O ritmo frenético das inovações tecnológicas levou um terço dos executivos de grandes empresas mundiais a temer que seus negócios venham a sofrer grandes mudanças nos próximos anos. Muitas corporações podem até desaparecer em consequência do fenômeno da “disrupção”, uma palavra que não existe nos dicionários em português e tem orignem na expressão inglesa disruption (mudança radical, em tradução livre). Stela Campos mostra as causas e consequências deste processo num artigo intitulado “Negócios disruptivos”, publicado no jornal Valor Econômico (pag 14-17, versão impressa,na seção Cultura e Estilo), do qual publicamos, a seguir, os dois primeiros parágrafos:
Em um mundo onde negócios digitais disruptivos surgem da noite para o dia e transformam os hábitos do consumidor de tal forma que um setor inteiro fica ameaçado de desaparecer, não é possível para os executivos relaxar. O site Airbnb, por exemplo, que permite aos donos alugar o todo ou parte de sua própria casa, está incomodando a indústria hoteleira em várias partes do mundo. Em razão da proliferação desses novos modelos de negócios, a indústria é forçada a reagir e a procurar uma forma de se proteger, mesmo sem ter ideia de onde o ataque pode surgir.
“Os executivos sentem que estão tentando montar um grande quebra-cabeça. Na maior parte do tempo, até conseguem fazer conexões e encaixar algumas peças. No entanto, não têm a menor ideia de qual imagem se formará no fim”, diz Michael Wade, professor de inovação e estratégia da escola de negócios suíça IMD, melhor do mundo em cursos abertos de educação executiva segundo o ranking do jornal britânico “Financial Times”. Ele também é diretor do recém-inaugurado Global Center for Digital Transformation (DTB-Center), que funciona na sede da escola em Lausanne, dedicado à análise de modelos de negócios disruptivos na área digital.
Texto completo disponível na versão digital em http://www.valor.com.br/cultura/4188996/negocios-disruptivos (para assinantes)