Cerca de 200 jornalistas palestinos na Faixa de Gaza fizeram greve de um dia, em 9/2/04, protestando contra os ataques cada vez mais freqüentes a colegas e jornais. Para o dia 10/2, os jornalistas haviam planejado sentar em frente ao Conselho Legislativo Palestino na cidade de Gaza, para pedir que a Autoridade Palestina tome medidas contra os perpetradores da violência.
De acordo com Khaled Abu Toameh [The Jerusalem Post, 9/2], o Sindicato de Jornalistas Palestinos formou um comitê que encontraria com membros da AP para falar dos ataques recorrentes aos profissionais e insistir numa investigação. Os locais mais visados para atacar jornalistas palestinos nos últimos meses são a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. No começo deste mês, jornalistas que trabalhavam para a TV Educativa al-Quds, em Ramallah, reclamaram de terem sido ameaçados por homens não-identificados que invadiram seus escritórios e confiscaram material. Ataque semelhante ocorreu na estação de rádio privada Amwaj.
Na Faixa de Gaza, homens não-identificados invadiram a redação do semanário Addar, destruindo móveis e equipamentos. O editor do jornal, Hasan al-Kashef, pediu que a segurança da AP ponha um fim aos ataques. Fontes disseram que o ataque aos jornais se deve aparentemente à linha editorial de crítica à corrupção dentro da AP.