O crescimento popular da pré-candidatura presidencial do milionário Donald Trump gerou uma perplexidade geral sobre as causas e principalmente as consequências do fenômeno que os especialistas acadêmicos estão chamando de “Autoritarismo americano”. Este é o tema do detalhado artigo de Amanda Taub, uma pesquisadora em direitos humanos e política internacional.
Ela reuniu e interpretou os estudos de um grupo de pesquisadores que investigaram as origens do crescimento do conservadorismo norte-americano para concluir que o fenômeno é uma consequência da frustração e medo de uma parcela considerável do publico, com a incapacidade dos últimos governos em resolver a crise do terrorismo, as consequências da imigração hispânica e a insegurança urbana.
Os especialistas consultados por Amanda Taub fazem uma previsão preocupante: o fenômeno Trump não se esgota nas eleições de novembro e mesmo que o milionário perca, “vários outros Trumps devem surgir na política norte-americana”, dizem eles.
Publicamos a seguir três parágrafos (em inglês) do texto original:
The American media, over the past year, has been trying to work out something of a mystery: Why is the Republican electorate supporting a far-right, orange-toned populist with no real political experience, who espouses extreme and often bizarre views? How has Donald Trump, seemingly out of nowhere, suddenly become so popular?
What’s made Trump’s rise even more puzzling is that his support seems to cross demographic lines — education, income, age, even religiosity — that usually demarcate candidates. And whereas most Republican candidates might draw strong support from just one segment of the party base, such as Southern evangelicals or coastal moderates, Trump currently does surprisingly well from the Gulf Coast of Florida to the towns of upstate New York, and he won a resounding victory in the Nevada caucuses.
Perhaps strangest of all, it wasn’t just Trump but his supporters who seemed to have come out of nowhere, suddenly expressing, in large numbers, ideas far more extreme than anything that has risen to such popularity in recent memory. In South Carolina, a CBS News exit poll found that 75 percent of Republican voters supported banning Muslims from the United States. A PPP poll found that a third of Trump voters support banning gays and lesbians from the country. Twenty percent said Lincoln shouldn’t have freed the slaves.
O texto original completo pode ser acessado aqui.