O Estadão ficou tão empolgado por ter publicado a decisiva entrevista do caseiro Francenildo Costa que se esqueceu de mencionar na cronologia da queda de Antonio Palocci a ida à CPI dos Bingos do motorista Francisco das Chagas Costa, em 8 de março. No entanto, a entrevista, feita por Rosa Costa e publicada em 14 de março, começava exatamente com a menção ao papel do delegado Benedito Antônio Valencise, de Ribeirão Preto, e do motorista Francisco. Sem o motorista, provavelmente não teria havido a entrevista e o depoimento do caseiro.
Curiosamente, a cronologia que a Folha de S. Paulo publica hoje também começa em 14 de março, dia da publicação da entrevista de Francenildo no Estadão. A situação do motorista também não foi fácil. Segundo a Folha Online de 8/3:
‘Ao final do depoimento, Francisco das Chagas Costa chorou diante da pressão feita pelos senadores. E, ao contrário dos outros depoentes, teve de sair pela porta dos fundos, sem segurança‘.
O Globo, o Valor, a Gazeta Mercantil e o Jornal do Brasil mencionam hoje o motorista.
E houve também um corretor de imóveis, Carlos Magalhães, que em entrevista à Folha (19/3) confirmou informações dadas pelo motorista e pelo caseiro.
Isso dito, palmas para a cobertura dos jornais e emissoras de televisão (não pude ouvir o rádio), de modo geral. Foi uma bela maratona jornalística.