Após críticas feitas por veículos de comunicação dos EUA e de países europeus ao papa Bento 16 por seu comportamento diante de um caso de pedofilia na igreja, o Vaticano usou seu próprio jornal para condenar a atuação da imprensa. Em editorial, o L’Osservatore Romano afirmou que as acusações de que o sumo pontífice, então cardeal Joseph Ratzinger, teria falhado ao não tomar providências contra um padre acusado de abusar de meninos surdos são um ataque ‘desprezível’ a Bento 16. Alegações sobre o caso foram crescendo nos últimos meses. Elas dão conta de que o padre americano Lawrence Murphy teria, entre as décadas de 50 e 70, abusado sexualmente de cerca de 200 meninos surdos. Em 1996, um grupo de arcebispos teria feito uma queixa contra o padre a um escritório do Vaticano que era administrado por Ratzinger, mas não obteve resposta. O padre Murphy, que morreu em 1998, chegou a admitir ter abusado de garotos. Segundo uma das vítimas de abuso, hoje com 61 anos, o papa sabia da história e participou do esquema para escondê-la do público. Informações da BBC News [26/3/10].
Pesquisa analisa comportamento de ‘twitteiros’
Twitter vicia? Um estudo encomendado por uma loja especializada em produtos eletrônicos na Califórnia concluiu que é grande o número de usuários de redes sociais que checam suas páginas na rede quando já estão na cama, prontos para dormir, e assim que acordam. De acordo com a pesquisa, 16% dos usuários de sites como Twitter e Facebook têm nos serviços sua principal fonte de notícias pela manhã. Este número sobe para 23% quando se fala em pessoas que possuem o telefone celular iPhone, da Apple. Quase 30% dos donos de iPhones dizem que entram no Twitter e no Facebook antes de levantar da cama pela manhã. Pelo menos 12% dos entrevistados afirmaram que verificam os sites em média a cada duas horas. Em pessoas menores de 25 anos, este número sobe para 18%. O estudo descobriu também que cerca de 40% dos usuários de redes sociais não se incomodam de ser interrompidos por mensagens eletrônicas – 32% acreditam que não há problema em checar mensagens durante uma refeição, e 7% disseram que verificam mensagens recebidas até durante uma relação sexual. Informações do San Jose Business Journal [25/3/10].