O grupo Washington Post Company gastou US$ 91 mil no primeiro semestre de 2007 para fazer lobby no Congresso e na Casa Branca sobre diversos temas – incluindo a proposta de lei federal para proteção de fontes. O lobby do Post foi revelado após o Senado ter tornado públicos, em setembro, alguns documentos internos – procedimento comum com o objetivo de garantir a transparência da casa.
A lei, que já é aplicada em 32 estados e no distrito da Columbia, garante mais segurança para denúncias de corrupção, pois as fontes sabem que os jornalistas estão protegidos dos esforços da justiça para divulgar informações confidenciais. Em agosto, o comitê judiciário da Câmara dos Representantes aprovou uma proposta de lei dos senadores republicanos Richard Lugar e Mike Pence.
No começo de outubro, o comitê judiciário do Senado aprovou uma proposta de lei bipartidária de proteção para fontes nos EUA. Para ser implantada, no entanto, ela precisa ainda ser aprovada por, pelo menos, o Senado inteiro, uma Assembléia geral e um comitê da Assembléia.
Judith Miller
Em 2005, a jornalista Judith Miller, então repórter do New York Times, passou três meses na cadeia por se recusar a identificar quem havia lhe revelado a identidade da ex-agente da CIA Valerie Plame. Nos EUA, o vazamento de informações confidenciais é considerado crime.
Transparência
Sob uma lei federal de 1995, lobistas devem revelar atividades que podem influenciar membros do executivo e do legislativo. Eles devem se registrar no Congresso com um prazo de 45 dias antes de serem contratados para fazer lobby. Informações da AP [4/10/07].