As Variedades ou Ensaios de Literatura é a primeira revista impressa no Brasil. Essa primazia baiana é mais um item do legado que nos deixou o empresário de origem portuguesa Manoel Antonio da Silva Serva. Ele a imprimiu há cerca de 200 anos, em janeiro de 1812. Circularam apenas três números, o último, duplo, em março de 1812. A única coleção localizada por quem estudou As Variedades ou Ensaios de Literatura permanece em Salvador e enriquece o valioso acervo da Fundação Clemente Mariani.
O Governo do Estado da Bahia, através da Fundação Pedro Calmon, órgão subordinado à Secretaria da Cultura, em parceria com a Associação Bahiana de Imprensa – ABI –, a Empresa Gráfica da Bahia – Egba – e o Núcleo de Estudos da História dos Impressos da Bahia – Nehib – trabalha desde o mês passado no projeto de uma nova edição fac-similiar da revista. O propósito dos parceiros é lançar o produto em janeiro do próximo ano de modo a comemorar o bicentenário da primeira revista brasileira.
Lhes informo neste início de conversa que houve uma edição fac-similar anterior. Em 1982, o Arquivo Público do Estado da Bahia, quando o dirigia a pesquisadora Anna Amélia Vieira Nascimento, publicou no primeiro número da série “Documentos e Estudos de História e Literatura da Bahia: inéditos e reimpressos” o título A primeira revista literária brasileira: As Variedades ou Ensaios de Literatura que consiste do fac-símile da coleção da revista e do texto introdutório da autoria do bibliófilo Renato Berbert de Castro, a quem coube a iniciativa do volume.
Coleção raríssima
Há dois textos fundamentais que informam sobre a primeira revista brasileira: “A primeira revista brasileira (1812), As Variedades ou Ensaios de Literatura, da Bahia” do historiador mineiro Hélio Vianna. É o primeiro capítulo do seu livro Contribuição à história da imprensa brasileira (1812-1869), publicado em 1945 pela Imprensa Nacional, e a “Introdução” do número 1 da série do Arquivo Pública já referida. O primeiro antecede o outro em quase 40 anos, de modo que o bibliófilo agrega ao estudo pioneiro de Hélio Vianna informações que corrigem um ou outro equívoco.
Tanto o professor Hélio Vianna quanto o bibliófilo Renato Berbert de Castro tiveram em mãos e examinaram o volume encadernado que contém a coleção de As Variedades. Hélio Vianna o examinou quando a obra raríssima ainda pertencia ao historiador fluminense Francisco Marques dos Santos. Renato Berbert de Castro examinou o mesmo volume após o colecionador o doar ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia quando esteve ali por ocasião do I Congresso de História da Bahia, realizado em 1949. Até prova em contrário, é o volume que ora integra o acervo da Fundação Clemente Mariani, em grande parte adquirido do bibliófilo Renato Berbert de Castro.
O volume tem o aspecto de cópia muito bem feita por causa da intervenção restaurativa que o historiador e colecionador Francisco Marques dos Santos encomendou ao bibliógrafo Tancredo de Barros Paiva. A mancha gráfica está preservada e lê-se bem quase tudo. O historiador Hélio Vianna e o bibliófilo Renato Berbert de Castro concordam que o volume que chegou aos nossos dias foi organizado por Manoel Antonio da Silva Serva em 1814, conforme a folha de rosto, com o que restaura dos exemplares do número 1, de janeiro de 1812, e do número duplo – 2 e 3 de março de 1812. O número 1 tem 30 páginas e o número duplo (2/3), 67. O primeiro número fora vendido por 560 Réis e o número duplo, por 1$120 (hum mil e 120 Réis). Os dois estudiosos não revelam quanto Silva Serva cobrou em 1814 pela coleção encadernada. Um detalhe interessante é que a folha de rosto do volume estampa símbolos da maçonaria.
A exposição de 1908 na Biblioteca Nacional
O historiador Hélio Vianna recolheu no número de 6 de março de 1812 do Idade d'Ouro do Brazil a explicação do redator (Diogo de Bivar?) pelo atraso dos números 2 e 3 de As Variedades:
O redator do periódico denominado As Variedades ou Ensaios de Literatura previne o respeitável público desta cidade e em especial dos srs. assinantes que benignamente se têm prestado para a compra do mesmo periódico que tendo sido atacado de grave enfermidade, que por ora o tolhe da menor aplicação e cuidado literário, há-de por tal sofrer alguma demora a publicação dos folhetos pertencentes aos meses de fevereiro e março, que contudo se acham redigidos e acabados. No entretanto que o redator se restabelece completamente, espera ele que o número das assinaturas, até aqui muito limitado, se aumentará consideravelmente, a fim de que se indenize, pelo menos, das despesas de impressão, único meio de assegurar a publicação regular de escritos desta natureza. O redator previne outro sim (sic) os srs. assinantes atuais, e os que de novo concorrerem, que se pela continuação do seu impedimento atual, ou por efeitos de outro qualquer que possa sobrevir, for obrigado a sobrestar na publicação do periódico, ou a abrir mão de sua empresa, ele fará restituir aos srs. Assinantes o que exatamente lhes for devido pelas assinaturas que têm adiantado na conformidade do prospecto da obra e do aviso inserido no folheto de janeiro.
A tiragem pequena (quantos exemplares?) e a falta de cuidado ao longo do tempo autorizam acreditar que o volume de As Variedades que pertence à Fundação Clemente Mariani seja, senão o último, um dos últimos que ainda resta. Colabora com essa hipótese a constatação feita pelo historiador Hélio Vianna: a revista não aparece em listas do século 19 e do início do século 20, tais como o Catálogo da coleção de espécimes de jornais e demais periódicos brasileiros organizada para figurar na exposição comemorativa do 1º Centenário da Imprensa Periódica como contribuição da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, de 1908, assim como fora omitida também, em 1907, da “prestimosa Biblioteca Brasiliense”, obra organizada pelo bibliófilo José Carlos Rodrigues. Registre-se que a Bahia remeteu exemplares de periódicos baianos para a exposição de 1908 na Biblioteca Nacional, o que reforça a suposição de que não se dispunha aqui do volume, que somente em 1949 passou a integrar o acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia devido à doação do historiador Francisco Marques dos Santos.
Pouquíssimos leitores
Conforme a “Introdução” de Renato Berbert de Castro para a publicação de 1982 patrocinada pelo Arquivo Público do Estado da Bahia, os sumários dos três números são os seguintes:
Traz o número 1 da revista a seguinte matéria: “Sobre a felicidade doméstica”, de p. 1 a 15; “Da navegação entre os antigos”, de p. 15 a 21; “Costumes e usos do México (extrato da Viagem de Mr. Thierry)”, de p. 21 a 25; “Instrucção militar”, de p. 25 a 26; “Brioso desafio”, de p. 26 a 27; “Anecdotas e bons ditos”, de p. 27 a 39, e “Rasgos de esperteza” de p. 29 a 30.
Consta desse número duplo [2 e 3] da revista baiana o último que foi publicado, 67 páginas, contendo os seguintes trabalhos: “Quadro demonstrativo ou chronologia da philosophia antiga”, de p. 1 a 34; “Theoria nova e curiosa sobre a origem dos gregos”, de p. 34 e 35; “Das sciencias e das bellas letras”, de p. 36 a 40; “Observações sobre a política”, de p. 41 a 45; “Da bondade”!, de p. 45 a 49; “Da conversação”, de p. 50 a 51; “Continuação dos costumes e usos do México (extracto da Viagem de Mr. Thierry)”, de p. 52 a 60; “Doutrinas militares. Necessidades de entrar cedo no serviço”, de p. 60 a 62; “Anecdotas e bons ditos”, de 62 a 67, e “Erratas”, p. 67.
Recapitulemos que o empresário Manoel Antonio da Silva Serva chegou de Portugal em 1797 com autorização da Corte para atuar no comércio de Salvador, inclusive com a missão de representar a Real Fábrica de Carta de Jogar. O casal Cybelle e Marcello de Ipanema, no clássico A tipografia na Bahia, abre a hipótese de que o comerciante estava na Bahia desde 1788 ou 1789, mas não cabe aqui enveredar por esta questão que requer, como outras tantas sobre o tema, mais e mais estudos. Certo é que Silva Serva, nos primeiros anos do século 19, era um dos “homens de bem” da Capital, membro da administração da Irmandade da Devoção do Senhor do Bom Jesus do Bonfim, com prestígio suficiente junto ao governador geral da Bahia, dom Marcos de Noronha e Brito, o 8º Conde dos Arcos, para beneficiar-se do trâmite rápido do pedido que fizera para instalar em Salvador a primeira tipografia.
A “expressão geral de literatura”
Em 13 de maio de 1811, Manoel Antonio da Silva Serva inaugurou sua oficina tipográfica no Morgado de Santa Bárbara, ampla construção do século 17 localizada no Comércio, próxima ao que veio a ser a Praça da Inglaterra após os sucessivos aterros da orla vizinha. Na ocasião, distribuiu o prospecto em que anunciava para o dia seguinte o lançamento do primeiro jornal baiano. No dia 14 de maio, estreou o Idade d´Ouro do Brazil, o primeiro jornal de Salvador, dando início a tormentosa relação entre o veículo e os assinantes que atrasavam ou não honravam o pagamento. Silva Serva publicava com frequência o apelo para os pagamentos. Apesar disso, ele teve a audácia de, em janeiro de 1812, lançar a revista As Variedade ou Ensaios de Literatura, destinada ao mesmo pequeno público constituído de autoridades, comerciantes e donos de engenho.
É surpreendente a informação do bibliófilo Renato Berbert de Castro no seu livro A primeira Imprensa da Bahia e suas publicações de que Silva Serva comercializava a assinatura do Idade d´Ouro do Brazil no Rio de Janeiro, capital do reino e sede da corte, cidade na qual o príncipe regente dom João fundara desde 13 de maio de 1808 a Impressão Régia. Audaz e determinado, Silva Serva, que fabricava prelo e tipos móveis, que fizera de sua tipografia a primeira escola de Artes Gráficas da Bahia, que tentara implantar uma fábrica de papéis em Salvador para aproveitar a fartura de folha de bananeira, fez quatro viagens ao Rio de Janeiro para comercializar livros, periódicos, outros impressos e encomendas gráficas. Da última, em 1819, não retornou e foi ali enterrado.
O bibliófilo Renato Berbert de Castro localizou no Rio de Janeiro, encartado na coleção do Idade d´Ouro do Brazil relativa aos anos de 1811 e 1812 que pertence ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o prospecto com o qual Silva Serva colocava à venda a assinatura de As Variedades ou Ensaios de Literatura. O texto, no que se refere ao conteúdo pretendido para o novo periódico, é semelhante àquele que figura no número um da revista e que consta do capítulo que Hélio Vianna dedica a As Variedades no seu Contribuição à história da imprensa brasileira:
(…) Reflexões profundas sobre as virtudes sociais e os costumes, algumas novelas de escolhido gosto moral, extratos de viagens, resumo da história antiga, pedaço de autores clássicos quer em prosa, quer em verso, anedotas curiosas, tudo, em uma palavra, que pode compreender-se na expressão geral de literatura, são os materiais de que o redator se há de servir para que esta compilação, que pelo correr do tempo se ampliará a alguns ramos dos conhecimentos científicos propriamente ditos.
O redator aprisionado
O mesmo prospecto roga para que o futuro assinante não desampare a publicação:
Se o amor da Pátria e o gosto das Letras suscitou ao Redator a ideia de uma tarefa de tamanho peso, ele espera igualmente que o Respeitável Público desta cidade, por efeito daqueles sentimentos de patriotismo e de generosidade de que tem dado tão repetidas provas, se prestará a acolhê-la de boa mente, auxiliando e assegurando a sua publicação pela concorrência de um grande número de assinaturas, que forneçam o fundo indispensável para a sua impressão, sem cuja antecipada certeza não é possível de empreender, e menos de levar avante semelhantes trabalhos. O preço de cada folheto se fixa em 480 réis para os assinantes, pagos adiantados de 3 em 3 meses, e para os que o não forem se venderá a 560 réis.
É sempre bom relembrar a lição da professora doutora Maria Beatriz Nizza da Silva que nos ensina, em mais de um dos seus livros, que à época do Idade d´Ouro do Brazil e de As Variedades a terminologia aplicada aos periódicos identificava jornal como publicação literária e gazeta como noticiosa. Portanto o Idade d´Ouro, nos oitocentos, era uma gazeta; e As Variedades, um jornal. A terminologia modificou-se com o passar do tempo e o que outrora era gazeta passou a ser jornal e o que era jornal passou a ser revista. Daí porque revista é o termo que, há algum tempo, define melhor o que foi As Variedade ou Ensaios de Literatura.
Assim como Manoel Antonio da Silva Serva, também Diogo Soares da Silva de Bivar não está biografado. Esses dois portugueses constituíram a dupla de sustentação de As Variedades. Um como publisher, o outro como redator. Tanto Hélio Vianna, como Renato Berbert de Castro, Marcelo e Cybelle de Ipanema e Maria Beatriz Nizza da Silva apontam Diogo de Bivar como o redator da revista. Ocorre que sua tarefa era executada por trás das grades. Ele permaneceu preso no Forte de São Pedro até 1821, condenado que fora, por Portugal, ao degredo sob a acusação de traição. Teria se aliado aos franceses quando se deu, a partir de 1807, a ocupação napoleônica. Por trás das grades, Bivar não apenas auxiliava Silva Serva, como pôde casar-se e constituir família.
A autorização do príncipe para o casamento
Diogo Soares da Silva de Bivar nasceu em Vila de Abrantes, no leste português, em 6 de fevereiro de 1785, conforme apurou Hélio Vianna. E morreu no Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1865. Viveu, portanto, 80 anos. Seu filho Luis de Bivar escreveu que o pai era descendente de Rodrigo Diaz de Bivar, o famoso El Cid Campeador, de Castela, que foi decisivo na expulsão dos mouros do território espanhol. Bivar desembarcou no Brasil como degredado, conseguiu reverter a decisão da Corte portuguesa e foi por ela nomeado para tarefas de censor na Bahia e no Rio de Janeiro.
Portugal o condenara ao degredo eterno em Rios de Sena, em Moçambique, na costa leste da África. O navio que o conduzia ancorou no porto de Salvador (quando?) e ele foi recolhido ao Forte de São Pedro. Fora acusado de jacobinismo e de que teria apoiado o oficial francês Jean-Andoche Junot, o famoso general Junot, que, na ocupação, veio a ser nomeado duque de Abrantes e governador de Portugal. Bivar formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Sua fama de homem ilustrado atravessou as grades e não tardou transformá-lo em auxiliar de Silva Serva. O bibliófilo Renato Berbert de Castro e o historiador Hélio Vianna o apontam como um dos redatores do Idade d´Ouro do Brazil, onde dividiria o trabalho com o padre Ignacio José de Macedo. A historiadora Maria Beatriz Nizza da Silva não afirma, mas, como informamos acima, reconhece que Bivar foi o redator de As Variedades.
Insisto em acrescentar informações sobre Diogo de Bivar porque sua ascensão ao círculo dos “homens de bem” da Bahia da primeira década do século 19 revela, dentre outras pistas, a possível ausência de quadros minimamente letrados para executar a tarefa que lhe coube. O bibliófilo Renato Berbert de Castro localizou vários documentos relativos a Bivar, dentre os quais aqueles relativos ao casamento dele com Violante Ceo e Lima. Foi necessária a autorização do príncipe dom João, de modo que o conde dos Arcos, governador geral da Bahia, trocou correspondência com o conde de Aguiar, ministro da Corte. Dom João autorizou em 5 de outubro de 1812 o enlace, que se deu, conforme o Livro de Casamento da Vitória (1802-1866), em 24 de dezembro do mesmo ano.
A mais antiga revista baiana
Renato Berbert de Castro registrou o apelo que Bivar fez em 1814 ao príncipe regente para que lhe autorizasse “a passear fora do forte”. Isso, todavia, não comoveu o conde dos Arcos, que, segundo o bibliófilo e pesquisador, nada fez para que a decisão fosse favorável. Em 1818, após tratativas neste sentido, a condenação de degredo perpétuo em Moçambique foi comutada para o degredo na Bahia. Somente em 26 de março de 1821 o príncipe regente decidiu devolver Bivar “ao pleno gozo da sua plena liberdade, e reintegrado em todas as honras e direitos que tinha e perdeu por sentença”.
Não devo me alongar mais a respeito de Diogo Soares da Silva de Bivar, mas acrescento que ele e Violante tiveram três filhos, todos baianos. Rodrigo Soares Cid de Bivar nasceu em 1812, ops, pelo visto Violante casou grávida. Esse primeiro filho do casal formou-se em Medicina na Universidade de Aberdeen, na Escócia. O segundo filho, Luiz Garcia Soares de Bivar (1813-1901), foi, segundo o dicionarista J. F. Velho Sobrinho citado por Hélio Vianna, funcionário público e ativo jornalista, pois “raro foi o jornal do Rio de Janeiro em que não escreveu”. Foi o diretor do jornal A Regeneração. Por fim, a filha única Violante Atabalipa Ximenes de Bivar e Velasco (1817-1875) viria a ser a primeira jornalista brasileira, tendo assumido em 1852 a direção do Jornal das Senhoras e, em 1873, fundado o semanário O Domingo, ambos no Rio de Janeiro.
Encerro com a sensação de perda que abate a quantos porventura tenham ingressado no vasto mundo das buscas em arquivos e bibliotecas. Quanta riqueza a humanidade perdeu ao longo de sua trajetória com a ação perversa do tempo, da água, do fogo, dos insetos e dos homens sobre os suportes de informação. Lamento a descontinuidade de milhares de periódicos baianos ao longo do tempo, situação que neste instante me leva a cumprimentar este Instituto Geográfico e Histórico da Bahia pela manutenção e regularidade da sua revista, a mais antiga revista baiana em circulação.
Referências bibliográficas
CASTRO, Renato Berbert de. A primeira Imprensa da Bahia e suas publicações. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1969.
_____ A primeira revista literária brasileira: As Variedades ou Ensaios de Literatura. Nº 1,SérieDocumentos e Estudos de História e Literatura da Bahia: inéditos e reimpressos. Salvador: Arquivo Público do Estado da Bahia, 1982
IPANEMA, Marcelo & Cybelle de. A tipografia na Bahia. Série Origens das Artes Gráficas e da Imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto de Comunicação Ipanema, 1977.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. A primeira gazeta da Bahia: Idade d´ouro do Brasil. São Paulo: Cultrix; Brasília: INL, 1978.
VIANNA, Helio. Contribuição à história da Imprensa brasileira. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1945.
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[Luis Guilherme Pontes Tavares é jornalista, Salvador, BA]