Já foi, e por muito tempo, o melhor jornal do país. Já foi, e por várias vezes, o mais inovador jornal do país. Já foi, durante muitos anos, o exemplo maior do jornalismo, aquele jornal com o qual todos gostariam de se comparar.
Já foi.
O Jornal do Brasil, um dos mais tradicionais jornais brasileiros, estuda a possibilidade de suspender sua edição impressa e ficar apenas na Internet. Seus compromissos, que beiram R$ 1 bilhão, são um peso difícil de carregar. É mais um marco do declínio do jornal que já completou 119 anos de existência. A agonia vem de longe. Um grande jornal morre décadas antes de deixar de circular.
O JB sempre se caracterizou por sua gente notável. Teve diretores como Odylo Costa, filho, Janio de Freitas e, especialmente, Alberto Dines, que transformou o jornal em benchmark – um produto a ser imitado em todo o país. Lá estiveram José-Itamar de Freitas, que depois, por anos, comandou a fase áurea do Fantástico; Murilo Felisberto, que criaria o Jornal da Tarde; Oldemário Touguinhó, que do Rio publicava furos sobre furos a respeito da carreira do santista Pelé; Fernando Gabeira, Ewaldo Dantas Ferreira, Carlos Lemos, Luiz Orlando Carneiro, Ricardo Kotscho, Luiz Paulo Horta, Zózimo Barrozo do Amaral, Rolf Kuntz, Ricardo Boechat, Ricardo Setti, Augusto Nunes, Guilherme Miranda, Regina Guerreiro, Laerte Fernandes, Maurício Kubrusly, José Nêumanne Pinto, Eurilo Duarte, Yan Michalski, Ebrahim Ali Ramadan – que iria transformar Notícias Populares num jornal popular lendário. Havia Bernardo Lerer, um dos poucos que ainda podem chamar o presidente Lula por seu antigo apelido, ‘Baiano’. E Benjamin Steiner, diretor de Sucursal, marchand, jornalista – mas suas melhores histórias, perdoem-me os colegas, não dá para contar em público. Na família de seus proprietários mais famosos, os Pereira Carneiro, figura Albert Sabin, o criador da vacina Sabin, que erradicou a poliomielite.
A esplêndida equipe do JB fez um jornal tão carioca que se transformou na voz de todo o Brasil.
O jornal mais influente do país perdeu poder à medida que sua situação financeira piorava e seu principal concorrente na cidade, O Globo, impulsionado pela Rede Globo, ganhava fatias de seus mercados, especialmente na área em que sempre foi predominante, a de anúncios classificados. No início dos anos 2000, o JB cedeu a marca à Docas, do empresário Nelson Tanure, mudou o formato para berliner, cortou drasticamente os custos. Nada adiantou – e agora vem a má notícia do provável fim da edição impressa. Falou-se também em fechar tudo. Tanure nega. Mas a Gazeta Mercantil, também arrendada por ele, parou de circular.
Ele era o bom
Hermano de Deus Nobre Alves. Ou simplesmente Hermano Alves, um dos grandes colunistas políticos do Brasil (e um dos poucos políticos que jamais foram sequer acusados de qualquer ato em proveito próprio). Hermano Alves, 86, morreu na semana passada em Lisboa, onde vivia desde 1991.
D´Alembert Jaccoud, Márcio Moreira Alves, Hermano Alves – um belo trio de jornalistas que nos deixaram quase simultaneamente. Hermano era colunista da Folha de S.Paulo em 1964, e foi um dos primeiros críticos do movimento militar que levou à ditadura. Com Márcio Moreira Alves, David Lerer e outros, decidiu que precisava levar seu trabalho ao Congresso. Elegeu-se deputado pelo MDB, o partido de oposição ao regime, mas teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos em 1968, pelo Ato Institucional nº 5. Com ordem de prisão, deixou o país. No exterior também sofreu perseguições, já que não pertencia a nenhum dos esquemas aos quais se filiava boa parte dos exilados (e, se condenava a ditadura brasileira, também não podia aceitar a ditadura argelina, sendo obrigado a refugiar-se em Londres). Lá viveu de seu trabalho como correspondente de O Estado de S.Paulo, para o qual fez coberturas memoráveis – entre elas a da Revolução dos Cravos, de 1974, que derrubou a ditadura salazarista em Portugal.
Hermano recebeu indenização como perseguido político; e seu caso foi um daqueles em que só se fez justiça.
Apareceu, vira notícia
Existem vários sites especializados em verificar o que é verdade e o que é mentira na internet. Não adianta: por mais imbecil que seja a informação, é distribuída em massa, sem que os remetentes se dêem ao trabalho de confirmá-la (um bom exemplo é a tal compra do direito de promover a Copa em 2014, em troca de perder o jogo com a França em 1998 – ver abaixo o desabafo de um leitor; outro bom exemplo é o terrível perigo de tomar um determinado refrigerante e chupar uma certa bala, o que provocaria explosões e mortes; ou comer camarão depois de tomar vitamina C, o que causaria envenenamento por arsênico). E, pior ainda, além de remeter as besteiras para uma enorme lista de conhecidos, ainda recomendam que os destinatários também as espalhem ao máximo, em benefício da saúde internacional ou coisa parecida.
Existem vários sites especializados em brincadeiras: do Sacolão, de Fernando Morgado, que só publica mentiras, ao Kibeloco, que faz piadas sobre fatos reais, passando pelo Notícias Globais, que promove brincadeiras em forma de notícias.. Se o texto tem esses sites como origem, não é notícia: é brincadeira. A identificação é imediata.
Mas nem sempre: juntando a preguiça de checar os informes com a vontade de ser o primeiro a divulgá-los, acaba aparecendo gente que confirma as brincadeiras e transforma as piadas em verdade. Desta vez foi pesado: uma piada do Notícias Globais, ‘o jornal com a credibilidade que você merece’, segundo a qual o PSDB teria pedido ao TSE a proibição da música ‘Eu Gosto é de Mulher’, do Ultraje a Rigor, foi divulgada como notícia séria por portais especializados em informações confirmada. Conferir com o PSDB, ou com o TSE? Dá trabalho. E trabalhar, acredite, cansa.
Até propagandistas da candidatura Dilma, como Marcelo Branco, acreditaram na história (que, afinal, lhes era conveniente). Na música, um trecho fala em ‘mulher dona de casa, mulher pra presidente’. Branco mais tarde desmentiu a história, dizendo que era fake (falsa).
Este é um problema sério de internet: a informação pode ser divulgada à vontade, sem qualquer compromisso com a verdade. Claro que isso às vezes ocorre na imprensa tradicional (como prova o caso do boimate, que também nasceu quando levaram a sério um ‘primeiro de abril’ de uma revista européia), mas na internet a loucura se massifica. Este colunista não tem a menor idéia de como combater a divulgação de notícias falsas como se fossem verdadeiras. Mas é bom que a imprensa se debruce sobre o tema, antes que alguma coisa grave aconteça.
Aliás, já está acontecendo: a vacinação contra a gripe suína foi alvejada via internet por argumentos absolutamente cretinos, segundo os quais a vacina teria como objetivo matar 2/3 da Humanidade, para o bem do capitalismo.
O caso da Copa
O internauta Francisco Simões está quase jogando a toalha de tanto ler besteiras conspirativas. A última é a da Copa: segundo o texto amplamente distribuído, um importante dirigente da Central Globo de Jornalismo (pessoa que, aliás, não existe) confirmou que a Fifa determinou à Seleção brasileira que fosse derrotada pela França em 1998, oferecendo em troca ao Brasil o direito de organizar uma Copa. Teriam participado da manobra, além da Fifa, a chefia da delegação brasileira, a Comissão Técnica, os 23 jogadores convocados, a Nike, outras delegações – e tudo se manteve em segredo, todos quietinhos, nos últimos 12 anos!
O texto tem erros factuais (coloca Ricardo Teixeira, genro de João Havelange, como seu sobrinho, diz que o Mercado Comum Europeu iria ser implantado, quando já tinha mais de 40 anos, cita uma crise francesa que não ocorreu), mas mesmo assim foi vastamente distribuído e redistribuído.
Ah, sim: de acordo com o texto, desde 1998 até 2014 já se sabe quem serão os campeões do mundo (em 2014, por exemplo, será a Alemanha). Tem gente que acredita. Como dizia P. T. Barnum, fundador do circo americano Barnum & Bailey, ‘o maior espetáculo da Terra’, ninguém jamais perdeu dinheiro apostando na estupidez humana.
O adeus que não houve
Existem coisas que não podem acontecer. Mas, durante anos, apesar dos esforços da direção, o nome do marido de uma das acionistas de um grande jornal foi publicado, no próprio jornal, como se o cavalheiro fosse uma dama – e, educadamente, sempre o chamavam de ‘dona’ ou ‘sra.’ Houve milhares de exemplares recolhidos, há pouco mais de 50 anos, quando um anúncio que louvava o Marechal da Vitória, Paulo Machado de Carvalho, que chefiou a Seleção brasileira campeã do mundo em 1958, teve esquecida uma das letras de seu último nome. O mesmo erro, a propósito, provocou o recolhimento de muitos jornais, num anúncio de colchões. E senhoras moralistas, indignadas, fizeram romarias a um grande jornal paulista, que esqueceu uma letra no filme ‘Um Raio em Céu Sereno’, sucesso no Cine Marrocos, um dos mais frequentados de São Paulo na época.
O erro no anúncio do supermercado Extra, que lamentava a derrota e desclassificação do Brasil num jogo em que o Brasil ganhou, é bem mais comum, portanto, do que se imagina. Repercutiu muito por envolver a Seleção brasileira. Mas sempre que se escreve sobre um fato que ocorrerá antes que o jornal circule produz-se esse tipo de risco. Basta uma distração, e pronto: o anúncio desclassifica o Brasil classificado e, ainda por cima, lamenta o fato em idioma zulu.
Fernando Morais, B. para os íntimos
Um caso parecido aconteceu na época da ditadura militar. O repórter Fernando Morais – hoje um dos mais festejados biógrafos do país – reforçava seu salário fazendo uma coluna para o ‘Suplemento Feminino’ de O Estado de S.Paulo. Por questões de produção, escrevia uns quinze dias antes da publicação. E, para não misturar o trabalho com o de repórter do Jornal da Tarde, assinava com seu apelido: Fernando B.
Deu-se que um dia o B. escreveu sua coluna com aquela tradicional lista de quem é in e de quem é out. Na lista de out, Yolanda Costa e Silva, esposa do presidente da República, marechal Costa e Silva. Escreveu, entregou e esqueceu. Daí a alguns dias saiu o Ato Institucional nº 5, que restringiu brutalmente, entre outras coisas, a liberdade de imprensa. E alguns dias depois é publicada o ‘Suplemento Feminino’ a coluna do B.
O diretor do Estadão, o notável jornalista Oliveiros S. Ferreira, foi chamado imediatamente pelos militares para depor sobre o out. Oliveiros, brilhante, conhecia bem como funcionava a cabeça dos militares: explicou que, quando Morais escreveu a coluna, aquilo era permitido. Depois, demoraram a publicar, e só por isso saiu quando já estava proibido. Os militares aceitaram a explicação: quando ele escreveu, podia, então não havia muito a discutir. Mas quiseram saber por que o jornalista, cujo nome completo é Fernando Gomes de Morais, assinava Fernando B.
Oliveiros, rápido: ‘É B. de bobo’.
E o episódio terminou assim. Na verdade, o B. não era de bobo. Mas para que divulgar certos fatos a pessoas com mentes preconceituosas quando é hora de mantê-los em segredo?
E, já que falamos nisso
Um anúncio da Rádio Transamérica brincava com os chilenos, dizendo que quem tem a Cordilheira dos Andes como vista não devia achar ruim voltar para casa. E anunciava a transmissão do jogo Brasil x Chile, dia 28, às 15h30. Tudo bem – só que o anúncio saiu no dia 29.
Agenor é a mãe
O anúncio de uma dessas empresas de telefonia celular ridicularizando pessoas chamadas Agenor merece atenção urgente do Conar: desde quando é legítimo que uma empresa, simplesmente por ter recursos para gastar, tente desmoralizar indiscriminadamente pessoas que nem conhece, criando-lhes problemas e classificando-as como idiotas antissociais?
Em tempo: este colunista não conhece ninguém chamado Agenor. Mas o Google cita 895 mil vezes o nome Agenor. É muita gente que está sendo atacada de maneira absurda por anúncios sem sentido.
Este colunista pediu a atenção urgente do Conar. Mas pode ser também que o caso – que parece tremendamente parecido com bullying – seja da alçada do Ministério Público.
A moda de bater em repórter 1
Guarde este nome: Lourivaldo Rodrigues de Moraes, ‘Kirrarinha’, vereador pelo DEM em Pontes e Lacerda, MT. É o cavalheiro que, ao sair da delegacia onde foi indiciado por esbulho possessório e denunciação caluniosa, agrediu a tapas a repórter Márcia Pache, da TV Centro-Oeste, retransmissora do SBT, jogando-a ao chão. Motivo da agressão: a jornalista lhe perguntou se ele concordava em falar com a reportagem. O vereador foi indiciado por lesão corporal e agressão e está solto sob fiança. É a segunda vez que agride um jornalista: em 2007, atacou um repórter da Rede Record. Mas é a primeira vez que é indiciado por bater numa mulher.
A moda de bater em repórter 2
O repórter Danilo Gentilli, do CQC (Rede Bandeirantes), levou um soco na barriga; o produtor do programa teve a mão prensada na porta. Ambos foram agredidos por amigos do prefeito Luizinho Gerbuio, de Analândia, SP, denunciado ao Ministério Público por corrupção. Gentilli, ao ser agredido, tentava ouvir Gerbuio e seu primo, o ex-prefeito e hoje um dos principais assessores de Gerbuio, José Roberto Perin (ambos do DEM), para que apresentassem sua versão do caso.
Há também um inquérito aberto em São Bernardo do Campo, SP, sobre agressão de guardas municipais a Gentilli. Motivo: ele tentava fazer uma reportagem sobre a escola ameaçada de soterramento por um barranco colado a ela.
A Justiça com o jornalista
O colunista Edmilson Siqueira, de Campinas, SP, sugeriu há dois anos que o secretário de Cultura da cidade, Francisco de Lagos Viana Chagas, merecesse investigação por sinais exteriores de riqueza. O secretário o processou, pedindo indenização de R$ 100 mil (uma tática que vem sendo cada vez mais usada, para intimidar repórteres que possam criar problemas, ameaçando-os com indenizações que dificilmente poderiam pagar). Resultado: em primeira instância, a ação foi julgada improcedente. E o secretário, que queria receber R$ 100 mil, terá de pagar as custas judiciais e os honorários do advogado do jornalista.
Como…
De um grande portal noticioso:
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‘Polícia detona suposto explosivo jogado próximo à escola infantil em SP’Se o explosivo é ‘suposto’, como é que a polícia conseguiu detoná-lo?
…é…
De um importante jornal de circulação nacional:
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‘PT precisará vender fatia da Vivo para evitar oferta hostil, diz BES’Não, não se trata do partido do presidente Lula. Traduzindo, PT é a abreviatura pela qual a Portugal Telecom, uma das donas da Vivo, é conhecida em Portugal. E BES também não representa a inicial de nenhum político: em Portugal, é o Banco Espírito Santo. Tirando o fato de que não estamos em Portugal, é isso aí.
…mesmo?
De uma grande agência noticiosa:
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‘Acidente de trem na República do Congo foi causado por motorista bêbado’Claro: um carro dirigido por motorista bêbado entrou nos trilhos. Não, nada disso. Então, uma jamanta dirigida por um motorista bêbado acertou a lateral da locomotiva, causando a morte de 55 pessoas. Nada disso: quem dirigia o trem é que estava bêbado. Aquele senhor a quem costumamos chamar de ‘maquinista’.
Mundo, mundo
Quanto mais se vive, quanto mais se pensa que já se viu de tudo, mais se é surpreendido. Pois alguém já ouviu falar de newsletter de funerária? Está aqui: é de Fortaleza. A lista de matérias exclusivas:
** ‘Coveiros Encontram Lixo Hospitalar em Cemitério’
** ‘Doe de Coração’
** ‘Arqueólogos: romanos mataram 97 bebês `indesejados´ em bordel’
** ‘II Feira Funerária do Estado do Ceará’
** ‘Moradores Denunciam que Ossadas Foram Encontradas e Enterradas no Morro do Bumba (RJ)’
** ‘A era da qualidade’
** ‘Fases da Bebedeira’
** ‘Ficha Limpa pode tirar das eleições pelo menos 36 congressistas’
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‘Nossos serviços: Cobertura Funerária’Boa leitura!
E eu com isso?
Frufru é frufru. Acredite, há uma lista de celebridades fotografadas com o ‘cofrinho’ à mostra. Coisa fina: Lady GaGa, Gloria Maria, Kate Moss, Jennifer Garner, Black Jack, a Spice-Girl Geri Halliwell. E há também uma lista de celebridades fotografadas com o dedo no nariz.
Existem coisas notáveis, próprias para o chá de fim de tarde:
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‘Susana Vieira e José de Abreu tocam vuvuzelas’**
‘Harrison Ford se casou vestindo calça jeans’**
‘Isabeli Fontana surge mais nova em foto’**
‘Grazi Massafera e Cauã Reymond se beijam em praia no Rio de Janeiro’**
‘Luciano Huck almoça no Rio’**
‘Ashton Kutcher tem cartão de crédito recusado no cinema’**
‘Guilhermina Guinle enrola a echarpe para esquentar’**
‘Paris Hilton embarca para a Copa com mais de dez malas’**
‘Paulo Betti come pães de queijo durante passeio por shopping’**
‘Vilarejo na Nova Zelândia está à venda com pub e 40 habitantes’**
‘Suri Cruise aparece com pernas desenhadas a canetinha’É incrível: se não é o famoso, é a filha do famoso.
O grande título
Pode-se começar com um erro de digitação que ficou engraçado:
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‘Premiê italiano foi agredido em dezembro de 2009 com uma miniatura da catedrão de Milão’Ou talvez não seja um erro de digitação. A chamada de primeira página também fala em ‘catedrão’.
Também há títulos daqueles mal formulados, que permitem várias interpretações:
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‘Imagem mostra prisão por tráfico de polonesa’Alguém sabia que andam traficando polonesas? Antigamente havia o tráfico de polacas, brilhantemente contado no indispensável livro de Beatriz Kushnir; mas pensava-se que era coisa do passado.
E há um título imbatível:
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‘Jennifer Aniston frequenta terapeuta para virar mãe’Que tipo de notáveis serviços prestará esse terapeuta?
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Jornalista, diretor da Brickmann&Associados