Na sexta-feira, no artigo ‘Juízes x políticos: a mídia não ajuda o leitor a julgar’, cobrei da imprensa que explicasse o que há de igual e de diferente entre um processo político, como o que corre na Câmara contra o deputado José Dirceu, com os seus recursos ao Supremo Tribunal Federal, e um processo judicial propriamente dito.
Hoje, no Globo, sob o título “A paranóia de cada um”, o colunista Merval Pereira entra no assunto, discutindo o caso concreto do ex-chefe da Casa Civil de Lula.
“O deputado José Dirceu”, escreve, “está se valendo das normas democráticas para tentar evitar a cassação de seu mandato, que virá para puni-lo por ter comandado um esquema de corrupção política que pôs em risco o Poder Legislativo, um dos pilares do regime democrático. Mas é preciso que o processo de cassação siga todos os trâmites legais, para que não se dê a ele, nem a outro qualquer, o pretexto de que foi cassado por perseguição política.”
O artigo tem a originalidade de reproduzir notas taquigráficas de uma sessão do Conselho de Ética da Câmara, com um significativo diálogo entre o advogado de Dirceu, José Luís de Oliveira Lima, e o presidente do colegiado, deputado Ricardo Izar.
Clique aqui para ler o texto do colunista
***
Serão desconsideradas as mensagens ofensivas, anônimas e aquelas cujos autores não possam ser contatados por terem fornecido e-mails falsos.