Se a imprensa local tivesse mais independência no Brasil, se houvesse menos coronelismo eletrônico no rádio e na televisão, se os grandes jornais ainda tivessem sucursais nos estados, as peripécias orçamentárias de senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores se tornariam mais difíceis, ou mais arriscadas.
Combates subalternos
Uma parte do tempo dos noticiários de televisão é dedicada a combates subalternos, como o que a Bandeirantes encetou contra a jogatina promovida por Silvio Santos no SBT. A Band teve interesses contrariados, como noticia hoje na Folha o colunista Daniel Castro.
Telefônicas querem a telinha
A entrada da Telemar no mercado de tevê a cabo pode ser o início de uma reação à vitória das grandes redes de televisão na batalha da TV digital.
Tanure também quer
Noticia-se aqui e ali a pretensão do empresário Nelson Tanure de arrendar a rede de televisão CNT. Ele hoje explora os títulos Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil. Isso se noticia sem comentários, como se fosse um fato da natureza, sem explicar qual é o papel de Tanure na imprensa brasileira. Ou, para fazer trocadilho: o que ele faz com o papel da imprensa.
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