A blogosfera é um ambiente pródigo em modismos. Não se trata apenas de puro exibicionismo, mas de um fenômeno que empurra a pessoas a testar constantemente novidades recém saídas do forno da inovação tecnológica.
Este é o caso do Twitter (http://twitter.com/), um projeto lançado há pouco mais de um ano, que ficou todo este tempo no anonimato e agora se transformou na coqueluche não apenas dos blogueiros antenados em todo mundo, como também de alguns respeitáveis ícones da imprensa, como a rede de TV Fox, dos Estados Unidos.
O Twitter é na verdade um blog instantâneo, com um design minimalista e uma programação igualmente espartana, onde as pessoas dizem o que estão fazendo no momento.
Parece coisa para gente que não tem nada o que fazer, mas, surpreendentemente, o blog pegou até mesmo entre os jornalistas profissionais.
Todas as mensagens são curtíssimas, com no máximo 140 caracteres, o que mal dá para uma frase com no máximo 25 palavras, quase um torpedo de telefone celular. Mas o procedimento de postagem é extremamente rápido e simples, permitindo que os autores disparem muitas mensagens em poucos minutos. Uma maravilha para os que têm um laptop e acesso à internet via Wifi.
Os deslumbrados e fofoqueiros foram os primeiros a adotar o Twitter que hoje conta com uma freguesia bem mais comportada, como os chamados jornalistas cidadãos. Eles usam o sistema para cobrir eventos em tempo real, como por exemplo, conferências, debates, shows, competições e até eventos musicais.
Alguns já comparam o sistema a um chat melhorado que consegue ser muito mais rápido do que a versão clássica embora não seja interativo. Outros o comparam a um diário pessoal só que em tempo quase real.
Os repórteres de jornais regionais norte-americanos saem para coberturas e vão postando as informações direto no site da publicação, usando o mecanismo do Twitter.