Fim de férias! Aproveitei a folga para dar uma boa calibrada nas mechas. E falando em cabelos, não é que saí jornalista e voltei cabeleireira? Vou aproveitar a deixa para informar que de agora em adiante só me preocuparei com notícias bem cabeludas. Sinceramente não sabia que minha limitação em aparar os pêlos do nariz me credenciava à profissão de cabeleireira, mas se Luis Nassif, o todo poderoso salve-salve jornalista da revista chapa branca do PT disse, então deve ser verdade. Afinal, a revista chapa branca do PT é a dona absoluta da verdade e quem pensa o contrário, como aqueles reles jornalistas da Veja (devem ter curso de pedicure e manicure também) é subversivo e do submundo do crime. Engula sempre a verdade dos petistas, caso contrário arque com as conseqüências! [ver ‘O caso Ivo Cassol‘]
É claro que Nassif só republicou informações que lhe foram repassadas. A criatura nunca colocou os pés em Rondônia, não conhece o procurador da República Reginaldo Pereira da Trindade e, com certeza, nunca deve ter lido uma única linha escrita no Rondoniagora. Mesmo assim, se acha conhecedor dos fatos que acontecem a quase 3 mil quilômetros de São Paulo. Esse é o cara! Fala do garimpo de Roosevelt com a propriedade de quem já morou lá pelas bandas de Espigão do Oeste. Defende tão veementemente uns e ataca tão severamente outros como se tivesse pesquisado a fundo e convivido com a realidade de cada um. Sem dúvida, é o cara! Ah, quando eu envelhecer quero ser assim como o Luis Nassif.
Vida melhor
Voltando a assuntos de salão… nunca fui cabeleireira, mas, e se tivesse sido? Qual o desmerecimento nisso? Será que meu ídolo Luis Nassif é tão preconceituoso assim a ponto de se julgar superior àqueles que lhe tosam os pêlos todo mês? Ou será que está revoltado com algum cabeleireiro que não conseguiu combater a calvície? Vai saber o porquê de tanta raiva dessa profissão. Nassif escreveu que sou jornalista-cabeleireira com tanto ódio que no decorrer da leitura do texto é quase possível sentir cheiro de cabelo queimado.
Vamos parar com esse preconceito com os cabeleireiros. Eles podem fazer muita gente feliz. Se eu realmente fosse um desses profissionais melhoraria sem dúvida a vida de muita gente, por exemplo: faria uns 5 step´s e umas progressivas na senadora Fátima Cleide (PT) para ver se conseguia o milagre de deixá-la menos parecida com o Chico César.
******
Jornalista, trabalha para o jornal online Rondoniagora (Rondônia) e All TV (São Paulo)