Com uma memória prodigiosa e a habilidade em cruzar variadas informações, o jornalista Carlos Castello Branco acompanhou a política nacional e suas principais mudanças.
Edição: 855
Desde outubro de 2011, a Globo informa que as suas novelas, séries e humorísticos são "obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade".
Hoje discute-se muito a validade de propostas como Internet.org. Seria uma boa ideia trazer à rede os que têm equipamento móvel mas não podem pagar pacotes de dados?
Diante da sociedade midiatizada na qual todos estamos inseridos tornaram-se importantes os estudos sobre a relação entre Comunicação e Educação.
Os que acompanham ainda que superficialmente a política brasileira sabem que a presidente Dilma reelegeu-se com uma plataforma bem diversa da ora praticada em seu segundo mandato. O aprofundamento das mudanças não veio e o que se vê é um governo que capitulou em quase todas as frentes no intuito de manter a governabilidade. Nesse […]
O pensamento do nosso tempo sofre constantes ameaças e convive diretamente com inimigos íntimos. Para o biólogo e poeta moçambicano Mia Couto, a “amputação da diversidade dos seres” é uma das maiores agressões possíveis neste cenário.
A pergunta no título deste artigo tem duas respostas, uma curta e a outra longa. A curta é que, obviamente, não há discurso ou relato que não seja moral e político. A longa é menos óbvia e muitíssimo mais interessante.
De acordo com a clássica Teoria Hipodérmica, primeiro modelo de estudo no campo da comunicação de massa, uma mensagem lançada pela mídia é imediatamente aceita e espalhada entre todos os receptores, em igual proporção.
Comparar vossa majestade a Pelé baseado em números é divertido, mas não leva a conclusões objetivas.
Será que a mudança da forma impressa para a digital realmente afeta nossa capacidade de sentir empatia pelos personagens das reportagens? Quais seriam os efeitos disso no jornalismo?
Uma sensação de déjà-vu aliada ao retrato um tanto démodé do universo da moda e seus derivados --sexo e drogas-- dominou a primeira semana de "Verdades Secretas".
Todos os índices do mercado editorial encolheram com exceção da modalidade digital. A venda de livros, por exemplo, despencou acima dos 5%. O número de leitores também diminuiu, de acordo com o censo da Fipe.
Felipe González, advogado e ex-primeiro-ministro da Espanha (1982-1996), desembarcou na Venezuela para conseguir a liberdade de Antonio Ledezma e Leopoldo López, dois políticos acusados de conspiração e incitação ao golpe contra o governo Nicolás Maduro. Mas logo foi embora.
Talvez o futuro dos jornais, neste século 21, esteja nos jornais do passado, do século 19; antes da modernidade, os jornais tinham em suas redações escritores, intelectuais, romancistas, cronistas, contistas, ensaístas e... jornalistas.
Uma das características marcantes dos improvisos de Dilma Rousseff tem sido a instabilidade semântica. Em suas frases espontâneas, os sentidos das palavras oscilam de um lado para outro, sem se fixar num fio lógico mais definido.
A grande imprensa e o jornalismo premiado da televisão, como o Jornal Nacional, pouco ou quase nada comentaram o fato de que, há poucos dias, a Reforma Política manteve o voto obrigatório. Há um esquecimento das implicações internacionais dessa matéria que é bem conhecido, malgrado a ampla divulgação do notável artigo de El País Internacional, […]
'Profissão Repórter' retornou à grade da Rede Globo e permanece como um grande acerto na programação jornalística da emissora.
Biógrafos comemoram justamente, intelectuais celebram, juristas se dão as mãos e editores se lançam na disputa para trazer à luz biografias que andavam esquecidas nas gavetas.
O que o Supremo aboliu, em decisão histórica e antiobscurantista, foi a censura prévia, a necessidade de o autor ter que pedir, a priori, a autorização do biografado (ou de seus familiares) para escrever um livro.
Jô fez muito bem de tentar entrevistar a presidente Dilma, sempre esquiva, ruim de respostas, avessa a jornalistas. Mas não deu sorte.