"Gigante da TV paga mundial, a HBO vai promover a produção de sua segunda série no Brasil graças ao dinheiro público. ‘Carnaval’, a série, custará R$ 6,5 milhões e terá seis episódios de 50 minutos.
Segundo sinopse registrada na Ancine (Agência Nacional do Cinema), ‘Carnaval’ vai mostrar ‘os encontros e desencontros de pais e filhos, tendo como pano de fundo os eventos carnavalescos’. A direção será de Cao Hamburger (‘Castelo Rá-Tim-Bum’) e a produção, da O2, de Fernando Meirelles (‘Cidade de Deus’).
A outra série da HBO será ‘Mandrake’, baseada em personagem de Rubem Fonseca, com produção da Conspiração Filmes.
Juntas, as duas séries têm orçamento de R$ 12,4 milhões, superproduções para a TV paga.
Todos esses recursos são, no fundo, dinheiro público. É que as programadoras de TV paga agora são obrigadas a depositar em uma conta vinculada (que elas não podem movimentar) 3% sobre os recursos que enviam ao exterior. Essa contribuição, para o desenvolvimento da produção nacional, é chamada de Condecine.
As programadoras podem usar esses recursos em produções para elas próprias. Assim, ficam obrigadas a ‘investir’ Brasil. Como a Condecine é um imposto, trata-se de dinheiro público (e não verba pública), avaliam especialistas.
Procurada pela Folha entre quarta e sexta-feira, a HBO não se pronunciou sobre o assunto.
OUTRO CANAL
Exportação A Globo vai lançar as novelas ‘Celebridade’ e ‘Chocolate com Pimenta’ no mercado internacional em feira de TV em Los Angeles (EUA), neste mês. A confusa ‘Kubanacan’, que acabou em janeiro, continua inédita no exterior (menos Portugal).
Na moda Tony Tornado estará no núcleo negro de ‘Romance’, próxima trama das 19h da Globo. O núcleo terá ainda Taís de Campos, Thalma de Freitas, Maurício Gonçalves, Solange Couto e mais quatro jovens atores, que estão sendo escolhidos em testes.
Fênix Pressionada por afiliadas e pela audiência (que caiu), a Record volta a partir de hoje a exibir o ‘Jornal da Record’, de Boris Casoy, em horário próximo do antigo. Entrará às 19h45 às segundas e quintas (por causa do horário político) e às 20h05 nos demais dias. A novela ‘Metamorphoses’ passa das 20h15 para as 20h50. Irá concorrer com ‘Celebridade’ _o que é quase um atestado de óbito.
Hit A surra de Maria Clara (Malu Mader) em Laura (Cláudia Abreu) em ‘Celebridade’ bateu recorde na internet. O vídeo com a seqüência deu à Globo.com 170 mil acessos só na terça-feira passada. Foi o melhor desempenho da novela no portal até agora.
Reforço Ex-Globo e Manchete, Luiz Antônio Piá foi contratado pelo SBT. Será um dos dos diretores de novelas da emissora."
JORNALISMO ESPORTIVO
"Quando a notícia é o que menos importa", copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 3/05/04
"Olá, amigos. De uns tempos pra cá tenho prestado atenção no colega Jorge Kajuru e nos programas que ele comanda na Bandeirantes. Sempre tive por Kajuru respeito profissional e simpatia pessoal. Sempre o achei um bom jornalista, que tem boas fontes e sabe usá-las (coisa rara hoje em dia). E sempre o achei original (coisa mais rara ainda), com um estilo próprio (goste-se ou não, ele o tem) de apresentar seus programas, e de participar de mesas-redondas esportivas, como as que ele integrava na Rede TV!, ao lado de Juca Kfouri.
Entretanto, nos últimos tempos, Kajuru tem exagerado um pouco no conceito ‘eu falo mesmo, na cara de quem for’. Não vi a cena, mas recebi a informação de que ele teria chamado a apresentadora Astrid, também da Bandeirantes, de ‘baranga’ no ar, ao vivo. Teria havido ainda um bate-boca.
Depois, e aí eu vi e trago para a coluna, a cena em que Kajuru bate boca com um boxeador em plena apresentação de seu programa diário (assista ao vídeo aqui). E, por muito pouco, os dois não partiram para as vias de fato. A cena rendeu comentários em colunas de TV e em sites especializados em fofocas. Menos mal que não tenha havido armação na discussão. Isso seria realmente o fim.
Evidentemente, isso não é jornalismo. Muito menos jornalismo esportivo. Não sei se por determinação da nova diretora da emissora, Marlene Mattos, ou se por índole própria, Kajuru mudou. E, infelizmente, para pior. Exagerou ao extremo a sua conduta antes tida como espontânea e direta. Agora, como no exemplo do episódio com Astrid, tornou-se um apresentador sem limite, que fala qualquer coisa, desde que seja para chocar ou para manter uma espécie de ‘personagem’, comum aos que querem sempre impressionar os seus interlocutores, ouvintes, leitores ou telespectadores.
Ainda é tempo de Jorge Kajuru repensar a sua atuação em frente às câmeras. O que antes era um saudável personagem, ou uma conduta divertida e aceitável, está dando lugar a uma conduta meio sem limites, meio exagerada, e muito desagradável ao âmbito do jornalismo esportivo. Tudo bem, cada um apresenta seus programas da forma que achar melhor. Mas, convenhamos, não é necessário, muito menos aconselhável, que um jornalista saia no tapa com um entrevistado, ou que agrida verbalmente colegas de trabalho no ar tendo como justificativa a ‘espontaneidade’.
Kajuru é um bom jornalista, que dá opiniões, que erra no ar e que assume os erros no ar. Que pede desculpas quando acha que deve. Essas são virtudes profissionais e pessoais, que merecem elogios. Não há a necessidade de se deixar o nível dos programas esportivos descambar para o ridículo e o chulo apenas por pontos no Ibope ou por se achar, equivocadamente, que perder o respeito pelos entrevistados e pela audiência é algo aceitável em prol de uma pretensa espontaneidade. Vale lembrar que notícia é o que mais interessa nos programas esportivos. Baixaria, apelação e falta de modos são características de outro tipo de programa. Dos esportivos sérios, não."
CONVERGÊNCIA DE MÍDIA
"Mídias cruzadas", copyright Jornal do Brasil, 3/05/04
"Mais uma expressão em inglês ganha espaço no meio da comunicação e do marketing: cross-media. Difícil achar tradução precisa. Cruzamento de mídias? Interseção? Mídias cruzadas? Importante mesmo é entendermos seu significado, pois é para onde caminha o mercado da publicidade, que dita o consumo e induz o comportamento da nossa sociedade globalizada.
Segundo o site da Associação de Mídia Interativa (AMI), cross-media é a possibilidade de se utilizar, simultaneamente, diferentes mídias – impressa, TV, rádio ou internet – para divulgação de uma campanha, empresa ou produto. As ações não se limitam à publicidade, mas também à criação de conteúdos complementares específicos para cada mídia, ajudando a fidelização da audiência e oferecendo maior visibilidade a anunciantes e patrocinadores. Exemplos disso são os programas Big brother Brasil e Mais você, da Globo, e o Rock gol, da MTV. Na mídia impressa, são cada vez mais comuns as promoções que remetem ao site da empresa ou de uma parceira no negócio.
Pesquisas de marketing dizem que funciona. Pode-se questionar os dados apresentados, mas se o sucesso dessas novas técnicas já não for real, provavelmente será. Até porque o cross-media se confunde com a convergência das mídias, outra expressão cada vez mais usada no meio da comunicação. Não à toa. É questão de tempo – pouco tempo – antes que TV e internet estejam numa tela só. Por isso, vemos movimentações como a que uniu a loja online Submarino e a Rede TV! num site de varejo eletrônico, o RedeTV! Shop, lançado anteontem. A exemplo do canal a cabo/site Shoptime (alguém ainda duvida do sucesso desse empreendimento?), consumidores desconectados ou inseguros de botar seu cartão de crédito na Rede também poderão fazer compras por telefone. É hora de se aquecer e entrar em campo bem colocado."
SBT
"Ratinho passa o gongo para o patrão", copyright O Globo, 3/05/04
"O desafio de entrar na disputa dominical foi adiado. Ratinho não vai mais comandar o ‘Gente que brilha’ nas tardes de domingo, no SBT, por achar que estaria superexpondo sua imagem. Ele já apresenta diariamente o ‘Programa do Ratinho’, que vem enfrentando dificuldades para reverter a baixa audiência. Com o recuo de Ratinho, Silvio Santos decidiu assumir o horário vespertino, ressuscitando um velho campeão de ibope nos anos 70 e 80: o ‘Show de calouros’.
No último dia 22, Silvio gravou um piloto. Sônia Lima e Pedro de Lara participaram como jurados. Na bancada do júri estavam ainda o ator Thierry Figueira, que fará a próxima novela da emissora, ‘Seus olhos’, e a dançarina Sheila Mello, que deseja ser apresentadora. O SBT não se pronuncia sobre o assunto.
Nunca é demais lembrar que o ‘Show de calouros’ foi retirado do ar em dezembro de 1996 porque não dava lucro. Além da fórmula desgastada, não conseguia anunciantes. Na mesma época, outras cinco atrações – entre elas, a primeira versão do ‘Gente que brilha’ – foram engavetadas por não darem retorno financeiro.
Quando gravou o primeiro piloto, dia 23 de março, Ratinho foi dirigido pelo próprio Silvio Santos. O patrão sugeriu os melhores ângulos do apresentador, opinou sobre iluminação e cenário. Entre os convidados estava o cantor Leonardo. Segundo a assessoria de Ratinho, ele se sentiu engessado no formato e acabou pedindo para fazer um segundo piloto, realizado há três semanas.
Nesta nova tentativa, Ratinho propôs mudanças, adaptando o ‘Gente que brilha’ ao formato de um programa de calouros, com direito a gongo, jurados e tudo o mais. A idéia era ter bons e maus cantores, para que ele pudesse fazer brincadeiras e ficar mais à vontade no palco. Do seu júri participaram Mafalda Minozi, Aguinaldo Timóteo e Helô Pinheiro.
Sem grandes investimentos, o piloto até que agradou ao patrão. Mas, outra vez, Ratinho não se sentiu seguro e ligou para Silvio, em Miami, comunicando sua decisão de não fazer o programa. Silvio teria gravado um piloto nos moldes do ‘Show de calouros’ aproveitando algumas idéias de seu funcionário. O SBT confirma que Ratinho alegou superexposição para não entrar aos domingos.
Ratinho não gostou quando a emissora mudou seu musical de quarta para quinta-feira. O ibope, que girava em torno dos 15 pontos, caiu para a metade. Semana passada, o ‘Boteco do Ratinho’ voltou ao antigo lugar na grade."
MEU CUNHADO
Paulo Ricardo Moreira
"Fenômeno de ibope à moda antiga", copyright O Globo, 2/05/04
"Por esta nem Moacyr Franco esperava. Veterano da música e do humor na TV, ele está surpreso com a audiência de ‘Meu cunhado’, que estreou há três semanas registrando média de 21 pontos – índice que há muito tempo o SBT não alcançava em horário nobre. O segundo episódio deu 17. Autor e protagonista da sitcom ao lado de Ronald Golias, Moacyr acha que o público queria ver um programa assim: de humor ingênuo, à moda antiga, mas sem ser boboca ou apelativo.
– O programa só vai atingir seu formato ideal após o 20 episódio – garante o comediante, que gravou 52 há mais de dois anos. – Depois, os atores acertam o tom dos personagens. E até os cortes de câmera melhoram.
Apesar de entusiasmado com o ibope, Moacyr diz que a produção tem problemas de iluminação, cenário e direção de arte. Mas tudo isso, afirma, será resolvido mais adiante. Ele já está pensando na segunda temporada:
– Tenho certeza de que em seis meses gravaremos novos episódios.
O fenômeno de ‘Meu cunhado’ deixou Silvio Santos tão satisfeito que ele encomendou a Moacyr um novo programa. O comediante diz que, por enquanto, não pode dar detalhes do projeto:
– Silvio está precisando acreditar em alguém. Ultimamente, muita coisa que ele tem feito na programação tem dado errado.
Outro responsável pelo sucesso da sitcom é Ronald Golias, no eterno papel de Bronco – personagem consagrado no humorístico ‘Família Trapo’, dos anos 60. Para Moacyr, Golias rejuvenesceu no programa, está mais feliz, graças em parte à ajuda do diretor Guto Franco.
– Golias estava preso ao estilo de humor de ‘A praça é nossa’, que não é melhor nem pior do que o dos outros. E Guto o trouxe para um novo enquadramento – diz Moacyr.
Golias também é famoso por improvisar. Mas Moacyr garante que o amigo seguiu o texto direitinho:
– Escrevi cenas para que Golias pudesse flutuar, ficar à vontade. Ele é muito espalhafatoso, criou um estilo.
E Moacyr, como está se sentindo em cena?
– Estou orgulhoso, evoluí. Nunca achei que representar fosse parte do meu talento."
BAIXARIA NA TV
"Acredite se quiser", copyright Correio Braziliense, 3/05/04
"Durante muito tempo, alguns apresentadores de tevê, como Ratinho, João Kléber e Márcia Goldschmidt, ganharam a vida promovendo ‘lavagem de roupa suja’ em seus programas. Mas depois de terem sido incluídos, repetidas vezes, no ranking da baixaria, organizado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, se viram obrigados a limpar a própria imagem, um tanto encardida pelos anos de serviços prestados à troca de sopapos e xingamentos entre cônjuges, parentes e vizinhos. Hoje, quem assiste ao Programa do Ratinho, no SBT, Jogo da vida, na Band, e Tarde quente, da Rede TV!, quase não acredita no que vê.
O caso mais recente de ‘mudança de atitude’ foi o de João Kléber. Desde outubro de 2003, ele vinha reivindicando à Rede TV! a suspensão das ‘pegadinhas’. Também pudera. Promotores do Ministério Público pediram à Secretaria Nacional de Justiça que mudasse o horário do Canal aberto por considerá-lo impróprio para a tarde.
Há poucas semanas, o programa reestreou, rebatizado de Tarde quente, sem as tão manjadas ‘pegadinhas’. ‘Quem não se define, se definha. Eu já não fazia outra coisa além de apresentar pegadinha. Do jeito que estava, não podia continuar’, resmunga João Kleber.
De fato, chegou uma hora que todo e qualquer programa de auditório tinha sua cota diária de ‘pegadinhas’. Ou, de acordo com o ranking da baixaria, de ‘exposição de pessoas ao ridículo’. Foi por isso que Fausto Silva jogou uma pá de cal no gênero que ajudou a popularizar no Brasil. ‘Quem tem de ficar numa situação ridícula é o ator e não o público’, raciocina Faustão.
A mais nova ‘adversária’ dominical de Fausto Silva, Márcia Goldschmidt, também mudou. Para melhor, diga-se de passagem. A idéia da Band é transformá-la em uma nova Hebe Camargo ou Ana Maria Braga. Para tanto, contratou até uma personal stylist para cuidar da imagem um tanto ‘arranhada’ da apresentadora. ‘O Hora da verdade só acabou porque, como qualquer profissional, quis novos desafios. Mas o público sente falta dele. O programa era a única porta que muitos tinham para bater’, insiste Márcia.
A mudança de rota na trajetória de alguns apresentadores, no entanto, não significa perda de audiência. Cansado das derrotas de seu programa para os jogos do Brasileirão, Ratinho decidiu apostar em musicais com cantores de diferentes gêneros e gerações. A audiência do Quarta especial subiu em até sete pontos em relação aos demais dias da semana, quando obtém média de 10 ao mostrar os indefectíveis testes de DNA.
‘Estou conseguindo provar, para quem me criticava e dizia que eu só fazia apelação, que posso fazer um programa diferente’, orgulha-se Ratinho. O apresentador do SBT quer livrar-se de vez da fama de quem só mostra baixaria na tevê. Mas sabe que, se fizesse uma mudança radical, perderia público.
Foi este mesmo motivo que levou a diretora artística da Band, Marlene Mattos, a optar por uma mudança gradual na imagem de José Luiz Datena. Há poucas semanas, ele estreou uma nova fase do Brasil urgente, que amenizou o tom policialesco e privilegiou o debate social. ‘Não posso querer mudar do dia para a noite. Preciso acostumar o público a me ver de outra maneira’, admite Datena.
O que motiva apresentadores de tevê a mudar a própria imagem, porém, não é tomada de consciência ou responsabilidade social. A campanha Quem financia a baixaria é contra a cidadania, lançada em novembro de 2002, ameaçou publicar em jornais e revistas a lista dos ‘reis da baixaria’ com o nome das marcas que os patrocinam.
Por conta disso, muitos anunciantes começaram a perder o interesse de vincular suas marcas a programas considerados ofensivos ao público. ‘Em um ano, tivemos mais de 11 mil manifestações. Acho que os telespectadores têm sido estimulados a ter uma visão mais crítica do que assistem na tevê’, avalia o deputado federal Orlando Fantazzini (PT-SP), coordenador da campanha.
Efeito dominó
Para Fantazzini, a campanha já fez sua primeira vítima: o apresentador Gugu Liberato, do SBT. Por conta da falsa entrevista com supostos integrantes do PCC, exibida no dia 7 de setembro de 2003, a Justiça Federal suspendeu o programa Domingo legal do dia 21 daquele mês, como forma de sanção ao deslize do SBT. Só naquele dia, Liberato perdeu R$ 750 mil em merchandising. ‘Vi com muita satisfação a conduta do Judiciário. Perigoso é não fazer nada. Chegamos ao absurdo de uma farsa ser levada ao ar através de uma concessão pública’, analisa o deputado.
O efeito da falsa entrevista foi devastador sobre a audiência do Domingo legal. Há dois anos, o programa do SBT vivia sua melhor fase: a audiência chegava a 26 pontos, enquanto a de seu maior rival, o Domingão do Faustão, não passava dos 15. Hoje, Gugu dificilmente ultrapassa os 20 pontos. Mesmo no dia da polêmica entrevista, o Domingo legal levou a pior: perdeu de 11 contra 19. No último domingo, 25 de abril, Faustão tornou a ganhar por 26 a 17.
‘Atualmente, o programa se parece com um supermercado que tem de atender a gente de todas as classes e idades. Afinal, domingo é o dia em que a família se reúne na frente da tevê’, festeja Fausto Silva.
A campanha Quem financia a baixaria é contra a cidadania gerou também um projeto de lei, do próprio Fantazzini, que cria um código de ética para a tevê. Entre outros aspectos, proíbe sexo explícito, incentivo à violência e propaganda de produtos para crianças em programas infantis.
No último ranking da baixaria, divulgado em dezembro de 2003, a novela Kubanacan, de Carlos Lombardi, veio em primeiro lugar, com denúncias como ‘apelo sexual’ e ‘incitação à violência’. Celebridade, de Gilberto Braga, ficou na terceira colocação. ‘É difícil, em televisão, a gente saber até onde se pode ir’, lamenta o autor."