A cobertura jornalística destacando o dinheiro envolvido no evento, a caracterização dos lutadores (Mayweather, o ostentador, e Pacquiau, o homem de família e religioso) criaram os personagens e o contexto que ajudaram a instigar as pessoas a quererem saber o fim dessa história, semelhante aos filmes com mocinhos e malvados.
Edição: 849
Dos delírios psicóticos típicos da nossa era, talvez nenhum se iguale ao discurso publicitário. Nele o culto da mercadoria alucina, endoida, surta, desconectado de qualquer princípio de realidade.
As ditas grandes revistas brasileiras adoram uma capa do Lula. Vende e chama a atenção, mesmo quando o conteúdo não tem uma frase de veracidade, o que não é incomum a algumas destas publicações.
Em tempos de mercados globalizados, acertar entre o ministro Levy e os vendedores de "governabilidade" em quem será enfiado cada pedaço da continha doméstica é o de menos. Difícil será desprogramar a subversão conceitual que explica a nossa inesgotável tolerância ao abuso e mantém fora do horizonte qualquer possibilidade de "ajuste internacional", o único capaz de matar a miséria.
Nascido em São Carlos, no interior paulista, o humorista Ronald Golias tem sua vida contada em obra que será lançada em sua cidade de origem e na capital paulistana na próxima semana, quando ele completaria 86 anos, no dia 4. Ronald Golias, o Gigante do Humor, de Luís Carlos Barbano, traz depoimentos de amigos, familiares […]
Maior jornal de economia e negócios do país, o “Valor Econômico” completa, neste sábado (2), 15 anos de circulação. Uma parceria entre o Grupo Folha e o Grupo Globo, o “Valor” passa a investir em produtos cada vez mais específicos e segmentados de seu conteúdo, produzido por mais de 200 jornalistas. Segundo a diretora de […]
A cada ano letivo, temos greves nas escolas públicas de boa parte do Brasil. A luta envolve a questão do baixo salário, o sucateamento das escolas, a falta de material pedagógico adequado, a superlotação das salas de aula, o problema dos temporários, o desinvestimento na educação pública.
Como ratificação ao argumento revolucionário de Gramsci, que apresentei em artigo anterior neste Observatório da Imprensa, relacionando o gigantismo da internet e atual crise dos jornais no mundo ao movimento político-ideológico rumo ao socialismo global e à governança midiática, ganham força agora as ideias de um dos marxistas mais influentes da atualidade, reconhecido internacionalmente por […]
As provas de impressão, da editora Sudamericana, somam 181 folhas duplas, numeradas à mão, com anotações do autor feitas com caneta esferográfica ou caneta marca-texto. Um olhar sobre essas anotações revela as minúcias artísticas do trabalho de García Márquez.
O ano em que a maior emissora do país completa cinquenta anos de existência traz uma excelente oportunidade para refletirmos sobre a televisão. Não há como fazer uma análise holística de nossa sociedade sem levar em consideração o fenômeno televisivo.
O acesso à internet continuou a crescer no Brasil, mas em ritmo menor do que na década passada. Além disso,o alcance da tecnologia só avançou devido ao uso de celulares, tablets e televisores, já que o acesso por computadores teve até pequena queda diante de limitações de infraestrutura e de renda das famílias para adquirir o bem.
Para o “New York Times”, o digital é o futuro. Mas seu diretor executivo, Mark Thompson, afirma que “não vai desistir do impresso”. Após divulgar os resultados do “NYT” no primeiro trimestre, Thompson afirmou em entrevista à agência de notícias Reuters que o jornal vai se dedicar a “ilhas de crescimento” na sua versão impressa. […]
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou a família do empresário e apresentador Silvio Santos a driblar a lei que proíbe uma emissora de possuir uma TV por assinatura. A decisão abre uma brecha para a repetição da mesma prática em casos futuros. Lei de 2011 determinou que proprietários de empresas de radiodifusão e de […]
Desde o século 16, o tráfico de escravos era uma prática sistemática no Brasil. Esta questão foi tratada de forma vanguardista no jornal O Noticiador (1832-1836), denunciando a presença do tráfico que estava proibida, desde o ano de 1831, devido à pressão diplomática da Inglaterra.
Pressupõe-se que um dos resultados (ou instrumento) do processo civilizatório seria a capacidade de dialogar – fechada essa porta, haveria o recurso dos protestos (civilizadamente pacíficos?) e a necessidade da intermediação de agentes capazes e constituídos para tanto, quaisquer que sejam as demandas.
Estamos todos infelizes e acuados na selva das cidades, onde perambulam meninos maltrapilhos e ameaçadores. Não é difícil concluir que, se todos pudéssemos cair fora, só restariam nas cidades os prédios inabitados e os ansiados paraísos se transformariam num novo inferno.
Eles não são maioria, mas estão por aí e podem ser identificados. Estão personificados naquele chefe para quem nada está à altura nunca. Ou naquele namorado que mina a sua autoestima sempre dizendo o quanto você é inadequada. Os psicopatas do cotidiano são tema de uma palestra na quinta-feira [30/5] no Espaço Clif e também […]
Temos acompanhado nos últimos meses uma série de manifestações políticas no Brasil. De um lado, o governo tentando mostrar em animadas passeatas a sua popularidade; do outro, a direita tentando ainda conquistar o poder em movimentos que, a cada dia, claramente estão mais esvaziados. No meio disso, palavras de ordem como impeachment, intervenção, corrupção e […]
O homem é um animal que escreve cartas. Lewis Carroll, autor da frase, poderia ter dito que o homem é o único animal que escreve cartas, pois nenhum outro bicho disso é capaz.