Thursday, 14 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Subjetividade, objetividade e verdade no jornalismo

O presente trabalho foi realizado na disciplina de Teoria do Jornalismo I do Curso de Jornalismo do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em novembro de 2012, sob orientação da professora Rosa Nívea Pedroso.

Os conceitos de objetividade, subjetividade e a busca pela verdade permeiam a atividade jornalística. São esses alguns dos principais conceitos da história da profissão. É possível encontrá-los em todos os gêneros jornalísticos. Neste trabalho pretendemos dar destaque ao gênero literário, apontando a importância e relevância de tais conceitos em um clássico do jornalismo literário: o livro Hiroshima, escrito pelo jornalista John Hersey no ano de 1946.

Hersey e a sua grande reportagem

John Hersey nasceu em 17 de junho de 1914, em Ienstin, na China. Dez anos depois, John e seus pais, os missionários Roscoe e Grace Baird Hersey se mudaram para os Estados Unidos. Hersey frequentou a Universidade Yale e fez pós-graduação em Cambridge. Em 1937, começou a trabalhar na Time, onde era visto como o mais provável sucessor de Henry Luce no cargo de editor da revista. Em 1939, transferiu-se para o escritório da Time na China, um dos locais estratégicos segundo a visão da política internacional do dono da revista. Depois de trabalhar nas redações da Time e da Life, Hersey se tornou jornalista internacional ao cobrir, durante a Segunda Guerra Mundial, batalhas no Pacífico Sul, no Norte da África e na Itália. Em 1945, ganhou o prêmio Pulitzer de ficção com o livro A bell for Adano. Entre 1944 e 1945 foi correspondente de Moscou. De lá, recusou convite para voltar a Nova York e ser um dos editores da Time. Quando a revista The New Yorker dedicou edição exclusiva da revista para Hiroshima, o retrato de John Hersey foi retirado da galeria de honra da Time Inc.

Hiroshima lidera um número sem fim de listas de “melhor reportagem” já escrita. John Hersey permaneceu no Japão de 25 de maio a 12 de junho de 1946 para recolher o material necessário para sua reportagem. Entrevistou fontes, acompanhou os personagens, leu e pesquisou sobre a bomba, conversou com médicos e cientistas. De volta aos Estados Unidos, levou seis semanas para escrever a reportagem, que foi revisada pelos editores da The New Yorker e reescrita duas vezes. A princípio, o texto se chamaria Alguns Eventos em Hiroshima. Ao todo foram mais de 30 mil caracteres para contar histórias das marcas deixadas por uma bomba que matou mais de 100 mil pessoas, feriu o corpo de outras 100 mil e machucou toda a humanidade, que ultrapassou os limites.

Subjetividade, objetividade e busca pela verdade

Em Objetividade e Jornalismo Literário: um conceito em construção, do autor Ben-Hur Demeneck, é analisado o conceito da objetividade jornalística no jornalismo literário. Demeneck trabalha um conceito aberto de objetividade e tenta fugir da teoria de que a objetividade trata-se de escrever de forma objetiva, seguindo padrões como o lead e a pirâmide invertida. “Grande parcela dos jornalistas associava o ‘culto à objetividade’ ao tolhimento de sua criatividade”, diz Demeneck apud Marques de Melo.

Tanto os conceitos de objetividade, como a verdade e a subjetividade estão baseados na teoria que vê no jornalismo uma forma de conhecimento, uma das atividades pela qual é possível se tomar conhecimento da realidade, da verdade. Para tanto, entende-se que o papel do jornalista tem relação com o papel do cientista. E que a apuração jornalística pode seguir um método, assim como a pesquisa científica.

O autor conta que se tem notícia do primeiro grande uso da objetividade jornalística durante a grande epidemia de cólera.

“Em momentos iniciais, líderes religiosos chegam a acusar a ‘população pecadora’ como responsável pela incidência da peste. Quando cientistas encontram tratamento e profilaxia da cólera, aquela forma de manifestação perde credibilidade. A ideia de fato, portanto, sai reforçada sobre as opiniões, quaisquer que elas sejam” (DEMENECK, 2010, p. 3).

Assim como Daniel Cornu aponta em seu livroJornalismo e Verdade: Para uma ética da informação, Max Weber desenvolveu muito bem uma distinção altamente necessária no jornalismo: a ética da convicção e a ética da responsabilidade. De um lado está um jornalismo de convicção, preocupado apenas com opiniões individuais e com “o dizer”. Já o jornalismo de responsabilidade colocado por Weber está comprometido com a informação e as consequências de sua repercussão, principalmente levando em conta a vida e a integridade das pessoas envolvidas. Está comprometido com a verdade.

Hiroshima certamente levou em conta a história de seus personagens. Para escrever o relato, John Hersey levou em conta as crenças e particularidades de cada um dos seis japoneses que constroem os fatos, além de seus motivos. Com um relato simples, o autor conseguiu traduzir as ações e pensamentos dos seis, em meio ao caos que a bomba causou na cidade. Sempre livre de julgamentos. Quarenta anos mais tarde, Hersey retorna à cidade e reencontra os seus entrevistados para ter, assim, a história completa, como um desfecho da realidade.

Weber não quer dizer que não exista responsabilidade no jornalismo de convicção ou que o jornalista de responsabilidade também não tenha suas convicções. Ocorre que no jornalismo de convicção, constantemente as opiniões de seus autores acabam por “evocar como promessa ou profecia, um sentido superior da justiça, a verdade” (CORNU, 1994, p.383).

Hiroshima é uma obra que traz claramente os conceitos de verdade, objetividade e subjetividade. Ao retratar de maneira subjetiva um fato, o autor conseguiu reafirmá-lo como um evento do mundo real. No livro, acompanhamos a rotina da srta. Toshiko Sasaki, do reverendo Kiyoshi Tanimoto, da sra. Hatsuyo Nakamura, do dr. Masakazu Fujii, do padre Wilhelm Kleinsorge, do dr. Terufumi Sasaki e das pessoas que os rodeavam no momento em que a bomba atômica atingiu a cidade de Hiroshima.

Um exemplo de jornalismo literário

Através dos olhos dessas pessoas, Hersey contra o que aconteceu de fato a tantas outras. Ele se utiliza deste recorte da realidade para explicar uma realidade muito maior que cercava todas as pessoas atingidas. Quarenta anos depois da reportagem ter sido publicada em uma edição especial da revista The New Yorker, John Hersey volta até suas fontes e conta como a vida aconteceu para eles.

Demeneck ressalta que no jornalismo literário é necessário que todos os detalhes estejam corretos. Não é aceitável que um escritor da realidade cometa imprecisões. O autor também ressalta que todas as reportagens jornalísticas crescem a partir dos fatos. O modo de narrar, os detalhes vem em segundo plano. O que importa é que o princípio da reportagem esteja calcado em fatos, informações verdadeiras e objetivas. Após a primeira revisão da reportagem, os editores acharam que faltou a resposta a uma pergunta específica: por qual motivo essas pessoas morreram? Hersey reescreveu o texto e adicionou números e pesquisa que respondiam a isso.

“(…) os especialistas começaram a avaliar que no mínimo 100 mil pessoas haviam perdido a vida. Como muitas dessas mortes resultaram de uma combinação de fatores, era impossível determinar o número exato dos óbitos devidos a cada causa; mesmo assim, os estatísticos calcularam que cerca de 25% das vítimas sucumbiram em função de queimaduras provocadas pela bomba; cerca de 50% em função de outros ferimentos e cerca de 20% em função dos efeitos da radiação. No tocante a danos materiais, os dados eram mais confiáveis: 62 mil dos 90 mil edifícios foram destruídos e 6 mil sofreram avarias irreparáveis. No centro da cidade sobraram apenas cinco prédios modernos que poderiam ser utilizados sem maiores reparos.”

Surgido na década de 60, esse Novo Jornalismo veio para suprir as deficiências do jornalismo convencional, notadas principalmente durante a Guerra do Vietnã. O livro-reportagem de Johh Hershey é um exemplo bem-sucedido de jornalismo literário, ao contar sobre um evento de magnitude inquestionável sob todos os enfoques possíveis – número de vítimas, extensão da tragédia, duração dos seus efeitos por gerações, danos irreversíveis – através de personagens reais, com um relato direto, com descrições de cenas, lugares, pessoas e situações.

O jornalismo literário apresenta características que podem ser mais banais, que podem trazer até mais informações do que um relato objetivo. “Histórias sobre migrações, trabalho e família – sobre coisas que acontecem o tempo todo – podem revelar estruturas e pesos da vida real, (…) [que] falam mais sobre as vidas da maioria dos cidadãos que histórias de desastres singulares ou celebridades peculiares” (SIMS, 1995, p. 03).

Horror e pessoas com nome

O autor lista as principais características do Jornalismo Literário. A literalidade do Jornalismo Literário advém de técnicas aplicadas historicamente em obras de ficção, como a descrição minuciosa, as digressões, os diálogos, os fluxos de consciência, o monólogo interior, as metáforas, e a construção cena a cena e o metatexto – tal qual um making of em obras de cinema (LIMA, 1995; VILAS BOAS, 2002). Em Hiroshima, o autor descrevia minuciosamente a rotina dos personagens. Exemplos como “O dr. Fujii sentou-se na esteira do terraço, cruzou as pernas, colocou os óculos e se pôs a ler o Asahi de Osaka. Gostava de informa-se sobre Osaka porque sua esposa estava lá”; ou “Começou a rezar a missa na capela do complexo jesuítico. um pequeno edifício de madeira, em estilo japonês, onde não havia bancos pois os devotos se ajoelhavam nas habituais esteiras, diante de um andar adornado com esplêndidas sedas, objetos de latão e de prata, pesados bordados” provam isso.

Em revista aos “pilares”, pode-se dizer que criatividade e estilo acabam se impondo ao texto, quando essas características se somam ao aprofundamento da relação humana estabelecida pela imersão do repórter no contexto da sua fonte-personagem. O simbolismo diz respeito à capacidade de acessar significados por detrás das aparências. Exatidão e responsabilidade esclarecem, de imediato, a característica de ser este um jornalismo calcado na realidade exterior, dentro dos limites possíveis do autor em captá-la e interpretá-la (DEMENECK, p.7). Em Hiroshima, como foi visto, a maneira que o texto é escrito também faz parte da verdade. Se ater à narração e ao que os personagens contam, sem o foco nos sentimentos mostra o sofrimento quieto da população que ficou tranquila e honrada ao escutar a voz do imperador pela primeira vez. O livro mostra o japonês como um povo honrado.

Hannah Arendt lembra que o jornalista não pode ser colocado sob as mesmas condições de legitimação que os poderes executivo, legislativo e judicial. Nem por isso, o campo dos media deixa de ter influência sobre o poder político. Afinal, é a mídia que organiza os debates políticos por meio da função de agenda setters. Cabe, muitas vezes, à mídia decidir o que ficará em foco.

No entanto, Cornu ressalta que um dos principais papéis do jornalismo investigativo é revelar fatos que não entram no fluxo convencional de notícias. O jornalista investigativo deve fugir da agenda setting fixada pela mídia. Esses fatos estranhos, porém, ainda devem obedecer à exigência da verdade acima de tudo. Antes da reportagem de John Hersey, ainda não se tinha na América uma ideia real da destruição causada pela bomba atômica.

A reportagem não teve efeitos imediatos sobre a política americana em relação à bomba, mas criou um amplo desconforto. Logo depois de a reportagem ser publicada, diversos jornais publicaram uma declaração do almirante William F. Halsey que dizia que os japoneses já estavam prestes a se render e que a bomba fora desnecessária. Em fevereiro de 1947 o governo respondeu nas páginas da Harper’s com um artigo intitulado “A decisão de usar a bomba atômica”. Hersey não trouxe revelações técnicas ou dados desconhecidos sobre o efeito da arma em sua reportagem. No entanto, ele aproximou a experiência de uma bomba ao cotidiano dos leitores. Ele mostrou que o horror havia acontecido a pessoas com nome, idade, sexo, endereço. Transformou algo distante em algo real e próximo. Transformou aquele assunto que era tratado sempre da mesma forma pela mídia. Buscou uma verdade diferente daquela que a imprensa americana divulgava de longe.

As condições desumanas

Cornu fala sobre a abordagem hermenêutica do jornalismo. Essa visão está calcada na tensão entre a procura por uma verdade única e a expressão de verdades plurais. Ao mesmo tempo em que o jornalista é tomado por uma intenção de objetividade e imparcialidade, ele também carrega consigo, segundo Ricoeur, uma carga de motivações muito grande. É inerente ao jornalista querer compreender o mundo, almejar um mundo melhor, mais generoso e buscar a justiça. Nesse ponto, Cornu concorda que a legitimidade do jornalista em sua missão pública vai passar por algumas convicções pessoais. Portanto, isso acarreta em ações próprias do jornalista, um método próprio, uma ética própria. Mais importante, no entanto, como diz Cornu, é que “ser jornalista é pedir contas, mas é também prestá-las”. Por isso a importância de uma transparência no método de apuração e na busca pela verdade. É louvável o caso do jornalista que deixa claro ao seu leitor a modo como conduziu sua investigação em busca da verdade.

Arendt lembra que o jornalista precisa manter-se fora do domínio político e defende uma posição de exterioridade, para proteger a verdade de uma possível sujeição à política. A autora lembra que a verdade pode ser escondida pela persuasão ou pela violência, mas jamais poderá ser substituída. É justamente para preservar essa força própria da verdade que o jornalista deve manter a posição de exterioridade. Hiroshima é um exemplo também pela postura do autor que, em momento algum se mostrou mais que um fiel observador, ouvinte e apurador dos fatos e relatos.

Hersey optou por um texto simples, deixou fluir o relato de quem realmente viveu o momento e, com isso, mostrou a dor e a angústia quase silenciosa do Japão. A reportagem foi responsável por mostrar ao mundo a noção de destruição causada pela bomba, à qual tinha atrelada a si a responsabilidade pela vitória na Segunda Guerra Mundial. Hersey apresentou, com seu relato, que a bomba não era a causadora da paz, como muitos pensavam, e fez isso de uma maneira totalmente verdadeira. O autor escolheu um estilo direto para escrever a matéria tentando fugir da condição de mediador. Quis evitar a mediação, quis estar fora do campo dos acontecimentos e proporcionar ao leitor uma experiência o mais direta possível.

Faz parte da responsabilidade jornalística manter a objetividade e a verdade dos fatos. Cornu explica que, de maneira prática, o conjunto de regras e critérios para uma apuração jornalística pode ser definido pelo rigor do método.

“O rigor é ir ao fundo das investigações materialmente realizáveis, no tempo dado para essas pesquisas. É a recolha de todos os factos confirmados disponíveis. É tudo que se opõe à falsificação, à deformação, à mentira….publicar unicamente informações que conhece, ou senão companha-las das reservas necessárias; não suprimir informações essenciais; não alterar nem textos, nem documentos; retificar uma informação publicada que se revele inexacta” (CORNU, 1994, p.391).

John Hersey precisou de dezessete dias no Japão para apurar toda a história, conhecer suas fontes, ouvi-las e compreender pelo que passaram. De volta aos Estados Unidos, o autor levou seis semanas para escrever a reportagem. Depois de escrita, foi revisada pelos editores, reescrita e depois, escrita novamente. Quarenta anos depois, volta até a cidade e, novamente, repete as ações da primeira vez. Conversa com suas fontes, seu familiares, apura sua história. São personagens reais que tiveram suas histórias contadas com a responsabilidade essencial ao jornalismo.

O autor Daniel Cornu faz uma ressalva a verdade como conceito máximo no exercício do jornalismo. Segundo Cornu, faz parte da responsabilidade ética do jornalista o respeito pela pessoa, sendo esse, talvez, um dos únicos motivos para se deixar de revelar uma verdade. A verdade jornalística é somente aquela que “interessa à sociedade civil e não à esfera privada” (p. 403). “É da natureza da informação dizer a verdade e, contudo, nem toda a verdade é boa para ser dita” (CORNU, 1994, p.404). Assim, há, na procura da informação, uma necessidade de que o jornalista julgue por ele próprio, o que tem fundo no interesse público e o que não é informação.

O jornalista é responsável por dizer a verdade e o público tem o direito de conhecer a verdade. Antes de tudo, porém, uma pessoa tem direito a ocultar uma parte irredutível da verdade que só a ela pertence. Hiroshima foi uma verdade inconveniente, incômoda e chegou a ser censurada. No Japão, a reportagem de Hersey foi proibida pelos generais americanos no país.

É parte da responsabilidade jornalística não dizer e mostrar tudo, quando esse “tudo”, estiver afetando o direito da fonte de preservar-se. “No seu trabalho, pela sua atitude, o jornalista tem de dar provas de contenção, de pudor perante os que se encontram envolvidos em acontecimentos geradores de sofrimentos físicos ou morais” (CORNU, 1994, p.408). Hiroshima reserva aos seus personagens o direito de manter a sua história de certa forma “preservada”. Não escancara aspectos desnecessários da vida de seus personagens. Não utiliza as informações de forma irresponsável e não julga a história de suas fontes.

Cornu culpa ainda a falta de tempo como a principal escurecedora do sentido de responsabilidade para os jornalistas. É preciso tempo entre a apuração e a difusão da notícia, para que o relato possa ser construído e venha cheio de sentido e não vazio. Depois do tempo levado para apurar e escrever a matéria, contava-se que Hiroshima fosse publicado no aniversário de um ano do acontecimento. A revista saiu depois, mostrando a independência editorial total do autor e a preocupação em ter tempo suficiente para finalizar o trabalho de maneira satisfatória.

A narração, como o autor coloca, não é só uma questão estética, é uma maneira de dizer. As informações mais dolorosas, cheia de sentimentos, desastres e atrocidades podem ser contados pelos jornalistas, contanto que essas informações correspondam a fatos que o leitor tem o direito de conhecer. Em virtude da catástrofe que é relatada, Hiroshima possui diversos trechos onde o autor relata as condições desumanas dos sobreviventes. Relatos como

“Julgando tratar-se de um soldado, aproximou-se, mas, ao penetrar na vegetação, deparou-se com uns vinte homens, todos no mesmo estado horripilante: o rosto inteiramente queimado, as órbitas vazias, as faces marcadas pelo líquido que escorrera da córnea derretida. Sua boca reduzira-se a uma chaga intumescida e coberta de pus e eles não podia, juntar os lábios para receber o bico da chaleira”

transtornam os leitores. Mas aconteceram e são verdades que devem ser ditas. A reportagem de Hersey ajudou a esclarecer sobre a bomba e mostrou suas reais consequências, e isso é jornalismo.

Referências

CORNU, Daniel. Jornalismo e Verdade: para uma ética da informação. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.

DEMENECK, Ben-Hur. Objetividade e Jornalismo Literário: um conceito emconstrução. In: X Congresso Alaic “Comunicación en tiempos de crisis – diálogos entre lo global y lo local”, 2010, Bogotá.

HERSEY, John. Hiroshima. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

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[Camila Maccari, Melissa Schröder e Pedro Veloso são estudantes de Jornalismo]