Comandar uma empresa com valor de mercado de US$ 143 bilhões aparentemente faz bem ao humor. Executivos engraçadinhos do Google não perderam a chance de fazer piada no 1º de abril, famoso dia da mentira, informa a Associated Press [2/4/07]. A companhia colocou em sua home page um link para um sítio que oferecia aos consumidores o inusitado serviço gratuito de internet sem fio de alta velocidade… através do sistema de encanamento da casa. Na página, o Google afirma que seu ‘Toilet Internet Service Provider‘ (TiSP, Provedor de Serviço de Internet no Banheiro, ou na Privada) funciona em parceria com o Windows Vista, novo sistema operacional da Microsoft. A pegadinha teve direito até a press release falso com citação do co-fundador da empresa Larry Page, um manual online de instalação passo a passo e uma escatológica lista de Perguntas Freqüentes. Marissa Mayer, vice-presidente do Google, aparecia afirmando que TiSP era um ‘produto revolucionário, particularmente para aqueles usuários que, como o próprio Larry, têm suas melhores idéias no banheiro’.
Domínio ‘xxx’ rejeitado pela Icann
A Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), agência que administra os endereços na rede mundial de computadores, não aprovou a proposta para a criação de um domínio específico para sítios de internet com conteúdo pornográfico. Os críticos do plano de estabelecer o domínio ‘.xxx’ iam de grupos religiosos a membros da indústria de entretenimento adulto. A decisão do conselho da Icann – em votação por 9 a 5, na sexta-feira (30/3), em Lisboa – vem sete anos após o surgimento da proposta pela empresa ICM Registry LLC. Esta foi a terceira vez que a agência rejeitou a proposta, apresentada também em 2000 e 2004. ‘Nós estamos extremamente desapontados com a ação do conselho’, afirmou Stuart Lawley, presidente da companhia, ressaltando que continuará a lutar pelo novo domínio. Os membros do conselho que votaram contra o projeto afirmaram temer que ele levasse a Icann a se tornar um órgão regulador de conteúdo. Sítios pornográficos que se opuseram ao ‘.xxx’ diziam que o domínio poderia ajudar os governos a, no futuro, controlar seu uso. Já os grupos religiosos afirmavam que o domínio poderia aumentar o número de sítios pornográficos. Informações de Matt Moore [AP, 30/3/07].