Na economia globalizada, a comunicação organizacional se posiciona como a grande interlocutora entre as relações que envolvem as organizações, seja no jogo interno entre gestores e colaboradores, ou entre organização e público externo.
O composto da comunicação sugerido por Kunsch estabelece três vertentes à Comunicação Organizacional: Comunicação Interna e Administrativa, a Comunicação Institucional (Assessoria de Imprensa, Jornalismo Empresarial, Editoração Multimídia, Relações Públicas, e a Imagem Corporativa), e a Comunicação Mercadológica (Marketing, Propaganda, Promoção de Vendas, e Mershandising).
A partir dessa segmentação da Comunicação Organizacional, os gestores da comunicação se tornam responsáveis pelo desenvolvimento de metas que, a priori, exigirão resultados particulares e isolados para cada área, mas que notadamente serão parte da construção de uma teia estratégica global que destacará, é lógico, a filosofia empregada pela organização.
Cultura do compartilhamento
Para um eficaz desenvolvimento de um planejamento estratégico dos fluxos comunicacionais nas organizações (ascendente/descendente e interno/externo), é necessário analisar os signos, as influências culturais e os ritos para que se possam construir projetos através do compartilhamento de idéias – como se a empresa fosse uma estrutura emaranhada, uma verdadeira rede peer-to-peer – com todas as idéias rapidamente disseminadas até todos colaboradores, mas com a diferença de que todo o conteúdo estratégico seria centrado nos gestores da comunicação da organização.
Assim, a organização construirá uma identidade única, na qual, todos compartilharão da mesma filosofia, independentemente, da área ou do setor, de modo que, isso trará uma sinergia importantíssima para dinamizar e valorizar o trabalho e, é claro, os lucros.
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Estudante de Comunicação Social /Jornalismo – Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, MG