A um simples acaso em torno das novas relações envolvendo a comunicação pós-moderna. Um deles se refere à convergência das técnicas que envolvem a produção e a difusão das informações através da multiplataforma. A multiplataforma é um mecanismo de comunicação que alia todos os media em consonância com inúmeras plataformas de distribuição da comunicação, como o lançamento de um empreendimento publicitário, sob vários tipos de veículos de comunicação.
A questão é saber se todos os benefícios elencados pelo uso da multiplataforma incidirão num mesmo alcance que é o de obter o máximo de visibilidade midiática possível. A resposta é que será muito difícil prever em virtude da não exatidão dos públicos atingidos por tais efeitos de multicomunicação. Uns poderão sobressair sobre outros em determinados períodos do ano, ou seja, tudo vai indicar as variações comerciais que ocorrem em vista de determinado período de distribuição dos conteúdos publicitários. O certo seria apostar nesta nova modalidade de comunicação que envolve uma série de benefícios no tocante às diversas mediações que desenvolve junto aos seus públicos variados de interesse.
Outra relação indica o surgimento de um novo medium envolvendo a interação e a comunicação não-linear, a qual postula atingir um público cada vez mais atuante nas redes de transmissão online. Este meio é o mais indicado atualmente para se executarem táticas de comunicação que envolvam o consumo e a divulgação em massa do produto. É um método novo que está elencando milhões de usuários que atuam de forma sinérgica para a proliferação do conhecimento de determinado produto nas mentes de seus prováveis clientes.
A forma de se apresentar
O uso da internet como ferramenta de divulgação, consumo de produtos e serviços culturais e de consumo diário está sendo considerado como uma revolução no modo de projetar uma estratégia fidedigna quanto ao uso demasiado e furtivo de seus produtos. As esperanças atuam como pontos chaves que se interligam na medida em que as relações online vão ganhando forma com o advento dos formadores de opinião online que geram commmodities imensuráveis a determinadas empresas que apostam nesta nova modalidade de comunicação.
O fato é que tanto a função multiplataforma como o intercâmbio de publicidade online gratuito e oportuno só veem a somar diante de tantos empecilhos que os veículos tradicionais se deparam atualmente. A verdade é que a internet pode atuar tanto de forma positiva como negativa e isto irá depender das estratégias de comunicação adotadas para burlar os obstáculos e causar o maior efetivo midiático possível para determinado produto de maneira a causar um aumento significante em seu consumo e imagem ascendente.
Não obstante a tudo isto é factível que os meios de comunicação tradicionais, como a TV, o jornal e o rádio, façam parte do escopo de formação da opinião positiva e gerativa de lucro a determinado produto que se quer expor nas redes de comunicação online. Tudo irá depender da forma e de como elas se apresentam diante dos públicos e de que modo elas irão produzir efeitos necessários para a usabilidade e praticidade do cliente. Um modo de fácil de compreensão sugere distanciar a publicidade de determinados produtos das redes sociais e de comunicação online. Sem elas os produtos atingem cada vez mais um núcleo de pessoas cada vez mais obsoletas e arcaicas quanto às inovações dos produtos que se quer inserir para o consumo de uma forma geral.
Interações não-lineares
Se antes se pensava na publicidade sem a internet, hoje pensa-se que ela é fundamental para as relações comerciais e ideológicas que se visam obter. Mais lucros e mais credibilidade passam a ser as metas empresariais quanto as redes online sugerem. Essas redes de conhecimento e de onlinearidade fazem parecer que comunicação caminha por outros meandros nunca antes avistados. Uma trajetória era necessária antes do advento da internet. Uma trajetória linear de comunicação. Hoje a não linearidade paira sobre o status de ser o momento mais oportuno de transação multifuncional, de comercialização e de negociação do conhecimento.
A verdade é que os canais tradicionais de comunicação não seguem adiante sem ao menos se ater as novidades das relações online. Tudo é praticamente possível com as redes. Delas ninguém está distante, só quem realmente acredita nos ditames antigos das comunicações lineares pode dizer ao contrário e mesmo assim se perder nas explicações quanto a atuação negativa da internet, que existe, mas que sem ela nada pode corroborar para o bom andamento midiático que se quer exercer.
Portanto, façamos a diferença na área de atuação da comunicação desenvolvendo estratégias que englobem todas as modalidade de transmissão de informação e conhecimento sem deixar de lado as interações não-lineares que seguem se desenvolvendo de forma avassaladora e significante, marca maior do século 21.
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[Ewerton Luis Faverzani Figueiredo é formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)]