A equipe digital da MVL Comunicação começou os testes de rastreamento e monitoramento da mais nova ferramenta de mídia social no mercado, o Google+. Ela está conquistando o Brasil que já é o sexto maior país em acessos – mais de 600 mil usuários entre 10 milhões, conforme os últimos dados divulgados.
Mas o desempenho do Google+ como ferramenta de comentários e compartilhamento de opiniões sobre assuntos do cotidiano ainda é pífio junto aos internautas.
O teste consistiu em monitorar o Google+ desde que ele foi liberado para uso. Os resultados foram comparados com os dados recolhidos nos últimos três dias do Facebook, do Twitter e a busca no Google – que evidentemente expõe resultados muito além dos últimos três dias.
Entre os nomes e marcas rastreados, por exemplo, a expressão Amy Winehouse, que tem cerca de 141 milhões de menções na web, foi citada apenas 237 vezes no Google+, enquanto teve cerca de 300 mil citações no Facebook e quase 1 milhão no Twitter.
O cantor e compositor brasileiro Chico Buarque, que usou a internet para estrear seu novo CD, “Chico”, teve apenas uma única menção no Google+. Luan Santana teve 4 citações, Ivete Sangalo, 3 e o Fiuk… zero.
Olhe o quadro referente a estes artistas e compare:
Ou seja, as referências no Google+ sobre Chico Buarque são equivalentes a 1% das citações sobre o mesmo cantor no Facebook e a 0,12% no Twitter.
Quanto a Amy Winehouse, que morreu no fim de semana, ela movimenta apenas 0,07% dos interesses no Google+ quando comparados ao total dos interesses por ela no Facebook, e menos ainda em relação às suas menções no Twitter: 0,02%.
A primeira impressão que sobra da análise do comportamento do usuário, nestas semanas iniciais, é a de que a maioria deles ainda está curiosa com a novidade, tentando entender a interface e testando as funcionalidades.
Mas, é patente, todos estão falando mais do Google+ do que dos assuntos mundanos que provocam tanto troca-troca na rede.
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[Caio Túlio Costa é jornalista]