Wednesday, 18 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1318

Edição: 849

Margaret Sullivan

Se você lesse as duas frases isoladamente, poderia ficar surpreso de elas estarem no mesmo jornal. Uma delas sugeria uma organização jornalística inflexível, exigindo a última palavra quando é o caso de concordar com pedidos de sigilo por parte do governo. Foi publicada num artigo que questionava se o programa da CIA de ataques com […]

Wikipédia divulga lista dos termos mais procurados

Uma equipe de pesquisadores desenvolveu o Wikidata, o primeiro ranking aberto da Wikipédia. Segundo o “Gizmodo”, o Laboratório de Algoritmos Web da Universidade de Milão, criado em 2002, desenvolveu o “Open Wikipedia Ranking”. O ranking utiliza uma série de métricas — incluindo “centralidade harmônica” (um conceito matemático moderno), PageRank e page views — para medir a importância […]

Inversão de pauta

De coadjuvantes, as redes sociais adquirem, a cada dia, maior presença na cena midiática nacional. Pesquisas tão diversas quanto as realizadas pelo Ibope e pela Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores, exibem resultados semelhantes. A internet, na soma de portais, blogs e redes sociais já ultrapassa em muito o jornal como meio habitual para se informar.

O jornalismo e o comportamento ético do futuro

A ética jornalística não é mais um assunto restrito aos jornalistas ou aos veículos de comunicação. A participação cada vez mais ativa dos públicos nos processos de comunicação tornou-se um elemento decisivo para distinguir o que é ou não é aceitável, o que é ou não é correto, o que é ou não é respeitador da dignidade humana.

As dores da meia-verdade

"A Memória de Todos Nós" (Record), novo livro do jornalista Eric Nepomuceno, é uma obra oportuna no momento em que manifestantes, ainda em número pequeno, pedem a volta da ditadura militar e alguns historiadores amenizam a tragédia que foi o regime instaurado em 1964 no Brasil do ponto de vista dos direitos humanos.

Época de estado policial

Quem se interessa pelo que sai na imprensa hoje em dia acorda à espera de um novo vazamento da Polícia Federal. Ou do Ministério Público. Estará nas manchetes e, ao gosto do freguês, pautará telejornais.

Vigilância emocional

Nos anos 1960, o psicanalista Paul Ekman desenvolveu um trabalho revolucionário. Ele catalogou expressões faciais humanas, conectando-as a emoções como alegria, tristeza, raiva etc. O resultado foi publicado em 1978 e tornou-se um verdadeiro atlas das emoções humanas e das expressões faciais que fazemos de acordo com elas. Ekman certamente não imaginava os desdobramentos que […]

O papel resiste

A mídia impressa continua sendo a plataforma exclusiva para 56% dos leitores de jornais nos Estados Unidos, afirma a 12ª edição do State of The News Media 2015, estudo anual elaborado pelo Pew Research Center, que apresenta um retrato da mídia nos Estados Unidos. Houve, inclusive, aumento de um ponto porcentual no consumo exclusivo do […]

Os novos ‘inquisidores’ tomam conta da rede

Quando o Twitter começou a fazer sucesso na Espanha, começaram a acontecer raides em que os tropeços de um famoso congregavam uma multidão que se lançava sobre ele e, depois de desfrutar de um momento de massacre entre chacotas, insultos e hashtags, a manada se dissolvia tão fugazmente como tinha caído sobre a presa.

Condenar primeiro, julgar depois

No Brasil, nós, jornalistas, somos os culpados de sempre. Na opinião dos políticos, claro: Lula já disse que juntando todos os jornalistas de Veja e Época não chegam a 10% da ética dele (ambas as revistas, completa, “são um lixo e não valem nada” – embora Veja fosse ótima e válida quando estava a seu lado nas denúncias contra Fernando Collor).

Uma conversa com Rousseau

As rádios e TVs abertas são operadas no Brasil como concessão pública, o que significa que pertencem ao conjunto da sociedade brasileira. Os donos das emissoras recebem direito de exploração, não são proprietários do canal outorgado. Na prática, esses empresários agem como se fossem proprietários do canal.

Emissoras estaduais em crise agendada

Enquanto as diretorias das TVs públicas forem apenas cargos a serem preenchidos pelos governantes, atendendo seus compromissos de alianças de campanha, não há como escapar da fraude. É preciso tratar desse bem estratégico que, de fato, pertence à sociedade, como algo inerente à construção da cidadania.