Esta idéia começa a ser discutida nos meios acadêmicos norte-americanos com freqüência cada vez maior. A mais recente manifestação a respeito foi feita pela professora e especialista em cenários futuros, Katherine Fulton , durante o seminário Changing Economics of News (As mudanças na economia da notícia) realizado em Berkeley, Califórnia, agora em abril.
Na verdade é um retorno ao princípio original de que o jornalismo é essencialmente prestação de serviços à sociedade e secundariamente um negócio lucrativo. A mercantilização da notícia está em crise graças ao advento da Internet e da avalancha informativa.
A notícia deixou de ser um monopólio da imprensa e consequentemente foi alterada alterada toda a base econômica da produção jornalística. O desenvolvimento dos noticiários automáticos na Web, como o Google News , Newsbot e o Topix barateou de tal forma a notícia que ela tende a tornar-se um produto grátis, onde seu valor social será maior do que sua cotação comercial.
Por isto os jornais estão tendo tanta dificuldade encontrar novas alternativas de sustentabilidade financeira. Katherine Fulton acredita que no futuro, os jornalistas vão precisar mais de patronos do que de patrões. Mais detalhes sobre ao seminário em Berkeley no blog de Dan Gillmor .