Se tivesse que escolher entre salvar o país ou derrubar o presidente Lula, a imprensa ficaria com a segunda opção. Pelo menos, é isso que está ficando claro quando se lê grande parte da mídia especializada na cobertura da crise econômica.
Lula talvez seja o presidente de um país emergente com maior índice de aprovação no mundo. Como em economia confiança é fundamental, estaríamos prontos para sair na frente dos demais países. Isso, se nossa imprensa não resolvesse nadar contra a corrente.
Diariamente, o leitor está sendo confrontado com o alarmismo gratuito da nossa imprensa. A cada dia, os ‘analistas-torcedores’ vão à imprensa projetar um PIB cada vez menor, como se fosse possível prever o que há do outro lado do túnel.
A tática é essa: sabendo que nada que o governo faça adiantará, se as expectativas estiverem baixas, nossa imprensa, no seu sonho obsessivo de escangalhar com o governo, tratou de aterrorizar a população.
Desta forma, o caráter camicase da nossa imprensa vem à tona. Querem destruir Lula e pouco importa se o país desmoronar junto.
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Jornalista, Rio de Janeiro, RJ