Segundo o informe anual do Instituto da Imprensa Internacional (IPI), publicado nesta quinta-feira em Viena, 65 jornalistas foram assassinados no mundo em 2005 – 13 a menos do que em 2004 – e a liberdade de imprensa esteve ameaçada em vários países.
O Iraque, onde 23 jornalistas foram mortos no ano passado, ‘continua sendo o lugar mais perigoso do mundo para a profissão’, constatou esta organização de defesa dos jornalistas e da liberdade de imprensa em seu informe intitulado ‘Guerras midiáticas: ano zero’, que examina 175 países.
Na América Latina, Brasil (2), Colômbia (2), México (2), Equador (1), Nicarágua (1) e Haiti (3) são os países onde se registraram vítimas entre os profissionais da informação.
Ao contrário, o IPI comemora a revogação no Chile, Panamá, Honduras e Guatemala de leis restritivas à liberdade de imprensa e a diminuição na Venezuela de atos violentos contra os jornalistas.
No ano passado, nove jornalistas morreram nas Filipinas, três em Bangladesh e no Haiti, e 27 em outros 18 países, acrescentou o IPI que, fundado em 1950 nos Estados Unidos, está presente em cerca de 120 países.
Cada vez mais os governos tentam limitar o trabalho dos meios de comunicação com leis de imprensa restritivas, detenções arbitrárias ou violência física e intimidações, indica o informe.