Wednesday, 25 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Google: controle nas mãos do usuário

Todo website tem a sua política de privacidade. É absolutamente normal que, de tempos em tempos, essas políticas sejam revistas. A internet está em constante mutação. Isso exige respostas rápidas para que os sites e usuários estejam alinhados com as novas realidades. Com o Google não é diferente.

O Google se diferencia da prática geral do mercado justamente pela sua transparência: enquanto outras empresas partem do pressuposto de que o usuário aceita quaisquer termos incondicionalmente, o Google faz questão de chamar atenção para que ele leia e entenda o que mudará em sua política e faça as suas próprias escolhas.

Por esse motivo, anunciamos as mudanças em janeiro deste ano, convidando o usuário a se envolver com o tema. Quantas vezes as políticas de privacidade de serviços digitais como redes sociais e sites de notícias foram alteradas à revelia do conhecimento dos usuários?

Liberdade de trânsito

Desde o dia 1º de março de 2012, as mais de 60 políticas de privacidade dos diferentes serviços e produtos do Google (YouTube, Chrome, Android etc.) foram unificadas e simplificadas em uma só.

É uma decisão que faz sentido: somos uma única empresa, que agora passa a oferecer uma experiência única no que se refere ao tratamento dos dados do usuário. Hoje está mais fácil acessar e entender a política do Google, incluindo as formas de controle de privacidade.

Sabemos que toda mudança traz dúvidas. Mas alguns mitos e falácias vêm sendo fomentados pela desinformação nos últimos dias.

Os controles de privacidade do Google continuam os mesmos (nosso painel de controle é um dos mais completos e fáceis de gerenciar do setor). Nossa nova política não altera nenhuma configuração existente de privacidade ou o modo como as informações pessoais são compartilhadas fora do Google.

Não coletamos informações adicionais sobre os usuários. Nunca vendemos dados pessoais. E continuaremos a utilizar a melhor segurança do mercado para manter suas informações a salvo.

O Google acredita no direito à escolha e no controle do usuário. O internauta tem total liberdade de não concordar que o compartilhamento de informações aprimorará a sua experiência de uso da internet.

Nesse caso, poderá utilizar as ferramentas de privacidade para, por exemplo, editar ou desativar o seu histórico de pesquisa e do site de vídeos YouTube e controlar a forma de exibição de anúncios sob medida aos seus interesses.

Poderá navegar pela internet sem cookies, usando o modo incognito no navegador Chrome. Poderá também usar serviços como busca, Google Maps e YouTube mesmo se não estiver conectado a uma conta do Google. Poderá ainda separar suas informações em contas diferentes criando múltiplos perfis.

E, como acreditamos que os dados são do usuário, temos um compromisso com a liberdade de trânsito -ou seja, o usuário decide se quer levar ou não suas informações para outro serviço. O Google não dificulta a saída e nem “prende” os dados do usuário, prática defendida e utilizada por outras empresas.

Serviços relevantes

A reputação do Google não foi construída em um dia. Ao longo de 14 anos de existência, o Google demonstrou que preza pela qualidade de sua relação com os usuários, e vem realizando todos os esforços possíveis para proteger os dados e a privacidade de centenas de milhões de usuários em todo o mundo.

Continuaremos a buscar meios de simplificar a compreensão e o controle de como usamos as informações que o internauta nos confia. O Google foi criado para o usuário. Acreditamos que as recentes mudanças tornam nossos serviços mais relevantes e úteis para quem tem o Google como referência em organização de informações do mundo pela internet.

***

[Alma Whitten, doutora em ciências da computação, é diretora global de privacidade para produtos e engenharia do Google]