Em 18 de julho, escrevi neste blog:
”Pode ter havido falha humana ou mecânica no pouso do 3054. Mas parece óbvio que se a pista estivesse em ordem o desfecho seria outro: ainda que sobreviesse o pior, ficaria confinado ao aeroporto.”
Hoje, no último parágrafo da mais completa matéria publicada até aqui sobre o conteúdo da caixa preta do Airbus da TAM, o jornalista Fernando Rodrigues escreve na Folha:
”Sobre a pista de Congonhas, as caixas-pretas ainda não encerram a polêmica. Mas o fato de o piloto ter conseguido manter o avião na pista indica que a aderência não poderia estar muito abaixo do padrão”.
Se assim é – e se nenhuma nova informação impuser outra avaliação ao caso – eu errei.
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