Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Cibele Santos

‘Contrariando a notícia veiculada nesta quarta-feira, dia 25, em Meio & Mensagem Online (ver nota abaixo), novas informações sobre o fim da concordata das subsidiárias da Directv Latin America nos Estados Unidos revelam que a recuperação financeira dessas subsidiárias locais, que aparentemente nada tinham a ver com as unidades latino-americanas propriamente ditas, poderão sim afetar o nosso mercado.

Isso porque, segundo a revista Variety, Rupert Murdoch, controlador tanto da Directv quanto da rival Sky via News Corp., emergiu da concordata com uma fatia maior da Directv Latin America do que possuía antes – 86%, contra os 70% anteriores –, sendo que o ganho de 6% foi às custas do conglomerado venezuelano de mídia Cisneros Group of Cos. (antes proprietário de 20% da Directv Latin America via seu braço de investimentos Darlene Investments).

Como a América Latina é a única região em que tanto a Sky quanto a Directv continuam funcionando simultaneamente, os analistas que apostavam na fusão dos dois serviços de TV por satélite acertaram: Gustavo Cisneros, herdeiro do grupo, anunciou no dia 24 em Madri que ele e Murdoch haviam chegado a um acordo para fundir as duas plataformas.

Pendências

A News Corp. e a Cisneros não revelaram se a América Latina irá funcionar de forma independente das operações norte-americanas. O que é certo, entretanto, é que a fusão não poderá ser viabilizada sem o aval das autoridades reguladoras de vários países, entre eles Brasil e México, onde a Directv tem a maior parte do 1,5 milhão de assinantes regionais.

No México, a Televisa detém o controle da Innova, operadora da Sky, enquanto, no Brasil, em 2003 as Organizações Globo reestruturam o investimento na NetSat e passaram a administração para a News Corp., detendo agora 50%.’

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‘Directv Latin America sai da concordata’, copyright MMonline (www.mmonline.com.br), 25/02/04

‘Recuperada dos problemas operacionais e financeiros que a levaram à concordata em março de 2003, a DirecTV Latin America Llc divulgou na noite desta terça-feira, dia 24, o fim de seu período sob o Chapter 11 dos Estados Unidos (código regulador de falências). A medida afetará apenas a subsidiária norte-americana, sediada na Flórida, dado que as operações dos 28 países da América Latina e do Caribe cobertos pelo serviço de TV por satélite (cerca de 1,5 milhão de assinantes) não foram incluídas na concordata.

Sob o plano de reorganização aprovado em janeiro, a empresa continuará sob a propriedade majoritária da Hughes Electronics Corp. (controladora da Directv comprada pela News Corp.) e da Darlene Investments – esta uma afiliada do conglomerado venezuelano de mídia Cisneros Group of Cos.’



Milton Coelho da Graça

‘E nós, onde ficamos?’, copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 27/02/04

‘DirecTV e Sky vão se unir e vão, juntas, controlar 95% do mercado de televisão por satélite. A DirecTV retransmite todos os canais de TV aberta (exceto a Globo), mas aparentemente só paga pela BandNews. Ou seja, fora isso não cria um só emprego para profissionais de jornalismo ou produção de TV.

Até agora não foi dita uma só palavra sobre a programação após a fusão ou qual será a política de preços das assinaturas. Mas os resultados óbvios de uma operação dessa natureza serão certamente a redução de custos e o aumento das receitas. Imaginem o que é que o Brasil, os assinantes e nós vamos levar nessa?

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Uma pequena amostra do futuro

Continuamos com um mínimo controle ético e cultural sobre nossa televisão. E, na televisão por cabo ou satélite, o canal Action da Net, às 20h10 – horário em que as crianças estão acesas e sem qualquer aviso prévio aos pais a coisa corre ainda mais frouxa do que na TV aberta. Na quarta-feira de Cinzas, o canal Action da Net apresentou às 19h45, um horário em que as crianças têm todo o direito de estarem acordadas – o filme ‘Um drinque no inferno’. Assim que o filme começa, a mocinha pergunta a George Clooney, sem a menor cerimônia e com a legenda explicando bem direitinho: ‘você quer chupar minha xox.?’ (não explicito a palavra, porque minha editora, tão pudica quanto eu, não iria deixar passar essa informação nem para leitores adultos). Se os senhores e senhoras do Conselho de Comunicação perderam essa oportunidade, ainda poderão assistir a esta idílica cena às 19h50 no dia 29.2. E certamente ela será repetida várias vezes durante a programação de março.

Poucos dias antes, o chefe do serviço de classificação de programas na TV foi demitido (justamente) porque exigiu que um programa jornalístico da Record mudasse de horário (para depois das 21h30m) por não ser conveniente para menores de 12 anos. Mas sacanagem por satélite, vinda dos Estados Unidos, que lá não pode ser apresentada até 22horas, está liberada, é isso?

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Record contra capitalismo sem risco

O projeto Pró-mídia rola no BNDES com o objetivo de acertar a vida financeira das empresas de comunicação. Ele pede linhas de financiamento para a compra de papel de imprensa, apoio a investimentos e equacionamento das dívidas das empresas. Mas a Record rompeu com a Abert e afirma que aceita os dois primeiros pontos, mas não o terceiro. A Record não tem dificuldades financeiras, porque a Igreja Universal é uma fonte inexaurível de recursos. E acha escandaloso que o BNDES dê dinheiro público para as outras empresas corrigirem ‘erros de suas administrações’, como argumenta um de seus principais diretores.

As empresas de comunicação devem cerca de R$ 10 bilhões, segundo estimativas do mercado. O BNDES lhes daria cerca de R$ 5 bilhões, com juros de 11,5% ao ano, sem pagar nada nos primeiros dois anos e, nos dois anos seguintes, pagar só juros e nada do principal.

Não é sem razão que a diretoria e os técnicos do BNDES ponderam os argumentos da Record e coçam a cabeça. Se soltarem o dinheiro, numa hora em que o governo segura investimentos e programas sociais, a gritaria vai ser geral. Se não soltarem, algumas empresas de comunicação podem ir para o espaço ou mãos estrangeiras. ‘E daí?’ – pergunta uma fonte da Record – ‘O governo Lula vai inventar o capitalismo sem risco?’’



Daniel Castro

‘DirecTV e Sky vão se unir na América Latina’, copyright Folha de S. Paulo, 26/02/04

‘O empresário venezuelano Gustavo Cisneros, dono do grupo de comunicações Cisneros, que atualmente detém 20% da DirecTV Latin America, afirmou ontem que a operadora irá se fundir na América Latina com a sua principal concorrente, a Sky.

Também ontem, a DirecTV norte-americana anunciou que saiu do capítulo 11 (o equivalente nos EUA à concordata no Brasil), o que abre a possibilidade da eventual fusão na América Latina. O fato de estar em reestruturação sob mediação judicial (o capítulo 11) impedia a negociação.

A fusão, se concretizada, irá atingir quase 1,2 milhão de assinantes de TV paga só no Brasil (3,2 milhões na América Latina), que utilizam pelo menos uma das operadoras envolvidas. A nova operadora teria 95% do mercado nacional de TV paga via satélite e quase um terço do mercado total (de cerca de 3,5 milhões de assinantes).

Foi a segunda vez que se falou abertamente em fusão das duas operadoras desde que a News Corp., do empresário Rupert Murdoch, comprou, no início do ano passado, 34% da Hughes Eletrectronics, antes controlada pela General Motors. Murdoch, que já controlava a Sky, passou a deter também o controle da DirecTV.

A operação de compra de parte da Hughes pela News Corp. foi aprovada pelas autoridades norte-americanas no final do ano passado. No Brasil, ainda está sendo analisada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A eventual fusão da Sky com a DirecTV passa por nova análise dos dois órgãos.

Há duas semanas, o próprio Murdoch falou pela primeira vez na possibilidade de fusão, em entrevista a analistas financeiros. Usou a expressão ‘unificar plataformas’. Ontem, seu sócio na DirecTV, Cisneros, foi mais claro: ‘Ainda não sabemos o nome da nova plataforma, porque eu gosto mais de DirecTV, e eles, de Sky, mas o acordo é um fato’.

Cisneros deu a declaração durante conferência em Barcelona (Espanha). Cisneros disse ainda que o acordo com Murdoch, pela fusão das operadoras, foi encerrado na madrugada de ontem.

A eventual fusão passa por negociações complexas em diferentes países. A DirecTV Latin America tem apenas dois donos (Hughes e Cisneros). Mas a Sky tem sócios diferentes no Brasil, no México e no restante da América Latina. No Brasil, oficialmente, hoje a Sky é da Globo (54%), da News Corp. (36%) e da Liberty Media (10%). No México, o sócio local da Sky é a Televisa.

No Brasil, a participação da Globo na Sky está sendo renegociada (como parte da reestruturação de sua dívida) e deve cair para 40,3% -a da News Corp., que já a controla, sobe para 49,7%.

Na entrevista a analistas de mercado, há duas semanas, segundo a publicação especializada ‘Pay-TV News’, Rupert Murdoch declarou que a empresa que resultará da fusão Sky-DirecTV terá base de operações única na Flórida. Haverá uma operação para o México, com 50% de participação da Televisa, outra para o Brasil (com participação da Globo) e outra para os demais países da América Latina. O Grupo Cisneros terá pelo menos 7% da empresa resultante da fusão.

No Brasil, a Sky fechou 2003 com 784 mil assinantes, e a DirecTV, com cerca de 405 mil.’

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‘Exclusividade dos canais no país pode acabar’, copyright Folha de S. Paulo, 26/02/04

‘A eventual fusão da Sky com a DirecTV, que não tem previsão para ocorrer, deverá trazer mudanças profundas na TV paga do Brasil. A mais sensível para o assinante deverá ser, a longo prazo, o fim da exclusividade sobre canais.

Por enquanto, Sky e DirecTV continuam concorrentes entre si. E pouca coisa deve mudar mesmo após o anúncio formal da fusão. A tendência é o atual assinante da Sky continuar recebendo os mesmos canais exclusivos que tem hoje (como o SporTV, não disponível na DirecTV) e se manter sem acesso aos exclusivos da DirecTV, como os HBO. O contrário vale para os assinantes da DirecTV.

Essa situação deve existir enquanto tiverem validade os atuais contratos de exclusividade. Extintos esses contratos, é possível vislumbrar uma operadora que forneça SporTV, HBO e Telecine juntos.

A Globo já teria firmado acordo com Rupert Murdoch que garantiria a continuidade da distribuição de seus canais (SporTV, GNT, Globonews).

A Neo-TV, que reúne operadoras independentes (como a TVA), já pediu ao Cade o fim da exclusividade dos canais. O fim da exclusividade poderá ser uma ‘contrapartida’ para o Cade aprovar a fusão.’



Pay-TV News

‘Cisneros e News desmentem fusão imediata Sky/DiercTV’, copyright Pay-TV News, 27/02/04

‘Depois de causar uma tremenda confusão (e um imenso mal estar junto aos demais grupos de mídia na América Latina), Gustavo Cisneros, presidente do grupo Cisneros, voltou atrás. Nesta sexta, dia 27, o maior empresário de mídia da Venezuela mandou desmentir sua declarações de que as negociações sobre uma fusão entre Sky e DirecTV Latin America estariam concluídas. ‘Olhando adiante, tenho certeza de que todas as opções que busquem melhorar os modelos de negócios das empresas serão consideradas, mas até o presente momento não há nenhuma negociação ou nenhum acordo para a fusão ou associação das operações Sky e DirecTV na América Latina’, disse Gustavo Cisneros em comunicado.

Esta semana, em Barcelona, o empresário disse que a negociação estaria concluída. Conforme fontes próximas às empresas que conversaram com PAY-TV News na quinta, 27, as declarações de Cisneros não só causaram surpresa à Globo e à Televisa (sócios diretos da News Corp. na Sky) quanto representavam, aparentemente, apenas uma tentativa de marcar posição de Cisneros. O grupo venezuelano tem uma posição complicada porque é sócio da Hughes na DirecTV Latin America, mas não é sócio direto da News como são Globo e Televisa. O grupo Cisneros tem apenas um acordo com a Hughes pelo qual teria garantida uma participação de 7% em uma eventual fusão entre Sky e DirecTV. Mas não há certeza de que a News Corp., que recentemente comprou 34% da Hughes, manterá este acordo.

Por outro lado, a posição de Globo e Televisa na hipótese de uma fusão está sendo discutida nesse momento. Rupert Murdoch declarou recentemente que vê as operações unidas no futuro, que a Televisa provavelmente terá 50% no México e que a Globo será minoritária, assim como outros sócios locais, mas não deu detalhes de quão próxima está essa fusão. Murdoch disse também que as operações terão marca única e uplink center em Miami.

News nega

Em outro desmentido às declarações de Cisneros, a News Corp. fez questão de dizer que as declarações dadas esta semana pelo executivo de mídia mexicano não correspondem à realidade: ‘Até o momento, nenhuma negociação ocorreu entre a News Corporation e o Sr. Cisneros ou o seu grupo ou, de uma maneira mais geral, entre os acionistas da Sky Brasil, por um lado, e os acionistas da Galaxy Brasil, por outro lado, envolvendo a possível combinação dos negócios da Sky Brasil e da Galaxy Brasil (DirecTV), ou de qualquer outro negócio das empresas, na América Latina. A News Corporation declarou, em seus processos apresentados às autoridades reguladoras e de defesa da concorrência, atualmente sob análise das autoridades brasileiras, em relação à compra da Hughes, que a aquisição, por si só, não contempla uma colaboração ou combinação das operações da Galaxy Brasil e da Sky Brasil. De acordo com a atual transação, estas plataformas vão continuar operando como empresas separadas e independentes. No futuro, se a News Corporation, a Hughes, a Globopar e a Liberty concordarem em unir as operações da Sky Brasil e da Galaxy Brasil, as comunicações apropriadas e específicas serão feitas às autoridades brasileiras, em total conformidade com a lei’.

É interessante notar que o desmentido da News faz referência destacada ao Brasil, o que se explica de duas maneiras: ou o desmentido visa acalmar os sócios brasileiros (entenda-se Globo) ou as negociações para uma fusão no México e no restante da América Latina estão mais avançadas do que aqui.’



Cidade Biz


‘Sky Brasil comemora seu primeiro ano de lucro líquido’, copyright Cidade Biz (www.cidadebiz.com.br), 2/03/04


‘A Sky Brasil, operadora de TV por assinatura via satélite pertencente às Organizações Globo, Liberty Media e News Corp., divulgou nesta terça-feira, os resultados de seu balanço referente ao ano de 2003.


Pela primeira vez na história da empresa os resultados são positivos do ponto de vista financeiro, com Ebtida (lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 13,3 milhões e lucro líquido de US$ 38,2 milhões.


Segundo o relatório, o desempenho é fruto do aumento da base de assinantes, além de rígido controle de custos e despesas, renegociação dos custos de programação e redução do custo de aquisição de assinantes.


A receita bruta em 2003 cresceu 22%, chegando a R$ 727 milhões, graças ao crescimneto de 7% da base de assinantes (atingindo total de 784,3 mil clientes) e ao aumento na receita média mensal por assinante, que passou de R$ 69,2 em 2002 para R$ 79,9 no ano passado.


As despesas com vendas (US$ 33,8 milhões) foram 3% inferiores e os custos de programação tiveram sua participação na receita líquida reduzida de 51% em 2002 para 45% em 2003. As despesas operacionais totais praticamente empataram nos dois anos, ficando em US$ 188,6 milhões.


Como resultado da melhora na margem bruta e da expansão da base de assinantes, o Ebitda saltou de US$ 11,8 milhões negativos em 2002 para US$ 13,3 milhões positivos em 2002 e o lucro (antes dos impostos) alcançou US$ 38,2 milhões, contra um prejuízo de US$ 281,1 milhões no ano anterior.


A dívida de curto prazo aumentou de US$ 21,1 milhões para US$ 223,5 milhões, devido à reclassificação de notas com vencimento em agosto de 2004 como dívida de curto prazo. Em conseqüência, a dívida de longo prazo foi reduzida de US$ 422,8 milhões para US$ 212,9 milhões.’



NOVO MANUAL NO POST
Folha de S. Paulo

‘‘Post’ altera normas para citar suas fontes’, copyright Folha de S. Paulo, 26/02/04

‘O jornal americano ‘The Washington Post’ reformulou suas diretrizes sobre o uso de informações confidenciais e de declarações de entrevistados pelo veículo. A principal alteração diz respeito à forma de publicação das declarações de pessoas ouvidas pelos repórteres, em especial daquelas obtidas com informantes que não querem ser identificados -as fontes confidenciais.

Quando um jornalista quiser citar uma dessas fontes, ao menos um editor responsável deve ter conhecimento da identidade para decidir se deve ou não ser usada.

Segundo o editor-executivo Leonard Downie Jr., informações de fonte não identificada podem ser usadas desde que haja alguma descrição do autor, como ‘alto funcionário da Casa Branca’ ou ‘integrante da cúpula do FBI’.

Entrevistas feitas ‘off the record’, sem identificação da fonte, não devem ser usadas pelo jornal.

Há ainda outro caso, de fonte com conhecimento profundo em uma área que não queira se identificar. Nesse caso, a informação poderá ser usada, sem que nenhuma pessoa específica seja citada. Segundo Downie, ‘Garganta Profunda é o exemplo clássico desse tipo de fonte’.

O editor-executivo refere-se à fonte que, no começo dos anos 70, deu informações ao ‘Post’ sobre o caso Watergate. Os repórteres revelaram que a equipe da campanha da reeleição do presidente Richard Nixon (1969-74) tentou espionar a oposição democrata e levantou dinheiro de forma ilegal. O caso provocou a renúncia de Nixon, que mentiu e procurou fraudar a opinião pública.

Acredita-se que ‘Garganta Profunda’ até hoje não identificado, integrasse o alto escalão da Casa Branca. O caso deu origem ao livro ‘Todos os Homens do Presidente’, de Carl Bernstein e Bob Woodward -os repórteres do caso Watergate-, e ao filme de mesmo nome, de 1976, com Dustin Hoffman e Robert Redford.

A decisão do ‘Post’ sobre as fontes foi motivada pelo escândalo com Jayson Blair, ex-repórter do diário ‘The New York Times’. Em maio de 2003, Blair deixou o ‘Times’ após a descoberta de que ele falsificara e plagiara informações em reportagens.’