O site Yahoo! foi um dos pioneiros da internet a explorar o prospero mercado das buscas online, mas seu modelo, baseado em diretórios organizados por humanos
acabou sendo superado pela rapidez e eficiência dos algoritmos do Google. Para sobreviver, ao Yahoo!
transformou-se num portal e depois numa rede social. Mas a empresa fundada em 1994 pelos estudantes Jerry Young e David Filo, na época estudantes na universidade de Stanford, enfrenta agora a sua principal crise porque os investidores passaram a descrer na possibilidade da Yahoo! aumentar o seu faturamento.
A desconfiança do mercado ameaça a posição da principal executiva da empresa, Marissa Meyer, que em 2012 trocou um alto posto no Google pelo Yahoo!. Há informações de que o site pretende demitir milhares de funcionários nos Estados Unidos e nas suas sucursais internacionais, bem como desfazer-se de empresas compradas nos últimos 10 anos
e participações acionarias em conglomerados como o mecanismo de buscas Alibaba, controlado por empresários chineses.
O mais recente problema enfrentado pelo Yahoo! é uma campanha internacional movida pelo projeto Avaaz que acusa a empresa de cumplicidade com o trafico internacional de marfim extraído de elefantes africanos.
Veja mais detalhes da situação do Yahoo! neste reportagem do The New York Times, da qual republicamos um trecho (em inglês):
Marissa Mayer, the glamorous, geeky Google executive hired to turn around Yahoo in 2012, used to inspire hope in Yahoo’s work force just by visiting the cafeteria for ice cream and mingling.
Now, morale has sunk so low that some employees refer to Ms. Mayer, Yahoo’s chief executive, as “Evita” — an allusion to Eva Peron, the former first lady of Argentina whose outsize ego and climb to power and wealth were chronicled in the musical of that name.
Ms. Mayer is about to make herself even less popular with Yahoo’s nearly 11,000 employees. Faced with the failure of her efforts to reignite growth at the 22-year-old Silicon Valley company, she is now turning to the opposite strategy: cutting. As some investors press Yahoo to fire her, Ms. Mayer is crafting a last-ditch plan to streamline the company — including significant layoffs — that is expected to be announced before month’s end.
While many Yahoo workers are keeping their heads down, just doing their jobs, others have lost faith in Ms. Mayer’s leadership, according to conversations with more than 15 current and former employees from all levels of the company, most of whom spoke on the condition of anonymity because of continuing ties to Yahoo and its strict policy against leaks.
Leia o texto completo da reportagem “Yahoo’s Brain Drain Shows a Loss of Faith Inside the Company” (exige cadastramento)