O Google atualizou o algoritmo de seu sistema de buscas para priorizar os sites adaptados à leitura e visualização em dispositivos móveis. Por isso, toda vez que uma busca for efetuada através de celulares, as primeiras páginas exibidas serão aquelas formatadas para estes aparelhos. Por causa disso, sites com texto muito pequeno ou cujos links […]
Edição: 849
Se você lesse as duas frases isoladamente, poderia ficar surpreso de elas estarem no mesmo jornal. Uma delas sugeria uma organização jornalística inflexível, exigindo a última palavra quando é o caso de concordar com pedidos de sigilo por parte do governo. Foi publicada num artigo que questionava se o programa da CIA de ataques com […]
Uma equipe de pesquisadores desenvolveu o Wikidata, o primeiro ranking aberto da Wikipédia. Segundo o “Gizmodo”, o Laboratório de Algoritmos Web da Universidade de Milão, criado em 2002, desenvolveu o “Open Wikipedia Ranking”. O ranking utiliza uma série de métricas — incluindo “centralidade harmônica” (um conceito matemático moderno), PageRank e page views — para medir a importância […]
De coadjuvantes, as redes sociais adquirem, a cada dia, maior presença na cena midiática nacional. Pesquisas tão diversas quanto as realizadas pelo Ibope e pela Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores, exibem resultados semelhantes. A internet, na soma de portais, blogs e redes sociais já ultrapassa em muito o jornal como meio habitual para se informar.
A ética jornalística não é mais um assunto restrito aos jornalistas ou aos veículos de comunicação. A participação cada vez mais ativa dos públicos nos processos de comunicação tornou-se um elemento decisivo para distinguir o que é ou não é aceitável, o que é ou não é correto, o que é ou não é respeitador da dignidade humana.
"A Memória de Todos Nós" (Record), novo livro do jornalista Eric Nepomuceno, é uma obra oportuna no momento em que manifestantes, ainda em número pequeno, pedem a volta da ditadura militar e alguns historiadores amenizam a tragédia que foi o regime instaurado em 1964 no Brasil do ponto de vista dos direitos humanos.
Quem se interessa pelo que sai na imprensa hoje em dia acorda à espera de um novo vazamento da Polícia Federal. Ou do Ministério Público. Estará nas manchetes e, ao gosto do freguês, pautará telejornais.
No mundo de antes, no mundo anterior às mídias sociais, este “ranger de dentes” dos que são adeptos de uma solução conservadora para os problemas sociais e políticos não tinha espaço público para extravasar como o propiciado pelas mídias sociais.
Nos anos 1960, o psicanalista Paul Ekman desenvolveu um trabalho revolucionário. Ele catalogou expressões faciais humanas, conectando-as a emoções como alegria, tristeza, raiva etc. O resultado foi publicado em 1978 e tornou-se um verdadeiro atlas das emoções humanas e das expressões faciais que fazemos de acordo com elas. Ekman certamente não imaginava os desdobramentos que […]
A mídia impressa continua sendo a plataforma exclusiva para 56% dos leitores de jornais nos Estados Unidos, afirma a 12ª edição do State of The News Media 2015, estudo anual elaborado pelo Pew Research Center, que apresenta um retrato da mídia nos Estados Unidos. Houve, inclusive, aumento de um ponto porcentual no consumo exclusivo do […]
A tecnologia acessível na palma da mão permite o contato com ondas de compartilhamentos de informações, vídeos e imagens a todo o momento. Em outras palavras, são realidades expostas sem a mediação de jornalistas que definem, por meio de critérios subjetivos, o que é ou não relevante.
Quando o Twitter começou a fazer sucesso na Espanha, começaram a acontecer raides em que os tropeços de um famoso congregavam uma multidão que se lançava sobre ele e, depois de desfrutar de um momento de massacre entre chacotas, insultos e hashtags, a manada se dissolvia tão fugazmente como tinha caído sobre a presa.
No Brasil, nós, jornalistas, somos os culpados de sempre. Na opinião dos políticos, claro: Lula já disse que juntando todos os jornalistas de Veja e Época não chegam a 10% da ética dele (ambas as revistas, completa, “são um lixo e não valem nada” – embora Veja fosse ótima e válida quando estava a seu lado nas denúncias contra Fernando Collor).
Desde 1992, foram assassinados no Brasil 31 jornalistas e radialistas no exercício da profissão, segundo o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas, na sigla em inglês). A maioria desses assassinatos ocorreu fora dos grandes centros.
Maior sucesso da Record em muitos anos, a novela "Os Dez Mandamentos" ajuda a entender, ao menos em parte, os humores do público da TV aberta no Brasil.
Quando um jornalista de uma democracia liberal conversa com um escritor cubano como Leonardo Padura (Havana, 1955) pode correr o risco de pensar que está falando com uma espécie de sujeito exótico da História.
A decisão do PEN American Center de agraciar o jornal satírico francês “Charlie Hebdo” com o seu prêmio anual que reconhece a coragem na defesa da liberdade de expressão levou seis escritores a se retirarem como anfitriões da cerimônia de premiação.
Escritores e roteiristas de ficção científica necessitam desde já arquivar uma de suas distopias preferenciais. É que o ser humano geneticamente modificado, o transumano, enfim parece mesmo estar em curso.
As rádios e TVs abertas são operadas no Brasil como concessão pública, o que significa que pertencem ao conjunto da sociedade brasileira. Os donos das emissoras recebem direito de exploração, não são proprietários do canal outorgado. Na prática, esses empresários agem como se fossem proprietários do canal.
Enquanto as diretorias das TVs públicas forem apenas cargos a serem preenchidos pelos governantes, atendendo seus compromissos de alianças de campanha, não há como escapar da fraude. É preciso tratar desse bem estratégico que, de fato, pertence à sociedade, como algo inerente à construção da cidadania.