Começa a ser trocada em miúdos para o grande público a questão absolutamente estratégica do gasto público. Ontem (24/11) o assunto foi abordado em boa reportagem do Jornal Nacional. Alguém poderá lê-la como apoio enviesado à permanência da política econômica do ministro Antonio Palocci. Não é. É uma das questões mais espinhosas da vida política brasileira, porque mexe com interesses profundamente enraizados. Promover uma reviravolta no gasto público é difícil. Na Europa, por exemplo, as principais economias do continente enfrentam problemas de baixo crescimento, desemprego e dificuldade de equacionar o futuro da previdência.