O Jornal do Brasil tem desrespeitado acintosamente a legislação trabalhista vigente no país. Recentemente, vários jornalistas foram demitidos, eu inclusive, sob a justificativa de que a empresa passa por uma reestruturação. Até aí, tudo bem, faz parte do jogo. Fui chamado à sala do departamento de administração de pessoal para assinar o termo de recisão no dia 10 de dezembro. (O jornal garantiu que não era necessária a presença de um representante do sindicato ou do Ministério do Trabalho.)
Depois de ter assinado, a funcionária responsável pediu a minha compreensão e disse que o valor seria depositado em minha conta corrente dentro de, no máximo, dois dias. Passados quase 20 dias, ainda não recebi um centavo do que o jornal me deve. Pior: os 40% de multa sobre o FGTS não foram depositados. Ou seja, sequer posso sacar o FGTS e dar entrada no pedido de seguro-desemprego.
Os responsáveis
Eu telefono para o jornal e ninguém sabe de nada, nenhum diretor aparece para dar uma satisfação. Outros colegas encontram-se na mesma situação. Trata-se de uma total falta de respeito com os profissionais que até bem pouco tempo trabalhavam na empresa.
Até onde fui informado, o nome disso é ‘crime contra a organização do trabalho’. E se é um crime, os responsáveis precisam ser identificados. São eles: Nelson Tanure (presidente), José Pompilho (diretor financeiro), André Santos (diretor de RH) e Adriana Colpas (gerente de RH).
Sindicato dos Jornalistas, Ministério do Trabalho, Ministério Público, OAB, ABI… nós precisamos de ajuda!
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Jornalista, Rio de Janeiro, RJ