Acaba de entrar na rede a edição desta semana da revista The Economist (http://www.economist.com/printedition/ ), que classifica a inundação de Nova Orleans como o pior desastre natural da história dos Estados Unidos. A leitura é reservada a assinantes. A reportagem de capa é ‘Uma cidade silenciada’, subtítulo ‘A América pode tirar lições de uma tragédia que não precisava ter causado tantos danos’. Após uma recapitulação dos fatos, a revista diz: ‘Em lugar das usuais fotografias otimistas de americanos sorridentes ajudando uns aos outros a pregar tábuas de proteção em suas casas, há imagens aflitivas de saqueadores esvaziando lojas’. Em vez de parecer pronta a se colocar de pé novamente, uma famosa cidade americana parece ter submergido.
O artigo resume a discussão das causas da tragédia, entre elas a remoção de uma extensa área de pântanos de torno da cidade. E discute a falta de preparação para a emergência.
Vídeo na CNN
A situação em Nova Orleans dá o que pensar sobre a fragilidade dos sistemas sociais. Os Estados Unidos, país mais rico do mundo, não estão preparados para lidar com catástrofes nem possivelmente, com epidemias. Milhares de pessoas estão sem comida e água, enfrentando saqueadores armados. Os socorros não chegam. Um repórter da CNN, Chris Lawrence, gravou um vídeo impressionante, que dá uma idéia de como a situação é difícil.
Um jornal de Nova Orleans, aparentemente o único que tem relevância, o Times-Picayune, transferiu sua página principal na internet para um site específico, http://www.nola.com/t-p/ . Vários veículos colocaram banners da Cruz Vermelha Americana. O site da Apple fez isso. No do Yahoo, além desse banner se vê o da organização Network for Good (Rede para o Bem).
No Globo Online há entrevista em áudio de uma mulher que falou com a irmã, no estádio lotado, pelo celular. Também impressiona o relato de um economista brasileiro ilhado num hotel.