O repórter Douglas Torraca, do Midiamax, jornal eletrônico de Mato Grosso do Sul, disse ontem em entrevista ao Observatório da Imprensa que a atividade da Força Nacional no estado é inócua. (Leia em Força Nacional contestada as partes incluídas no programa de rádio de hoje (25/7).
A seguir, outros trechos da entrevista:
“Até aqui fizeram o mínimo. Ajudar a Polícia Federal a prender ´mulas´ nos ônibus, nos carros, com cinco, sete quilos de maconha, é um trabalho rotineiro que a Polícia Rodoviária Federal e a PF fazem todo dia. Não é novidade. Tinham que prender também os ´barões´ do tráfico”.
“Tem muitos pequenos grupos aqui ligados ao PCC. Mas não é como São Paulo, o QG. Se o PCC em São Paulo explode um prédio, aqui vai explodir uma banca de revistas. Aqui no estado está muito mascarado. Aqui e no Paraná esses grupos ligados ao PCC não querem matar policiais, não querem fazer revolução. Querem melhores condições de vida dentro dos presídios. Em Dourados tem um presídio onde cabem 500 pessoas, presídio de segurança máxima. Tinha dois mil e pouco, agora tem 1.100 [presos]. Eles queriam televisão para assistir à Copa do Mundo. Lá em Dourados não tem visita, não tem televisão, não tem nada; querem uma comida melhor, visitas”.
“Quando houve aqueles dois dias terríveis em São Paulo, o governo do estado [de Mato Grosso do Sul] deveria ter reforçado a segurança nos presídios, ter suspendido as visitas, para evitar rebeliões aqui no estado. Mas o governo não deu a mínima. Aqui quase não houve mortes. Duas pessoas, durante as rebeliões. Mas isso poderia ter sido evitado”.
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