Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Facebook compra WhatsApp por US$ 19 bilhões

O Facebook, empresa que comanda a maior rede social do mundo, anunciou ontem que comprará o WhatsApp por US$ 19 bilhões. O negócio envolve US$ 4 bilhões pagos em dinheiro, US$ 12 bilhões em ações e um plano de bonificação de US$ 3 bilhões para a equipe de 55 funcionários do aplicativo de mensagens.

A estimativa é que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo usem aplicativos de mensagem como o Viber e o WhatsApp. No ano passado, Facebook e Google tentaram comprar companhias nesse setor, mas as ofertas foram negadas.

O WhatsApp tem mais de 450 milhões de usuários ativos por mês e o volume de mensagens trocadas pelo aplicativo aproxima-se do volume total de SMS trocado globalmente. Atualmente, a empresa adiciona mais de 1 milhão de novos usuários por dia. A combinação ajudará a acelerar o crescimento e o engajamento de usuários para ambas as empresas, diz a nota publicada pelo Facebook. “O WhatsApp está a caminho de conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que atingem esse marco são incrivelmente valiosos”, afirmou, em nota, Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook.

Escritório no Brasil

Na sexta-feira passada [14/2], a companhia de internet japonesa Rakuten anunciou a compra do serviço de mensagens Viber por US$ 900 milhões. Com 300 milhões de usuários, o Viber é uma das estrelas de um segmento que tem apresentado crescimento acelerado nos últimos dois anos.

“Se não comprássemos [o Viber ] agora, não acho que poderíamos comprar depois, está crescendo muito rápido”, disse Hiroshi Mikitani, presidente da Rakuten, na semana passada.

Em 2011, a Rakuten comprou a brasileira Ikeda, para entrar no comércio eletrônico local. Com a compra do Viber, a companhia mais que dobra o número de usuários dos produtos da companhia japonesa – eram cerca de 200 milhões antes do negócio.

No fim do mês passado, o Viber anunciou a abertura de um escritório no Brasil. A unidade é uma das nove que ela abriu fora dos Estados Unidos nos últimos 12 meses. (Colaborou Gustavo Brigatto)

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Tatiane Bortolozi, do Valor Econômico