Reportagem de Jailton de Carvalho, no Globo de hoje, intitulada ‘Sanguessuga: propina da quadrilha chegava a 30%’ – o link é http://oglobo.globo.com/jornal/pais/247092462.asp – é o primeiro passo importante da mídia na direção certa: explicar como funcionava a sucção do dinheiro público.
‘Relatório reservado da Polícia Federal sobre a Operação Sanguessuga revela como era feita a partilha de dinheiro desviado do Orçamento da União pela quadrilha acusada de vender ambulâncias superfaturadas’, informa o jornal. ‘Segundo o documento, obtido pelo Globo, os recursos eram repartidos entre os empresários, prefeitos, assessores e parlamentares’.
Sábado, na nota ‘É a sucção que interessa’, sugeri que mais vale ir atrás das engrenagens desse outro ataque aos cofres federais do que publicar listas de políticos sem poder dizer qual a parte de cada um na lambança.
Mesmo porque, fazendo a anatomia do assalto se terá mais dados objetivos para identificar os seus perpetradores.
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