O presidente Lula, num ato público, se referiu a um fato ocorrido há oito ou nove anos, num almoço de que participou na Folha de S.Paulo. O fato: irritou-se com perguntas feitas pelo diretor de Redação do jornal, Otavio Frias Filho, e acabou indo embora no meio da refeição. A versão: disse ter sido humilhado, porque Frias Filho disse que um presidente teria de saber inglês. Em resposta, segundo contou, disse que Bill Clinton não sabia português e que ele, Lula, se precisasse contrataria um tradutor.
Em seu livro Do Golpe ao Planalto, o jornalista Ricardo Kotscho, que trabalhou com Frias Filho e com Lula, narra uma versão diferente da história, em que o inglês entra apenas de passagem e não se toca em Bill Clinton. A Folha de S.Paulo, na reportagem que publicou na ocasião, narra a sua versão, que nos últimos anos não sofreu qualquer desmentido. O colunista Clóvis Rossi, que trabalha na Folha e recentemente elogiou muito o presidente, pelo tratamento amigo que lhe dispensou quando, em viagem internacional, quebrou três costelas, narra uma versão basicamente semelhante à de Kotscho, com algumas divergências – nada mais natural, em se tratando de coisa ocorrida há tanto tempo e que teve registro apenas jornalístico, feito por uma das partes.
Mas foi o suficiente: como Rossi se atreveu a discordar de Nosso Guia, do Supremo Guia do Proletariado Pobre de Todos os Países, do Semeador Mundial da Paz, foi pesadamente insultado pelos anônimos que proliferam nos comentários de blogs. O mínimo que se disse é que puxava o saco do patrão.
Ora, Clóvis Rossi tem múltiplos defeitos (é sampaulino, por exemplo; tem forte tendência a aderir pensamentos econômicos heterodoxos que, aplicados, nunca deram certo; acredita que os juros da dívida brasileira são pagos a 20 mil famílias, esquecendo que os fundos de pensão, detentores da maior parte dos títulos, reúnem alguns milhões de pessoas; tende a opinar sobre tudo, de política internacional a economia, de política nacional a futebol, das diferenças da vida no Brasil e na Espanha à bobagem que é cultivar a rivalidade com a Argentina). Mas puxa-saco não é; e este colunista, que o conhece há mais de 40 anos, já o viu com frequência prejudicar-se profissionalmente por não aceitar determinações que considerou absurdas. Rossi pode errar, e erra, mas caráter não lhe falta.
Enfim, não é este o problema. Clóvis Rossi tem uma carreira longa, de sucesso, e quem quiser analisar sua trajetória tem hoje a possibilidade de pesquisar o que escreveu ao longo das últimas décadas (aliás, sem consultá-lo, tenho a certeza de que Ricardo Kotscho, extremamente próximo a Lula e conhecedor como poucos do caráter de Rossi, não apenas endossará o que digo como acrescentará outros pontos favoráveis). O problema é que temos, de um lado, uma pessoa, conhecida, identificada, com nome e sobrenome; e de outro uma legião de codinomes, de pseudônimos, de anônimos, que se sentem protegidos pelo desconhecimento e que, por isso, abusam da agressividade. Entre os que procuram achincalhar o colunista pode estar Marcola, pode estar Fernandinho Beira-Mar, pode estar seja quem for. Só não pode estar ali quem for bem-educado e capaz de explicitar suas divergências em termos civilizados.
Citando mais uma vez o amigo Ricardo Kotscho, lulista até a raiz dos cabelos (isso nos velhíssimos tempos em que os tinha, antes de aderir ao MST – Movimento dos Sem-Telhado), os comentários num blog não podem se transformar em pedradas de anônimos. É preciso que quem assina o blog assuma a responsabilidade por manter, entre os comentaristas, um mínimo de civilidade, para que o debate se torne possível e frutífero. Discordar, mesmo com veemência, é do jogo, é importante, é, no fundo, um dos grandes atrativos de um blog. Mas insulto não gera nada de bom. Deve ser extirpado, para que haja um debate democrático.
É simples assim.
Quem esconde sabe o motivo
Uma das mais estranhas notícias dos últimos tempos foi a decisão do Superior Tribunal Militar (STM) de negar acesso aos documentos processuais da candidata Dilma Rousseff em seu julgamento, nos tempos da ditadura. O presidente do STM, Carlos Alberto Marques Soares, disse que a documentação foi retirada dos arquivos e mantida em sigilo, por decisão pessoal, num cofre em sua sala, ‘para preservar o STM contra eventual uso político do material’. A Folha de S.Paulo tenta agora obter os documentos via mandado de segurança.
A dúvida: e qual é o problema do uso político do material? Vasculhar a vida dos candidatos para evitar os fichas-sujas não é uso político do material? Que é que existirá nesse material de tão comprometedor – e não obrigatoriamente para a candidata, mas talvez também para a Justiça Militar da época? Quais são os abusos que se tenta esconder? E, diga-se, em nenhum momento houve qualquer notícia de que os documentos tenham sido ocultados a pedido da candidata Dilma Rousseff ou de pessoas a ela ligadas: o presidente do STM assume sozinho a responsabilidade por tudo.
E há mais um fato que tem de ser levado em conta. Dilma é candidata à Presidência da República, como sabem até as garças que frequentam os lagos e gramados do Palácio da Alvorada, há pelo menos dois anos. Por que a imprensa só agora, na reta final da campanha, decidiu investigar sua vida? A propósito, a eleição é disputada por dois candidatos principais. Houve algum esforço, de algum veículo de comunicação, para investigar o passado do candidato José Serra?
A massa das vítimas
Nossa imprensa às vezes é engraçada. Está todo mundo muito preocupado com a quebra do sigilo fiscal de alguns dirigentes do PSDB, mais um ou outro empresário, mais o Louro José (papagaio que os violadores devem ter pensado que é tucano). Mas há anos são vendidos no comércio de rua, no centro de São Paulo, CDs com milhares de declarações de renda, todas identificadas; parte dos CDs tem até atualização pela internet. É baratinho: os CDs sem atualização podem ser comprados por dez, quinze reais.
Por que não há reportagens profundas sobre este tema? As declarações que estão nos CDs são corretas? Quem as conseguiu, e como? Quem fornece as matrizes dos CDs a quem os grava e os repassa aos camelôs? É uma reportagem que nem custa muito dinheiro: os CDs não são caros, não há viagens, hospedagem nem alimentação, é facílimo chegar ao centro de São Paulo. É só querer.
A liberdade de anunciar
Este é um país curioso: durante anos, proibiu os refrigerantes dietéticos alegando que os adoçantes neles utilizados poderiam causar problemas a determinados grupos de pessoas. O aspartame, por exemplo, faz mal aos fenilcetonúricos, e por isso ficava fora do mercado de bebidas. Já o açúcar, que faz mal aos diabéticos, esse podia. Mais tarde, o governo decidiu liberar refrigerantes adoçados artificialmente, com algumas advertências, tipo ‘fenilcetonúricos: contém fenilanalina’. Um senador americano, depois de confrontado com provas cabais de que camundongos obrigados a tomar o equivalente a 400 latas diárias de refrigerante dietético acabavam desenvolvendo câncer de fígado, sugeriu uma advertência na embalagem: ‘Cuidado: esse produto pode fazer mal para o seu ratinho’.
Agora o que se debate é a extensão das advertências a uma série de outros produtos. Os que contenham excesso de sal, ou de açúcar, ou de gorduras saturadas, ou qualquer quantidade de gorduras trans, seriam obrigados a transmitir alertas sobre os problemas à saúde que seu consumo poderia causar. É meio complicado: o sanduíche de mortadela do bar da esquina não vai trazer informação nenhuma, embora a mortadela brasileira seja muito salgada. O sanduíche comprado na cantina da escola e preparado na hora também não terá essa informação.
E, a rigor, não se deve banalizar as advertências, a menos que se queira tirar sua importância. Imagine um lápis, que não deve ser mordido, porque a ingestão de madeira pintada pode fazer mal à saúde; nem manuseado livremente, porque tem ponta e pode machucar. Ou um termômetro, que não deve ser engolido nem quebrado a golpes de sovaco. Ou uma bola de futebol, que chutada com força pode machucar regiões sensíveis do corpo. E assim por diante (veja abaixo o Guia para o Sexo Seguro, preparado para um advogado de acordo com os preceitos das múltiplas advertências e da segurança máxima).
O fato é que obrigar um produtor a colocar determinadas advertências, ou fazê-las constar num anúncio, é uma limitação à liberdade de expressão comercial. Essa limitação pode existir, deve existir em determinados casos, mas exige moderação no uso. O anúncio é a garantia da liberdade de imprensa. Se não houver anúncios da iniciativa privada, só sobreviverão os veículos mantidos pelo governo (que, com certeza, será mais generoso com os que o apóiam). E isso é ruim para todos.
A luta organizada
Quatro entidades de classe, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), a Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas), a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) e a ANJ, Associação Nacional de Jornais, fundaram o Instituto Palavra Aberta, para medir o impacto das restrições à publicidade e ‘lutar pela liberdade de imprensa e de expressão, inclusive comercial, de empreendimento e de iniciativa’.
Há muitas coisas a discutir e os jornalistas não podem ficar alheios a isso. É preciso lembrar que, entre os fundadores do Instituto Palavra Aberta, está a ANJ, que tem patrocínio, ostentado em seus releases, da indústria do fumo – substância que faz mal e que não tem qualquer utilidade que justifique sua participação em campanhas pela liberdade de imprensa. É preciso discutir, ainda, como tornar os alimentos mais saudáveis sem transformar suas embalagens em outdoors dos supostos malefícios causados pelo seu consumo. A exposição dos malefícios causados por determinados produtos também pode ocorrer – mas que seja reservada a produtos que apenas fazem mal, como os cigarros.
A propósito, o subsídio ao preço do cigarro, no Brasil, continua em vigor. Qual a vantagem disso? Que é que o governo ganha ao reduzir sua receita tributária e ajudar a expandir os custos da saúde pública?
Sexo seguro e politicamente correto
Recomendações de um advogado sobre sexo seguro, segundo as normas que querem aplicar a todo o que acontece nesse país (exceto às que já deveriam ser obedecidas, mas não são):
**
Antes de transar, consulte um advogado.**
Você se lembra do tempo em que ‘sexo seguro’ significava usar camisinha para evitar doenças e gravidez? Esqueça, pois os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve seguir no maravilhoso mundo moderno! A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior moleza, você a convidou para um motel e ela topou?**
Primeiro leve a garota a um pronto-socorro e peça um teste de dosagem de álcool e de entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude (art. 215 do Código Penal);**
Depois vá a um cartório e exija que ela registre a declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro (art. 213, Código Penal). Exija também o registro da declaração de que está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável (lei 9.278, art. 7);**
Passe num laboratório para fazer o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana), para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (lei 11.804, art. 6);**
No motel ou em casa, use camisinha e nada de ‘sexo forte’ para evitar acusações de violência doméstica que o levem a pegar uma Lei Maria da Penha.**
Além disso, você deve paparicá-la, elogiá-la, jamais criticá-la ou reclamar de coisa alguma. Deve ser um perfeito capacho, para não causar qualquer ‘sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral’ (lei 11.340, art. 5);**
Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (art. 129 do Código Penal), e negativo para presença de esperma na vagina, para tentar evitar o desembolso de nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro (lei 11.804, art. 6);**
Finalmente, se houver presença de esperma na vagina, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (lei 1.060, art. 3º, inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude (Art. 171, Código Penal).Tomando esses cuidados, você pode fazer ‘sexo seguro’. Se ainda estiver interessado.
Os culpados de sempre
No clássico final do filme Casablanca, Rick (Humphrey Bogart) mata um oficial alemão. O inspetor Renault (Claude Reins), policial francês encarregado de investigar o crime, mas que já sabe que quem o cometeu foi seu amigo Rick, determina aos subordinados: ‘Prendam os suspeitos de sempre’. E sai abraçado com Rick.
O ministro da Comunicação Franklin Martins não tem o carisma de Claude Reins e não é ator, mas partilha com ele a idéia de acusar os culpados de sempre. No caso, é a imprensa. Choveu no Afeganistão, não chove em boa parte do Brasil, parou de nevar no Himalaia, a culpa é da imprensa. Agora, explicou, jornais e emissoras de TV têm o controle das notícias levadas à opinião pública, mas vão perdê-lo. O grande instrumento da derrocada dos grandes jornais e das grandes redes de TV é a TVT, canal concedido ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (e que deve atuar, naturalmente, em conjunto com a TV Brasil, compartilhando fraternalmente o traço de audiência conquistado pela TV do Lula).
‘Isto é uma revolução’, garantiu Franklin Martins no lançamento da TVT. ‘Incomoda muita gente que ficava no Olimpo. Mas é irreversível e está apenas começando’. Um dos diretores da nova TV, Valter Sanches, promete competir com as grandes redes. ‘Queremos fazer jornalismo investigativo de fato, sem atender interesses políticos’.
Prepare-se, portanto: em vez da novela das oito, reportagens investigativas sobre o encontro de José Dirceu com Fidel Castro (em que o político brasileiro invariavelmente vai às lágrimas). Reportagens investigativas sobre a Renda Mínima, apresentadas pelo senador Eduardo Suplicy, com o público louvando a ascensão social promovida pelo Semeador da Abundância. Ou reportagens investigativas que comprovem a superior qualidade do mel produzido por abelhas bolivarianas. O programa, já que competirá com a novela, pode se chamar Chattone.
Da TV ao livro
O grande Percival de Souza lança na quinta-feira (2/9), às 19h30, mais um livro (que, a julgar pelos anteriores, sempre muito bons, tem tudo para fazer sucesso): é O crime quase perfeito, uma história de ficção baseada nos quase 50 anos de reportagem lidando com crimes reais.
Livro do Percival sempre vale a pena. E o lançamento é divertidíssimo: é uma oportunidade de contar à sua família, que só o conhece como homem sério e pai exemplar, como é que ele se comporta de verdade quando está numa redação. Livraria Cultura do Conjunto Nacional, avenida Paulista, SP, Idea Editora.
Como…
De um grande jornal nacional:
**
‘Dilma agora morde em todas as ‘franjas’ de Serra’Não é curioso associar a palavra ‘franjas’ a Serra, ou a Esperidião Amin?
…é…
De um jornal popular:
**
‘Mulher quase morre após levar picadura em motel’Mas não seja malicioso, caro leitor. Quem aplicou a picadura foi uma jararaca, que estava no motel de enxerida que é.
…mesmo?
De um grande jornal, de ampla circulação em todo o país, referindo-se a um dos integrantes de um grupo de declamadores: ‘Jograu’
Deve ser o trovador que serve de escada para os colegas – uma mistura de jogral com degrau. O plural deve ser ‘jograls’ – como ‘degrals’.
Mundo…
Estamos na era da tecnologia. É preciso levá-la em conta:
**
‘Família tira foto e ladrão penetra aparece ao fundo roubando pertences’Aconteceu nos Estados Unidos. Com base nas imagens, o ladrão foi preso e já aguarda julgamento.
…mundo
E, por mais que a tecnologia nos ajude, é preciso tomar cuidado com ela.
**
‘Casal invade casa nos EUA e grava vídeo pornô, mas esquece câmera’Foi na cidade de Elma, Estado de Washington. Ambos foram identificados, presos e libertados com o pagamento de fiança.
Vasto mundo
**
‘Um detido assalta o outro dentro de viatura policial no Chile’Um sujeito já não pode se sentir seguro nem quando está preso!
E eu com isso?
Antes dos tempos politicamente corretos, antes da luta feroz (e muitas vezes ridícula) contra expressões que alguns consideram insultuosas, havia uma frase que definia perfeitamente certas atitudes: ‘coisa de veado’. Normalmente quem tomava a atitude nem era gay, podia até vencer Tiger Woods e Bill Clinton em determinadas atividades, mas a atitude em si era típica. Por exemplo:
**
‘Sean Penn é flagrado de batom em set de filme’**
‘Felipe Dylon faz alongamento fake na praia’Há coisas que são simplesmente esquisitas:
**
‘Capivara de estimação tem mais de 3 mil seguidores no Twitter’**
‘Bombom mostra mais do que deve e insinua beijo’**
‘Rapaz vai fazer cirurgia de fimose e acaba sofrendo vasectomia’**
‘Mulher diz que foi mordida por chupa-cabras no Texas’Por que não reclamar, se a outra se queixa de uma picadura no motel?
E há o frufru propriamente dito:
**
‘Nicole Bahls vai à praia e exibe as curvas em biquíni laranja’**
‘Separada de Pato, Sthefany Brito passeia em shopping’**
‘Kate Moss e Jamie Hince circulam com anéis suspeitos’**
‘Mulheres festejam de topless aniversário de independência da Ucrânia’E há craques que reclamam do futebol ucraniano!
O grande título
Esta é uma semana particularmente rica em grafias que pouco têm em comum com a habitual da ‘Inculta e Bela’. Há textos (como o do jograu, citado acima) que mencionam os ‘Blogueiros Preguissitas’ (imagina este colunista que devam ser ‘progressistas’, num momento de cansaço provocado pelo intenso calor paulistano). Mas aqui tratamos de títulos:
**
‘Blogues assumem a contra-infromação no Brasil’‘Infromação’ deve ser alguma nova forma tecnológica de se referir a notícias.
Ou, também magnífico,
**
‘General Motros anuncia recall (…)’Na opinião deste colunista, o melhor é de outra família: a antropomórfica, que atribui a entidades e a seres inanimados propriedades típicas de quem está vivo, misturada à falta de espaço que fez com que publicassem só um pedaço do título:
**
‘Mau humor externo faz Bolsa fechar em queda de 1,25% com’A propósito, quando os gringos estão de bom humor a Bolsa sobe?
******
Jornalista, diretor da Brickmann&Associados