Monday, 25 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Uma profissão cobiçada

O jornalismo, ou a mídia, como queiram, tem se tornado uma das profissões mais cobiçadas no Brasil. Atividade profissional da área de Comunicação Social, que visa à elaboração de notícias para publicação em jornal, revista, rádio, televisão, entre outras acompanhadas ou não de comentários. Os conhecimentos relativos ao jornalismo e aos jornalistas são de suma importância para uma empresa jornalística. O jornalismo tem várias divisões e aqui citamos algumas: jornalismo digital, jornalismo online e eletrônico. O jornalismo eletrônico é o que se utiliza da mídia eletrônica, jornalismo eletrônico (TV digital/rádio) engloba os núcleos de jornalismo digital, telejornalismo e radiojornalismo em um só: o núcleo de jornalismo eletrônico.

A redação conta com estagiários que produzem matérias, gravam, editam e apresentam os programas. O núcleo concentra toda a produção em radiojornalismo, telejornalismo e também em mídias digitais. Os principais objetivos do núcleo são: dar condições aos alunos para que atuem nas diversas mídias como um laboratório; ampliar a presença da universidade nas empresas de comunicação; promover ações de intercâmbio entre a universidade e o mercado de trabalho e a colocação profissional.

A internet despontou como um novo e fascinante campo de trabalho para jornalistas. Após a fase de deslumbramento, quando proliferaram projetos mirabolantes, é hora de colocar os pés no chão e perceber que a grande rede continua oferecendo vastas possibilidades para os profissionais da comunicação. Afinal, milhões de pessoas ao redor do mundo navegam à procura daquilo que o bom jornalismo é capaz de oferecer: informação. Ao unir orientações práticas com reflexões teóricas, este livro é uma valiosa ferramenta de aprimoramento para quem continua apostando na internet como um veículo de comunicação revolucionário e promissor.

Intrusos querendo aparecer

Já o impresso, utiliza a mídia impressa (jornais, revistas). No tocante ao jornalismo online, ou ciberjornalismo, é aquele em que empresas têm a internet como ponto forte (blogs, sites). O webjornalismo, jornalismo online, ciberjornalismo, jornalismo eletrônico ou jornalismo digital é o jornalismo dos meios digitais, como CD-ROM e internet. Tendo sido, inicialmente, apenas uma versão dos jornais impressos veiculados na internet, o webjornalismo acabou por seguir princípios diferentes.

É bom frisar que jornalismo online (JOL) pode ser definido como a coleta e distribuição de informações por redes de computadores como internet ou por meios digitais. Os holandeses Bardoel e Deuze usam um nome específico e adequado para esta produção: network journalism, o jornalismo em rede. Já o professor de jornalismo californiano Doug Millison pensa em uma abrangência maior: ainda há outras tecnologias que podem ser incluídas nesta lista: a edição de sistemas de ajuda (help) de computadores, como o Windows Help e o html Help, e apresentações de slides para palestras.

O jornalismo atinge uma gama muito grande de especialidades e por este motivo é que o jornalista deve ser eclético. Temos os tipos de jornalismo internacional, político, econômico, cidade, ciência, cultural, esportivo, turismo, meio ambiente, educacional, comportamental, policial, investigativo, alternativo, legislativo, empresarial, sindical, jurídico, cívico, cidadão, comunitário, literário, gonzo, marrom, dos bairros e livro-reportagem.

O jornalismo tem sua importância fundamental para os profissionais da área, mas muitos intrusos querendo aparecer estão inseridos no écran jornalístico. Modelos viram apresentadores(as), cozinheiros se transformam em garotos-propaganda tomando vagas dos que se formaram em publicidade e propaganda, radialistas apresentam programas de entretenimento. Na maioria das profissões, se intrusos passam a exercer uma dessas profissões (médico, odontólogo, advogado entre outras), são presos e punidos pelo exercício ilegal da profissão.

Trabalho multimídia

No jornalismo estas nuanças não acontecem e qualquer um, dependendo da sintonia que tenha com os concessionários, é aceito sem qualquer restrição. Muitos deles aproveitam os meios de comunicação como um degrau para galgar um cargo político ou uma função de destaque no governo. O mais hilário é a grande quantidade dos que tem uma carinha bonita, olhos azuis, corpo sarado e já estão contratados e trabalhando. Sindicatos aceitam, mas, felizmente, o pensamento mudou e uma luta titânica se desenrola para a obrigatoriedade do diploma.

Não é justo que um profissional da comunicação passe quatro anos numa unidade acadêmica, tendo depois que fazer pós-graduação, mestrado, doutorado e apenas um corpo bem feito e um rosto bonito acabem com todo esforço de um profissional da mídia. A qualidade dos programas é a pior possível, pois o exercício ilegal da profissão não se aplica ao jornalismo, visto que as concessões públicas têm como beneficiados apenas políticos. Até quando isto irá perdurar? Este site vem desenvolvendo um trabalho profícuo para melhorar a qualidade do jornalismo atual.

Pesquisa feita pelo Fórum Mundial de Editores, da Associação Mundial de Jornais, indica que cerca de (85%) dos editores de jornais impressos do mundo vêem com otimismo o futuro do jornalismo na mídia digital. A pesquisa, chamada ‘Barômetro das Redações’, ouviu 435 editores de jornais da Europa, das Américas, da Ásia e da África e foi apresentada no 60º Congresso Mundial de Jornais, que se realiza até o dia 6 de junho na Cidade do Cabo, na África do Sul. Os editores consultados, contudo, manifestam preocupação com a qualidade do jornalismo feito para a mídia digital.

Podemos citar alguns sites que fazem um jornalismo sério, aqui e aqui, entre muitos outros. Apenas cerca de 50% acreditam que é possível manter um ‘jornalismo de qualidade’ nos meios digitais, enquanto 25% acham que ele tende a declinar. A pesquisa indicou que é necessário investir no treinamento de profissionais que produzem para a mídia digital e que os jornalistas, cada vez mais, devem estar habilitados a um trabalho multimídia. Casa de ferreiro, espeto de pau. Isto acontece porque a discriminação aos jornalistas é grande demais. É lamentável que isso aconteça justamente com o jornalismo. E com mais constância aqui, na terra brasilis.

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Jornalista, membro da Associação Cearense de Imprensa e da Academia de Letras dos Oficiais da Reserva do Ceará