Sunday, 24 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Mocinhas ou vilãs?

Como qualquer ação subordinável ao homem, as redes sociais podem se transformar em uma arma. Do mais simples ao mais complicado, esta máxima é válida para os utensílios e apetrechos utilizados por ele. O que dizer, então, das redes sociais? Um misto de relacionamentos intercontinentais que aproximam as mesmas ideias e sentimentos. Nesta perspectiva ideológica, podemos associar o segmento online como um formador de opiniões rebeldes. E isto está na moda.

Quando a intelligentsia se espalhou pela Europa, rebelando-se contra forças contrárias que oprimiam suas ideias, mal sabia ela que estaria dando lugar para uma nova fase – protestos populares em formato multimidiático, através do Facebook e do Twitter. A mobilidade tecnológica permite isto, e a liberdade de expressão também.

A rebeldia e manifestos públicos, quando geram estardalhaços que ultrapassam fronteiras, tendem a se tornar fatores globais contagiantes em prol da liberdade de expressão. No entanto, nem tudo sempre é visto com bons olhos. Os opressores, ditadores e opositores de qualquer manifestação massiva em caráter instantâneo e de rápida divulgação mundial poderiam ser os primeiros mencionados em uma lista aos contrários a estas iniciativas. Há quem sofra com qualquer evento que utilize seu nome indevidamente, constrangendo sua pessoa, tornando-a vulnerável a qualquer tipo de crime praticado em rede.

A internet é um convite a criminosos virtuais ao se valerem desta “maquiagem” virtual e explorarem este ponto fraco da rede. O debate é global, sendo inquestionável a participação popular em tal tema, não podendo se restringir a meios políticos e tornando inevitável uma discussão cada vez mais ampla.