialoga Com A Imprensa


‘O presidente Lula afagou os jornalistas nos últimos dias, reeditando o estilo ‘Lula Paz e Amor’. Ontem, disse ‘sonhar’ com uma imprensa investigativa e que deseja cada vez mais comparações entre o seu governo e o de FHC. Lula já havia recebido a imprensa essa semana, em entrevista coletiva. Ontem mostrou o apoio de governadores a sua candidatura.’


Otavio Frias Filho


Yankees e rebeldes


‘MUITO SE TEM escrito sobre a divisão do Brasil em duas metades que emergiu no domingo. Os jornais trazem mapas onde Rio, Minas, o Nordeste e o Norte aparecem em vermelho (Lula), enquanto São Paulo, o Sul e o Centro-oeste estão em azul (Alckmin).


Essa divisão entre ‘yankees’ e confederados em nossa ‘Guerra Civil’ eleitoral já foi enfocada sob seus dois prismas mais evidentes, o antagonismo de classe e a desigualdade geográfica. Grosso modo, o primeiro opõe as classes populares às classes médias. O segundo ângulo opõe o ‘Norte’ ao ‘Sul’.


Descontado o esquematismo desse tipo de recortes, há um terceiro prisma a acrescentar. É aquele que separa as regiões onde a presença do Estado na economia e na vida das pessoas ainda é muito grande (vermelho), daquelas áreas nas quais o peso do poder público é menor (azul).


O capitalismo se enraizou há muito tempo em São Paulo e no Sul, onde o dinamismo econômico prescinde, ao menos em boa parte, do Estado. Não por acaso é a região mais sensível ao único tema novo, em termos eleitorais, que surgiu nesta eleição: o da redução da carga tributária hoje próxima de 40% do PIB.


Embora se atribua a inclinação anti-Lula no Centro-oeste à crise da agricultura, essa região se mostra como típica geografia de fronteira, um eldorado de oportunidades, empreendimento pessoal e terras abundantes. Lugar onde vigora o ‘cada um por si, Deus por todos’.


Em grande parte do Nordeste, e mesmo em Minas e no Rio, o cenário é outro. São regiões onde a onipresença do Estado remonta ao período colonial; são lugares onde o poder do Estado para contratar, subsidiar, autorizar verbas segue enorme, até por compensar a relativa debilidade da economia privada.


Talvez por isso, também, seja notória certa ausência de debate programático. No fundo, o programa de Alckmin se resume a menos Estado ou, no eufemismo publicitário, a Estado menor, menos caro e mais eficiente. E a plataforma de Lula se resume a garantir alguma compensação social, via Estado, em troca da liberdade para o mercado.


Alckmin, por sua vez, tem pouco vínculo orgânico com o que tem sido o PSDB até agora. O núcleo tradicional do partido gravita há 30 anos em torno de intelectuais paulistas, muitos deles uspianos, muitos exilados na ditadura, quase todos antigos marxistas que desacreditaram do marxismo durante o exílio.


Em termos geracionais e ideológicos, Alckmin significa outra coisa. Subiu na política pelas mãos de Mário Covas, a quem os ‘intelectuais’ respeitavam, mas à distância. Em vez de ex-marxista, Alckmin é católico conservador; em vez de cidadão cosmopolita, ostenta com orgulho a marca do interiorano; em vez de sociólogo ou economista, é um gerente pós-ideológico.


OTAVIO FRIAS FILHO é diretor de Redação da Folha’


TODA MÍDIA
Nelson de Sá


O povo contra Joe Sharkey


‘Na escalada de manchetes, do ‘Jornal Nacional’ ao ‘Jornal da Record’, ‘inquérito vai apurar se acidente foi causado por erro do piloto do jatinho’. Com igual ou maior destaque, ‘os restos mortais das vítimas’.


Não adiantou a Aeronáutica dizer, na manchete da Folha Online à tarde, que ainda ‘é cedo para apontar responsáveis’. O inquérito sobre o piloto e o co-piloto americanos do Legacy deu ares de revolta nacional ao episódio. Não ajudaram as declarações do jornalista do ‘New York Times’ que estava no jatinho. Na rede NBC, pela manhã, ele ‘classificou como péssimo o controle aéreo’, na tradução dos sites. Acrescentou que ‘é preciso cuidado com as evidências coletadas pelas autoridades’ e que os pilotos correm ‘perigo’.


No ‘JN’, em entrevista exclusiva, Sharkey voltou a defender os pilotos, mas atenuou ao menos o tom. De sua parte, também a Globo buscou ser mais contida.


EXTREMAMENTE PREOCUPADO Antes de falar para ‘NYT’, NBC, CNN, ABC e Globo, esta duas vezes, Joe Sharkey postou em seu blog uma primeira reação, na segunda: ‘Estou extremamente preocupado com o destino dos dois pilotos e do executivo ainda detidos’


MEDIDA PREVENTIVA


O próprio ‘NYT’, em reportagem do correspondente Paulo Prada, concentra as atenções nos dois americanos, sob o título ‘Juiz brasileiro detém pilotos’. E diz que, ‘apesar de não serem acusados de nenhuma transgressão, a ordem foi emitida como uma ‘medida preventiva’.


‘HERÓIS’


Foi no site do ‘NYT’ que começou o ataque a Sharkey, nos comentários postados por brasileiros. Daí para o ‘Jornal da Record’ de anteontem etc. O que mais revoltou foi tratar os dois pilotos como ‘heróis’.


QUEM PAGOU?


E ele já é atacado também nos EUA, no blog Gawker, um dos principais, que questiona se seguiu as normas éticas do ‘NYT’ ao viajar a convite do executivo americano. ‘Quem pagou?’, pergunta o Gawker.


REVOLTA


Demorou um dia, mas o apoio ‘polêmico’ foi parar na escalada do ‘JN’, ontem, e pelo jeito não foi do agrado. Na voz de William Bonner, sobre imagem do tucano:


– O apoio do casal Garotinho a Alckmin provoca revolta no PFL.


Seguiu-se esta manchete, com Fátima Bernardes, mais imagem de Lula sorrindo:


– Nove governadores manifestam apoio a Lula no segundo turno.


Na reportagem, o registro de que Alckmin ainda recebeu em ‘encontro reservado’ o governador Ivo Cassol, de Rondônia, ‘investigado por superfaturamento de obras’.


RUPTURA


Registre-se que a reação foi também primeira manchete no ‘Jornal da Band’, ontem:


– Candidata no Rio, Denise Frossard critica a aliança de Alckmin e Garotinho e rompe com a campanha tucana.


PARA A CADEIA


Com as repercussões do acidente aéreo e da inusitada aliança, passou praticamente despercebida a prisão de Luiz Estevão. Mas foi manchete na escalada do ‘JN’, lá pelo final:


– E o uso de documentos falsos leva o empresário e ex-senador Luiz Estevão de volta para a cadeia.


INTERNET VIA ONG


Para registro, o britânico ‘Guardian’ deu que -enfim- os ‘EUA afrouxam as amarras do governo da internet’.


De acordo com a comissária de informação e mídia da União Européia, o governo americano não resiste mais -e anunciou que vai dar em 2009 ‘autonomia total para que uma Organização Não-Governamental gerencie os domínios na web’.


O jornal sublinhou que não é aquilo que o Brasil e a Índia vinham cobrando, ou seja, a transferência do governo da internet para a ONU, mas a abertura da possibilidade de um ‘modelo de cooperação’, intermediário -e defendido pelos países europeus.’


LIBÉ EM CRISE
Folha de S. Paulo


‘Libération’ pede concordata em meio a disputas internas


‘O matutino francês ‘Libération’ pediu concordata e terá seis meses para provar aos credores sua viabilidade empresarial. A decisão foi tomada ontem pelo Tribunal do Comércio de Paris, a pedido da direção do jornal.


Com prejuízos operacionais de 20 milhões (R$ 55,2 milhões) em 2005 e de 6 milhões no primeiro semestre deste ano, o ‘Libé’ enfrenta um conflito interno entre a Sociedade dos Redatores e o principal acionista, Edouard de Rothschild, que desde novembro de 2004 detém 38% do capital.


Foi em razão do conflito que em junho deste ano o então presidente e ex-diretor de redação, Serge July, foi pressionado a se afastar.


Com uma circulação diária de 140 mil exemplares, o jornal foi fundado em fevereiro de 1973 e funcionou até maio do ano seguinte sob a direção do grande filósofo e dramaturgo Jean-Paul Sartre.


O título ‘Libération’ evocava um dos jornais clandestinos, publicado pela Resistência francesa durante a ocupação da França pela Alemanha nazista (1940-1944).


Próximo dos partidos radicais da esquerda, o ‘Libé’ se tornou, com o tempo, o porta-voz das minorias e da cultura alternativa.


Na condição de concordatário, o ‘Libé’ deixa de pagar seus credores (é a lei francesa) e se compromete a demonstrar à Justiça que é capaz de gerar lucro para quitar suas dívidas, de montante ontem não revelado.’


TELECOMUNICAÇÕES
Elvira Lobato


Radiodifusão dificulta projeto de TV paga da Telefônica


‘A Telefônica não conseguiu, até o momento, sinal verde dos radiodifusores para incluir os canais de televisão abertos (Globo, SBT, Bandeirantes e outros) em seu empreendimento de TV por assinatura no país. ‘Ainda não conseguimos uma posição positiva deles’, resumiu o presidente do grupo Telefônica no Brasil, Fernando Xavier Ferreira, durante o 8º Futurecom, seminário internacional de telecomunicações que acontece em Florianópolis. Ele disse que o projeto será comercializado sem os canais abertos, se não houver acordo com os radiodifusores.


Sem conteúdo nacional, a tele pode ter dificuldades para implantar seu projeto de TV paga via satélite. O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Marcelo Bechara, confirmou ontem que a portaria que regulamenta o serviço de televisão por assinatura com transmissão direta via satélite será revista e é intenção do ministério exigir conteúdo nacional na programação.


‘Queremos garantir um percentual mínimo de conteúdo para valorizar a cultura brasileira’, afirmou Bechara. Segundo ele, a nova portaria será divulgada até o final do mês, e não na próxima semana, como anunciou o ministro Hélio Costa.


Para Alexandre Annemberg, diretor-executivo da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), a TV paga é um negócio privado, e os assinantes compram o produto que querem receber. Mas ele esquivou-se de dar a opinião da entidade sovre a exigência de conteúdo nacional nas TVs pagas.


A jornalista ELVIRA LOBATO viajou a Florianópolis a convite da Futurecom’


SP SEM OUTDOORS
Contardo Calligaris


Av. Faria Lima, Berlim Leste


‘MINHA PRIMEIRA viagem a Berlim foi no começo dos anos 70, com um grupo de amigos militantes de esquerda.


Para quem vinha da Europa Ocidental, Berlim Leste era estranhamente monocromática. No fim do dia, a débil iluminação urbana instaurava uma penumbra amarela e opressiva: era a Viena de Orson Welles no ‘Terceiro Homem’, sem o charme do claro-escuro. Pensávamos: os ‘camaradas’ não vão desperdiçar watts para dar à cidade um ar de festa, precisam construir o socialismo e deixar a força para as fábricas. Não é?


Alexanderplatz, com a sua Fonte da Amizade Internacional e o palito da torre da TV, parecia-nos sinistra.


Mesma coisa com Unter den Linden, apesar de nossas lembranças literárias. Alguém comentou: ‘Se ao menos houvesse letreiros luminosos e anúncios publicitários’. Era uma constatação envergonhada: afinal, aquela iluminação parcimoniosa e a ‘sobriedade’ da paisagem urbana deviam ser um ato de acusação contra a frivolidade do Ocidente. Ali, o pessoal se dedicava a uma tarefa séria e grande: tratava-se de construir uma sociedade em que cada um pudesse cuidar não do que ele tinha ou não tinha, mas de sua ‘essência’. Nós, ‘alienados’, sentíamos nostalgia da proliferação de outdoors e holofotes da Kurfürstendamm.


Voltamos para o Oeste no meio da segunda noite, com uma sensação de derrota, e ficamos passeando e conversando ao redor da estação do metrô Zoo, até o dia nascer. Era um bom lugar para meditar sobre a leviandade do Oeste, onde nos sentíamos em casa, e a tristeza do Leste, do qual acabávamos de fugir (como muitos alemães, mas sem correr os mesmos riscos). De um lado, uma idéia e um projeto só. Do outro, uma confusão de objetos e superfluidades. Descobrimos que, entre Alexanderplatz e Zoo, preferíamos Zoo, com sua mistura de desejos de consumo e vidas perdidas.


Anos mais tarde, ao chegar ao Brasil pela primeira vez, a iluminação duvidosa das ruas evocou, na minha memória, a penumbra de Berlim Leste. Com esta (grande) diferença: a alegria que pipocava nas luminárias caóticas de barzinhos, armazéns e propagandas vistosas, embora curiosamente ‘démodées’. Aparte: a escuridão das ruas não era sinal de escassez, mas de menosprezo pelo espaço público (as ruas eram escuras, mas as casas dos amigos que me hospedavam brilhavam como árvores de Natal).


Pois bem, o prefeito e a Câmara dos Vereadores de São Paulo acabam de aprovar uma lei para melhorar a paisagem urbana. A partir de janeiro, sem mais nem menos, ‘fica proibida, no âmbito do município de São Paulo, a colocação de anúncio publicitário nos imóveis públicos e privados, edificados ou não’. A maioria dos comentaristas aplaude: a ganância da iniciativa privada parará de desfigurar nossa cidade. Entendo, mas fico perplexo.


A Folha de quarta-feira retrasada publicou, em primeira página, a fotografia de um trecho da avenida Faria Lima em seu estado atual e uma fotomontagem da prefeitura que mostra o mesmo trecho assim como será, uma vez a lei entrada em vigor: é a Faria Lima de Berlim Leste. Se a lei não instaurar apenas um rápido intervalo para reinventar uma nova e melhor presença de holofotes, letreiros e outdoors, viveremos em Berlim Leste, com a desvantagem de não ter um sonho (ou pesadelo) utópico para justificar a monocromia e a penumbra de nossa cidade. Tudo bem, quando a gente não agüentar mais, restará passear pelos shopping centers, que permanecerão como ilhas de uma estética que não despreza o caleidoscópio desordenado dos desejos que é nossa ‘essência’, fútil, mas (é sua vantagem) volúvel e plástica.


Ninguém parece se preocupar com a perda cultural que seria produzida pelo sumiço das propagandas. Somos uma sociedade de indivíduos. Não temos em comum nem uma fé nem uma tradição coesa.


Compartilhamos dois repertórios: o de nossos sonhos (as ficções, as músicas etc.) e o de nossos desejos desordenados, cujos caminhos coletivos aparecem, por exemplo, nas mil seduções dos anúncios que decoram o espaço no qual vivemos juntos.


Se você não acredita que esse segundo repertório possa ser uma parte relevante de nossa cultura e de nossa história comuns, faça uma experiência simples: folheie com amigos o maravilhoso ‘Almanaque dos anos 70’, de Ana Maria Bahiana (Ediouro).’


TELEVISÃO
Daniel Castro


‘TV digital não muda nada’, afirma Boni


‘Um dos responsáveis pela potência que a Globo é hoje, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, está na contramão dos que ‘vendem’ a TV digital como uma grande revolução.


‘A TV digital não muda nada. Seu impacto será menor do que o da TV a cores’, aposta. Boni, ex-vice presidente da Globo, falou sobre o assunto anteontem no Maximídia, evento para o mercado publicitário que termina hoje em São Paulo.


Boni elogia a decisão do governo de ter optado por um padrão de TV digital derivado do japonês, mas faz críticas pontuais e desdenha dos benefícios dela (a alta definição, a mobilidade e a interatividade).


Sua principal crítica é que a TV digital, do jeito que foi formulada, ‘inibe o surgimento de novas redes e favorece os atuais concessionários’. ‘A TV brasileira tem de ser reformulada. Faltam canais regionais’, diz.


Boni não acredita na TV aberta gratuita pelo celular (portabilidade) e na interatividade pelo controle remoto. ‘Celular não recebe televisão. Ou será um aparelho misto ou um televisor portátil’, afirma. ‘E só vai ter interatividade quem tiver o televisor conectado a uma linha telefônica’.


Para o executivo, a alta definição vai demorar a emplacar, porque é muito cara (‘o telespectador terá que gastar pelo menos US$ 6.000 para ter acesso a ela’). ‘O Brasil só termina de implantar a TV digital em três décadas’, vaticina.


MÁ NOTÍCIA Benedito Ruy Barbosa, 75, um dos grandes autores da TV brasileira (‘Pantanal’, ‘Os Imigrantes’, ‘Renascer’, ‘Sinhá Moça’), sofreu um acidente vascular cerebral anteontem e está internado em UTI do Hospital do Coração, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital.


FORA DA GRADE Durou apenas duas semanas o seriado ‘Dawson’s Creek’ na faixa das 17h30 da Record. Competindo com ‘Malhação’, a série adolescente dava apenas quatro pontos, metade de ‘Xena’, que voltou para o horário.


DE NOVO Inicialmente previsto para agosto, depois para o próximo dia 8, ‘Bailando por um Sonho’ não irá mais estrear no SBT no dia 22. Ficou para depois.


ROJÃO Coordenador da campanha Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania, o deputado Orlando Fantazini (PSOL-SP) não foi reeleito. Teve gente de televisão que comemorou.


PARA BAIXINHOS O ‘Domingão do Faustão’ estréia neste domingo um novo quadro, ‘Boquinha Livre’, que traçará um painel sobre o que pensam crianças de todo o país, resultado de uma pesquisa que durou quatro meses.


FRENTE DE TRABALHO Nova diretora de conteúdo da Band, Elisabetta Zenatti se instalou no térreo do prédio da emissora, em São Paulo, onde ficam as produções. Abriu mão de confortável sala no quarto andar, onde trabalha a cúpula _e seu namorado, o diretor comercial, Marcelo Mainardi.’


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